terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A “sondagem”.

Caros(as) colegas,
Fiquei muito surpreendido com a questão da “sondagem”. Estou habituado a acompanhar as sondagens que aparecem na comunicação social e esta parece-me muito esquisita. É usual identificar-se quem encomenda a sondagem. No e-mail que recebi falta esse dado importante. Depois, numa sondagem escolhe-se uma amostra dos eleitores que são interrogados e de seguida extrapola-se para o total. Neste caso, será que enviaram o e-mail a todos os eleitores? Se isso aconteceu resolveram antecipar as eleições e fazê-las através de e-mail assinado. Tudo isto parece-me muito mal e para bem da Universidade do Minho tem que ser esclarecido e desmascarado pela Comissão Eleitoral. Está em causa a democraticidade do acto eleitoral.
Um abraço,

J. Barroso Aguiar

1 comentário:

  1. Caso seja considerado oportuno, agradeço a publicação da seguinte explicação enviada por e-mail ao Presidente da Comissão Eleitoral.
    ----- Original Message -----
    From: "Professor da UM"
    To: rarmada@eeg.uminho.pt
    Cc: bandeira@ics.uminho.pt; coliveira@direito.uminho.pt; luismcg@direito.uminho.pt
    Sent: Wednesday, February 25, 2009 6:27 AM
    Subject: Acto eleitoral - mensagem mal interpretada
    > Ex.mo Sr. Presidente da Comissão Eleitoral,
    > Prezado Professor Doutor Rocha Armada
    >
    > Venho pelo presente informar a Comissão Eleitoral do porquê de terem sido
    > enviados anonimamente dois e-mails aos colegas Professores e
    > Investigadores da Universidade do Minho.
    > Em primeiro lugar, considero vital que a eleição do próximo dia 02 tenha
    > um nível de participação elevado. Situação que favorecerá decididamente o
    > modelo de governo da UM.
    > Em segundo, e uma vez que nenhuma das Listas (A, B e C), nem nenhum dos
    > actuais órgãos de governo da UM, promoveram explicitamente esse objectivo,
    > optei por tomar a iniciativa de o fazer.
    > Em terceiro lugar, de forma a ultrapassar o provável nível passivo que a
    > mensagem de incentivo à participação viesse a suscitar por parte dos
    > colegas Professores e Investigadores (inegavelmente absorvidos pelas
    > tarefas do dia-a-dia) considerei oportuno enviar uma primeira mensagem
    > "provocatória", mas sem qualquer objectivo de alterar o normal curso da
    > campanha eleitoral. Nos moldes em que a mensagem foi enviada nunca seria
    > possível obter uma resposta por parte dos Professores e Investigadores da
    > UM que permitisse objectivamente adquirir um sentido de voto.
    > Assim, enviei uma primeira mensagem que teve como objectivo chamar a
    > atenção de todos os colegas pelo absurdo da mesma e pela forma como era
    > proposta (pelo modelo adoptado era impossível fazer uma sondagem). Mas,
    > dessa forma, pretendia-se que a segunda mensagem tivesse uma leitura
    > atenta e, assim, alcançar definitivamente o objectivo pretendido.
    >
    > Acredito que a primeira mensagem possa ter ultrapassado a extensão
    > pretendida e desse modo quero-me penitenciar por qualquer transtorno
    > causado a todos e em particular aos estimados colegas mandatários das
    > Listas, a quem envio também esta mensagem.
    >
    > Saudações académicas
    >
    > PS. Peço desculpa de continuar a manter uma posição de anonimato, que
    > espero não seja mal entendida. Contudo, terei todo o gosto de contactar
    > pessoalmente o Ex.mo Sr. Professor Doutor Rocha Armada de forma a me
    > identificar.

    ResponderEliminar