quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Praxe na Universidade do Minho - em nome do direito à indignação"

Com a solicitação de que fosse feito o "eco institucional que se exige", chegou-nos entretanto o texto que passamos a reproduzir:

«PRAXE... OU IMPUNIDADE?
Na semana passada, terminaram as matrículas dos alunos colocados na primeira fase de candidatura ao ensino superior. A minha filha ingressou na Universidade do Minho/Braga e, se Deus quiser e se alguns aprendizes de energúmenos, candidatos a doutores, não lhe tolherem o passo, terminará o seu currículo académico tradicional daqui por cinco anos.
Não vou gastar a vossa paciência com testemunhos de ex-alunos da Universidade de Minho que atestam a violência psicológica exercida por alguns autodesignados “doutores”, “engenheiros” e “arquitetos” que, em casos extremos, ocorridos nos anos letivos mais recentes, levaram a abandono de curso, ao medo de entrar nas instalações da U.M. e à candidatura a outras instituições do ensino superior.
No dia da matrícula, ao que supomos com conhecimento prévio da Reitoria, foi entregue a cada aluno, um conjunto de “informações úteis”, uma mochila publicitária de uma operadora de telecomunicações e um chorrilho de acicates de uma discoteca da cidade. Sendo certo que as ditas “informações úteis” esclarecem e alertam os novos alunos para o contexto universitário, não é menos verdade que o enfoque do material publicitário imposto aos “caloiros” está objetivamente direcionado para atividades que nada têm a ver com aquilo que deveria esperar os alunos: o acolhimento, a integração, o incentivo ao estudo e a uma vida académica equilibrada, condizente com o esforço económico a que os pais se obrigam, muitas vezes em situações de franca dificuldade. Em abono da verdade, diga-se que o ensino superior não é gratuito e, como tal, cumpre à Reitoria zelar para que esse mesmo ensino não seja seriamente condicionado, pelo menos dentro dos muros da universidade, mormente no que diz respeito à salvaguarda do direito à frequência das aulas pelos novos universitários.
Ainda as aulas não começaram e já se fez sentir, dentro do campus universitário, o rufar dos tambores para amedrontar e achincalhar, os ditos “caloiros” que, posteriormente, serão tratados por “novilhos”: a mais baixa coação psicológica, a utilização do calão mais ordinário que os “doutores” obrigam os novatos a berrar até à exaustão e outras habilidades impostas fazem prever, para o ano letivo em curso, a continuação da impunidade com que umas dúzias de parvalhões se vêm insolentemente pavoneando. Meramente a título de exemplo, lembramos a semana esquizofrénica em que uma grande parte da cidade não consegue dormir, porque um bando de marginais decide que é o momento de aplicar aos bracarenses uma injeção da mais rasca poluição sonora, até às tantas da madrugada, sem que as autoridades policiais e autárquicas pareçam preocupadas em lhes arrepiar o caminho, protegendo os mais elementares direitos da comunidade bracarense.
Mas deixemos estas questões para próxima reflexão e voltemos à semana que agora termina, citando alguns dados e algumas regras impostas aos novos alunos:
1. Segundo o designado “Código da Praxe”, da Academia Minhota 2011/2012, “praxar” identifica-se com “punir” (Capítulo II, Parte 1, Pág. 11, linha 16);
2. “… um faltoso à praxe deverá ser punido pela sua falta por todos os seus superiores…” (idem, linhas 30-31);
3. “Esta Trupe poderá ainda escolher andar de cara tapada ou não, sendo que, para tapar a cara, apenas poderá ser usado um capuz de tecido preto…” (idem, Parte 5, página 15, linhas 7-8);
4. “Esta Trupe tem esta designação [Trupe Contínua] uma vez que lhe será dada uma autorização especial para se poder formar durante um ano letivo…” (idem, Página 15, Parte 6, linhas 1-3);
5. “Em espaços fechados que constituam lugares de festa e folia (bares e discotecas), e no espaço horário compreendido entre a meia-noite e as seis horas da matina, poder-se-á mesmo tirar o casaco e pousá-lo em cabides…” (idem, Capítulo III, Parte 1, Página 17, linhas 17-19);
6. “Extremamente grave será qualquer tentativa de ludibriar a Praxe, devendo o mentiroso ser severamente punido (…) pagando cedo ou tarde pela sua falta” (idem, Parte II, Página 18, linhas 14-17);
7. “… recomenda-se, no entanto, que o energúmeno [o caloiro] seja o mais duramente punido. Caso se verifique que a besta permanece ainda em tão refece posição, deverá ser repetidamente punido até que deixe de o ser” (idem, Parte 5, Página 20, linhas 1-6);
8. O caloiro é uma “malaburra”, educado por um “padrinho” (idem, Capítulo IV, Página 21, linha 16);
9. “Um padrinho assiste babado ao crescimento do afilhado, a quem explora como pode…” (idem, linhas 18-19);
10. “Há o Padrinho de duelo que é aquele fulano grávido de sadismo, que se diverte a arbitrar uma disputa entre duas malaburras, cabendo-lhe testemunhar os olhos à belenenses com que o seu afilhado é brindado” (idem, linhas 28-31);
11. “… terá, como justiça, de providenciar e beber meia garrafa de Rhum…” (idem, Capítulo VIII, Parte 2, linha 8);
12. “Se, porventura, o caloiro não cumprir por livre vontade as justiças que foram aqui citadas, terá sua pena acrescida de um castigo suplementar, que será ditado pelo Praxante. Se necessário, o caloiro será obrigado a cumprir as justiças que lhe foram impostas através de qualquer meio à escolha do Praxante” (idem, Página 36, linhas 3-6);
13. No horário fornecido aos novos alunos, com ampla publicidade da discoteca referida acima, pode ler-se: “ … marcar turnos práticos para quinta-feira de manhã pode ser prejudicial à saúde”;
14. A mochila contém também um pendente, publicidade da mesma discoteca, para colocar do puxador da porta do quarto dos novos alunos, onde se lê (em Inglês): “Não perturbar! Eu ontem fui lá ter!” [à discoteca, claro, E, por isso, os “doutores” só os deixam ir dormir às seis ou sete da manhã, em cima do horário letivo];
15. O “Passaporte do Caloiro” também é publicidade da mesma discoteca. Contém a “informação da besta” [novo aluno] e um “Programa de Acolhimento” que aponta para atividades como, por exemplo, “caloiro de molho” (nas piscinas da Rodovia). Depois de algumas informações, onde os alunos tomam conhecimento das palermices a estão obrigados, sob pena de castigos efetivos/praxes, concluiu-se que “o caloiro deve fazer-se acompanhar, sempre e em qualquer altura, pelo presente passaporte, para que os mui nobres doutores, engenheiros e arquitetos efetuem a identificação dos ANIMALUS ANORMALIS”.

Na qualidade de contribuinte que faz contas à vida para pagar os impostos que ajudam a suportar os gastos destes intitulados “doutores” e na qualidade de pai, pergunto ao Senhor Reitor da Universidade do Minho, ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga e aos Senhores Comandantes das Forças de Segurança da cidade de Braga:
a) Continuarão V. Exc.ªs a não apresentar medidas que impeçam os atropelos acima referidos, mesmo dentro do campus universitário?
b) Continuarão V. Exc.ªs a autorizar a distribuição pública do documento acima referido e a implementação das práticas nele elencadas, atentatórias da mais elementar dignidade?
c) Continuarão V. Exc.ªs a autorizar a abertura do estabelecimento de diversão noturna em referência, nas horas, nos termos e nos procedimentos em que é sugerido nos textos publicitários apresentados?
d) Continuarão V. Exc.ªs a autorizar que jovens alunos sejam retidos em lugares mais ou menos conhecidos, de dia ou de noite, com prejuízos incalculáveis para o estudo e para o seu futuro profissional?
e) Continuarão V. Exc.ªs em silêncio, quando toda a gente sabe que os jovens alunos são submetidos a momentos de tensão e coação psicológica e física que só não confessam publicamente por medo de represálias?
f) Continuarão V. Exc.ªs a fechar os olhos, por exemplo, às placas com que obrigam os “caloiros“ a trazer ao pescoço com a inscrição “Besta”?
g) Continuarão V. Exc.ªas a deixar que, dentro do campus universitário, haja quem obriga os mais novos a mastigar a erva do chão?
h) Que fazia um carro de reboque da PSP, junto à rotunda da UM, na tarde da passada segunda-feira? Metia na ordem os pais que ficam com o coração nas mãos, ao verem os filhos entrar naquilo que devia ser, desde o início do ano letivo, uma Academia? E que tal se fossem vigiar a discoteca a que já fizemos referência ou se dissuadissem os abusos a que estão a ser submetidos os novos alunos?
Sintetizo com duas perguntas e um único alerta:
Pergunta 1: Está a Reitoria em condições de garantir aos pais que os seus filhos não são impedidos de frequentar as aulas, após o seu início oficial, devido à ação coerciva, intimidatória e meliante de um grupo de fanfarrões, que envergonham a tradição da capa negra dos estudantes?
Pergunta 2: E se, um dia destes, um grupo de pais, mais ou menos anónimos, de dispuser a praxar os praxantes?
Alerta único: o silêncio dos “caloiros” (e até a sua aparente aceitação da “praxe”, nos termos em que ela é executada) não é mais do que uma estratégia para se defenderem de ostracismos, represálias e exclusão.

Manuel Maria Araújo Gonçalves
(em nome do direito à indignação)»
*

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

"É certo que a casa é grande, mas que isto pode ser simplificado, provavelmente pode"

O processo de ensino-aprendizagem e o complexo pedagógico

(título de mensagem, datada de 27 de Setembro de 2011, disponível em Empreender)

"O que se vê todos os dias no Campus de Gualtar"


(título de mensagem, datada de Terça-feira, 27 de Setembro de 2011, disponível em O melhor para a universidade)

Comentário: para evitar mal-entendidos, lembre-se que, no que toca a praxes na UMinho, "Isso não existe!" (António Cunha dixit, em reunião realizada em vésperas de início do ano lectivo com presidentes de conselhos pedagógicos e directores de curso)

"Posição assumida pelos membros externos sobre Planeamento Estratégico": mais um comentário (breve)

Um dos assuntos constantes do documento que parece positivo, atendendo aos tempos muito difíceis que vivemos, é o que se prende com o alargamento institucional, ou seja, o casamento equacionado entre a Universidade do Minho e as instituições de ensino superior mencionadas no mesmo.
Por contraponto, uma das dimensões mais caricatas prende-se com os critérios pouco claros vislumbrados para decidir sobre o futuro encerramento de cursos. Porque é defendida a Filosofia e a Física, por exemplo? Porque ficarão de fora estes e outros cursos se se atender ao critério da empregabilidade dos nossos alunos?

NDNR

terça-feira, 27 de setembro de 2011

"Nota Informativa do Conselho Geral - Reunião de 26 de setembro de 2011"

«Reuniu a 26 de setembro de 2011, pelas 09h30, no Largo do Paço, o Conselho Geral da Universidade do Minho.

Da Ordem de Trabalhos da reunião faziam parte:
- Assuntos de iniciativa do Conselho Geral;
- Assuntos de iniciativa do Reitor.

Em relação aos assuntos de iniciativa do Conselho Geral, o presidente prestou, inicialmente, diversas informações aos membros do Órgão.

De seguida, procedeu-se à aprovação da Ata nº 5, relativa à Reunião Ordinária de 26 de setembro de 2011, que foi aprovada por unanimidade dos membros presentes na respetiva sessão.

Foi ainda apreciado e debatido o documento sobre “Planeamento Estratégico – Uma Ideia para a Universidade do Minho”, de iniciativa dos membros externos do Conselho Geral da UMinho.

Em relação aos assuntos de iniciativa do Reitor, foram disponibilizadas diversas informações, nomeadamente sobre o enquadramento do ensino superior em Portugal; sobre o Concurso Nacional de Ingresso no Ensino Superior 2011/12; e sobre o arranque do ano letivo.

O Reitor informou o Conselho do seu propósito de constituir, na Universidade do Minho, uma Comissão de Ética, adiantando, para apreciação, o conjunto das suas normas orientadoras.

Deu ainda conta ao Conselho do projeto para intervenção no Complexo Largo do Paço.

O Presidente do Conselho Geral,
Luís Braga da Cruz
_________________________________________
Gabinete de Comunicação, Informação e Imagem
Universidade do Minho»

(reprodução de mensagem entretanto distribuída universalmente na rede electrónica da UMinho, originária da entidade identificada)

Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga: actualização

Data: Entrada: 03-10-2007; Distribuição: 26-09-2011
Processo: 1154/07.0BEBRG
Espécie: Acção administrativa especial de pretensão conexa com actos administrativos
Autor: […]
Réu: Universidade do Minho
---
Data: Entrada: 26-09-2011; Distribuição: 26-09-2011
Processo: 1154/07.0BEBRG-A
Espécie: Execuções [DEL.825/05]
Autor: […]
Réu: Universidade do Minho
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

À margem do CG: algumas notas soltas (57)

Era para ser uma reunião sem história, a de hoje, 26 de Setembro de 2011, do Conselho Geral. Era e não foi, afortunadamente, pela discussão que se gerou em torno de um dos assuntos da ordem de trabalhos.
Como um dos pontos mais destacados da agenda tinha “A apreciação da posição assumida pelos membros externos sobre o Planeamento Estratégico”, materializado na forma de um documento que não lhes havia sido pedido (aos membros externos que integram o CG) que produzissem. Documento esse, diga-se, que encerra muitas ideias interessantes e alguns, talvez demasiados, mal-entendidos.
O primeiro desses mal-entendidos resulta de não se terem apercebido, ainda, que as fundações são cepa que já deu uvas: era o tempo da desorçamentação da despesa pública. Como outros tempos históricos, este revelou-se efémero.
Um segundo mal-entendido exprime-se na confusão que por vezes se faz entre modas (modismos), isto é, o que está a dar ou que se pensa que está a dar no momento, e futuro, quer dizer, oportunidade estratégica. Há/havia outros, no entanto.
Da agenda da reunião constava, igualmente, a informação ao Conselho da criação pelo reitor de uma Comissão de Ética, o que se saúda, podendo fazer-se o reparo, tão só, de aparecer em ocasião tardia. Antes, entendeu propor-se muita coisa de pertinência muito mais questionável. A ver vamos se a dita comissão e os seus membros revelam estar à altura da missão que lhes foi cometida.
Envolto em nevoeiro, neste tempo de pouco dinheiro e de poucas ideias inovadoras, da agenda da reunião, constava um outro assunto que chamava a atenção, designado “Projecto Complexo Largo do Paço”. O nevoeiro que estava levantado mostrou-se tão persistente quanto aquele que nos há-de devolver El Rei D. Sebastião.
Posto tudo o que se disse na reunião, no momento de produzir este apontamento (a minha 1ª nota informativa da reunião), à semelhança do que um outro membro do CG (ALL) confessou a dado instante do decorrer da reunião, encontrei-me na posição de dar expressão mais “das minhas angústias que das minhas convicções”.

J. Cadima Ribeiro

domingo, 25 de setembro de 2011

Horários e salas

Penso que se deve dar eco da irresponsabilidade que está a ocorrer na UMinho em relação aos horários e ao facto de haver várias situações em que os docentes chegam à sala que lhe estava destinada para leccionar e encontram aí outro colega que chegou mais cedo e com igual sala atribuída. É que corremos o risco de andarmos permamentemente preocupados com uma questão que antes quase não nos preocupava (horários e salas), já que se vislumbram os mesmos problemas daqui a pouco tempo por causa dos horários e salas do segundo semestre lectivo... Estou na U.M. há cerca de 2 décadas e nunca assisti a nada parecido. Quando tive cargos de gestão, resolvia no seio do meu departamento todos os pequenos problemas que surgiam com os horários e ninguém tinha que interromper férias para pensar em coisas menores.

NDNR (PCR)

"É de todo o interesse e inevitável desencadear um processo desta natureza"

«Sobre o assunto o Professor Cadima Ribeiro felicitou o Reitor e referiu ter ficado positivamente surpreendido. Sublinhou que, independentemente da forma como tinham sido confrontados com o documento, considera que é de todo o interesse e inevitável desencadear um processo desta natureza. Em relação à componente de operacionalização, entendeu que devem ser criados espaços que permitam uma ampla discussão, quer em sede de Comissão, alargando a sua área de trabalho, quer envolvendo as UOEI, de modo a dotar o plenário do CG de informação que lhe permita maior percepção daquilo que deve ser feito e poder deliberar nesse sentido.»

(excerto da Proposta de Ata Nº 05/2011, de Reunião do Conselho Geral da Universidade do Minho, realizada aos dezoito dias do mês de Julho de dois mil e onze)

sábado, 24 de setembro de 2011

"Haverá um padrão de inconformidades que possam ter por base a relação de hierarquia (...) ou outro?

"Usando da palavra o Professor Cadima Ribeiro agradeceu a presença do Professor Paisana e também a informação contida no Relatório que, do seu ponto de vista, era esperada com grande expectativa. Evidenciou os aspectos que lhe pareciam relevantes, designadamente a referência dada ao Provedor da Instituição; o tempo médio na resolução dos problemas era diminuto o que, por si só, constitui um aspecto muito positivo. Questionou se haverá um padrão de inconformidades que possam ter por base a relação de hierarquia (docente/aluno) ou outro."

(excerto da Proposta de Ata Nº 05/2011, de Reunião do Conselho Geral da Universidade do Minho, realizada aos dezoito dias do mês de Julho de dois mil e onze)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Notícias da EEG: "Candidatura a Presidente da EEG - Anuncio"

«Caros Colegas,
A Escola de Economia e Gestão, fruto do trabalho e empenhamento de todos os seus membros e dos que no passado assumiram a sua direcção, está posicionada num lugar estratégico e de relevo na academia. Temos hoje um capital humano e de conhecimento importante, uma oferta formativa e um nível de investigação que nos orgulha. A todos se deve o sucesso e o êxito desta Escola mas, simultaneamente, a responsabilidade de continuarmos no sentido de aumentar a visibilidade dos nossos projectos e da investigação que realizamos nas áreas de saber de cada departamento.
A eleição do próximo Presidente da Escola de Economia e Gestão, cuja responsabilidade é do Conselho de Escola, será um momento de grande importância para o futuro da EEG. Nele se decidirá quem vai governar a Escola nos próximos três anos e, consequentemente, o caminho que ela vai seguir.
Neste percurso entendi que devo ter uma participação mais activa no rumo que a Escola seguirá pelo que decidi candidatar-me ao cargo de Presidente da EEG. Esta é uma candidatura pela afirmação da EEG, que procurará contribuir, com a colaboração de todos, para a edificação sólida da nossa Escola, colocando-a em posição destacada ao nível da investigação e ensino não só a nível nacional mas também internacional. A equipa que me acompanhará é constituída pelos colegas Joaquim Filipe Araújo, Lúcia Lima Rodrigues e Manuel Herédia Cabral , cujo trabalho e dedicação são conhecidos de todos.
Oportunamente apresentarei as linhas de orientação do programa da candidatura que irei submeter ao Conselho de Escola.
Saudações Académicas
Minoo Farhangmehr
(Professora Catedrática)»

[reprodução de mensagem que nos caiu ontem a meio da tarde na caixa de correio electrónico, com origem na colega identificada)

"Racionalização da rede do Ensino Superior"

«O Professor Cadima Ribeiro referiu que gostaria de obter esclarecimentos sobre a racionalização da rede do Ensino Superior, manifestando a sua preocupação pela falta de informação em relação ao assunto que lhe parece da maior importância. Em relação aos resultados apurados no relatório de desemprego dos diplomados da Universidade, considera que são vários os factores que contribuem para as elevadas taxas apresentadas, razão pela qual entende que deve ser prestada maior atenção à dimensão do problema não abdicando, no entanto, da qualidade em detrimento da quantidade.»

(excerto da Proposta de Ata Nº 05/2011, de Reunião do Conselho Geral da Universidade do Minho, realizada aos dezoito dias do mês de Julho de dois mil e onze)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"Elaboração dos horários por intermédio de aplicação informática"

«Registaram-se diversas intervenções, pronunciando-se em particular sobre a questão da elaboração dos horários por intermédio de aplicação informática, recomendando que fosse dada especial atenção a esta situação, uma vez que “um sistema” nem sempre significa um “valor acrescentado”

(excerto da Proposta de Ata Nº 05/2011, de Reunião do Conselho Geral da Universidade do Minho, realizada aos dezoito dias do mês de Julho de dois mil e onze)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

REUNIÃO Nº 006/2011 DO CONSELHO GERAL: Convocatória

«DATA: 26 de Setembro de 2011
HORAS: 9:30
LOCAL: Salão Nobre da Reitoria, Largo do Paço

Assuntos de iniciativa do Conselho Geral
1. Informações;
2. Aprovação da Ata nº 5 relativa à Reunião Ordinária de 18 de Julho de 2011;
3. Apreciação da posição assumida pelos membros externos sobre Planeamento Estratégico.

Assuntos de iniciativa do Reitor
1. Informações;
2. Desenvolvimentos no enquadramento do ensino superior;
3. Comissão de Ética;
4. Projeto Complexo Largo do Paço

Braga, 16 de Setembro de 2011
O Presidente do Conselho Geral,
Luís Braga da Cruz»

(reprodução de convocatória entretanto recebida, encaminhada por correio electrónico)

“´Caça` aos caloiros"

Notícia DMinho
UMinho inicia ano lectivo com as praxes habituais:
http://www.diariodominho.pt/conteudo/44019/UMinho%20inicia%20ano%20lectivo%20com%20as%20praxes%20habituais

Nota: praxes na UMinho? "Isso não existe!" (António Cunha dixit, em reunião recente com presidentes de conselhos pedagógicos e directores de curso)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Com gestores destes não era preciso ser-se bruxo para antecipar o que ia acontecer: as últimas

Momento 7 - «dom 18/9/2011 17:36
Assunto: Atualizações dos horários e serviço docente

Atualizações dos horários e serviço docente

A primeira versão pública dos horários da UM para o 1º semestre do ano letivo de 2011/12, à semelhança do que ocorreu em anos anteriores, será certamente objeto de atualizações. Por este motivo, os horários são dinâmicos, podendo observar-se diferenças nas suas versões sucessivas.

Todos as alterações pretendidas pelas UOEI devem ser dirigidas à DTSI (suporte@reitoria.uminho.pt) pela presidência dos respetivos Conselhos Pedagógicos. Alerta-se particularmente para as modificações que tenham implicações no horário de UC lecionadas no mesmo curso por docentes de outras UOEI, que devem ser previamente acordadas entre os Presidentes dos Conselhos Pedagogicos das escolas/institutos envolvidos, constando necessariamente da mensagem enviada à DTSI a informação do conhecimento e autorização prévia das UOEI em questão.

Considerando a necessidade de atualização da informação introduzida na plataforma do serviço docente, em conformidade com os horários em vigor, esta encontra-se aberta até ao dia 15 de Outubro para que as UOEI procedam à correção da informação registada. Os horários vigentes não refletirão qualquer alteração introduzida por esta via.

Compete aos Serviços Académicos comunicar à DTSI os cursos, unidades curriculares de opção ou outras que não venham a funcionar neste ano letivo.

Com os melhores cumprimentos,
Paula Cristina Martins
____________________
Paula Cristina Martins
Pró-Reitora - Ensino
Universidade do Minho»

Comentário: sem comentários adicionais.

"Tudo se regulamenta"


(título de mensagem, datada de Sábado, 17 de Setembro de 2011, disponível em O melhor para a universidade)

domingo, 18 de setembro de 2011

"Da primeira fase do concurso sobraram 11.938 vagas"

Notícia Correio do Minho
Ensino Superior: Segunda fase de candidaturas decorre de segunda-feira até ao final do mês:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=53675
*

"Facultat d`Economia i Empresa (Universitat de Barcelona)"

Facultat d`Economia i Empresa (Universitat de Barcelona)

[título de mensagem, datada de Domingo, 18 de Setembro de 2011, disponível em Universidade Alternativa]

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Com gestores destes não era preciso ser-se bruxo para antecipar o que ia acontecer: actualização

Momento 6 - «16/9/2011 01:33
Para: ie-todos; EEG - Todos; eng-todos; ics-todospedagogico; psi-todos; ilch-todos; direito-todos; Todos - Arquitectura; ESE - Todos; UM Reitoria, Órgãos e Serviços; UM Alunos; ecum-todos
Assunto: Horários para o 1º semestre do ano letivo de 2011/2012
Informa-se a comunidade académica da Universidade do Minho de que os horários para o 1º semestre do ano letivo de 2011/2012 estão, desde hoje, disponíveis online:
} para os alunos no portal académico (na área pública);
} para os docentes na zona reservada da Intranet (na área de gestão académica).
Os presidentes das UOEI e dos Conselhos Pedagógicos poderão ainda consultar os horários de todos os docentes que se encontram associados à sua UOEI.
Nos locais indicados estarão disponíveis as versões atualizadas dos horários, que traduzirão de forma automática e imediata qualquer alteração que venha entretanto a ser efetuada.
Com os melhores cumprimentos,
Paula Cristina Martins
________________
Paula Cristina Martins
Pró-Reitora - Ensino
Universidade do Minho»

Comentário: "depois de casa roubada, trancas na porta".

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Com gestores destes não era preciso ser-se bruxo para antecipar o que ia acontecer

Momento 1 - «Segunda-feira, 18 de Julho de 2011
À margem do CG: algumas notas soltas (49)
Mais uma volta, mais um dia, mais uma reunião do CG cheia de coisas curiosas […].
Que fiquem, de facto, as curiosidades maiores (algumas), a saber:
[…]
iv) a notícia da descoberta por parte da reitoria de um prestador de serviços na área da informática que irá resolver definitivamente e sem mácula o problema espinhoso da elaboração de horários. Pena foi que só o reitor tenha parecido convencido que tinha encontrado a solução milagrosa para o problema. Espera-se agora que se possam resolver, à “unha”, sem perdas de tempo excessivas, os buracos que a implementação daquele modelo de elaboração dos horários vier a pôr a nu;»

Momento 2 -«Adiamento do início do ano lectivo no Instituto de Ciências Sociais
14 de Setembro de 2011
infoics@ics.uminho.pt
DIVULGAÇÃO
Informa-se a comunidade académica que o Conselho Pedagógico do Instituto de Ciências Sociais aprovou na sua reunião, do dia 14 de Setembro, uma alteração ao calendário escolar, que determina que o início do ano lectivo para os alunos dos 2º e 3º anos seja adiado para o dia 26 de Setembro.
___________________
Info ICS
E-mail de Divulgação Institucional
Instituto de Ciências Sociais
UMinho»

Momento 3 - «New Announcement Available in course Conselho Pedagógico EEG: Horários dos Cursos de 1º Ciclo - 1º S 11/12
15-09-2011 12:11
Informa-se que os horários para o 1º semestre (2011/2012) dos cursos de 1º ciclo estarão disponíveis no portal académico e na plataforma do Conselho Pedagógico até ao final da manhã do dia 16/09/2011.»

Momento 4 - «Início do ano lectivo no Instituto de Ciências Sociais
15-09-2011 19:07
À Comunidade Académica
A mensagem enviada na tarde de ontem à academia, através da UM-Net, em que o Conselho Pedagógico do Instituto de Ciências Sociais “determina que o início do ano lectivo para os alunos dos 2º e 3º anos seja adiado para o dia 26 de Setembro”, não cumpre o disposto no Despacho RT-19/2011, sendo, por isso, a deliberação em causa ilegal.
A Reitoria da Universidade reafirma o conteúdo do Despacho RT-19/2011, que aprova o calendário escolar para o ano lectivo de 2011/2012, e que mereceu parecer favorável da Comissão Pedagógica do Senado Académico.
Assim sendo, e tal como previsto no calendário escolar homologado pelo Reitor, com excepção do 1º ano, as aulas de todos os cursos de licenciatura e mestrado integrado terão início no dia 19 de Setembro.
Saudações académicas,
Rui Vieira de Castro
----------------------------
Vice-Reitor - Investigação e Ensino»

Momento 5 (ou 4-) - «Cessação de funções
15-09-2011 16:05
Caros colegas e funcionários do ICS
Na sequência do anúncio da minha saída do cargo de Vice-presidente do ICS, que desempenhei ao longo dos últimos 6 anos, gostaria de agradecer a todos, particularmente àqueles/as com quem de mais perto trabalhei, a disponibilidade e a colaboração que me prestaram no exercício das funções que a partir de agora deixo de exercer. Regresso a tempo inteiro à minha condição de professor e investigador, funções em que continuarei a servir o ICS com o mesmo empenho, dedicação e profissionalismo que desde sempre procurei ter no desempenho da minha vida profissional. O meu obrigado a todos e todas!
Ao meu sucessor no cargo de Vice-presidente do ICS e na presidência do Conselho Pedagógico desejo as maiores felicidades no desempenho do cargo. Neste caso e pelo menos para já à Profª Teresa Ruão.
Agradeço também ao senhor Presidente do ICS, Prof. Doutor Miguel Bandeira as suas amáveis palavras e o ter confiado em mim para o acompanhar na gestão da nossa casa comum, desejando-lhe as maiores felicidades para o futuro para que consiga enfrentar com sucesso os grandes desafios que a actual conjuntura económica e social nos coloca.
Com as melhores e cordiais saudações
Carlos Veloso da Veiga
Professor do Departamento de Sociologia da Universidade do Minho»

Comentário: comentários para quê? Trata-se de um qualificadissimo grupo de gestores universitários, profundamente comprometidos com a qualidade e com coisas exotéricas supostamente feitas para promover a dita, a qualidade, entenda-se.

"O conselho geral para cumprir devidamente as suas tarefas precisa de membros que dediquem atenção constante à universidade"

Os Conselhos Gerais das Universidades: Órgãos Irrelevantes?

(título de mensagem, datada de Quarta-feira, 14 de Setembro de 2011, disponível em O melhor para a universidade)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto: mais notícias

Data: Entrada:16-09-2009; Distribuição: 13-09-2011
Processo: 2397/09.8BEPRT
Espécie: Acção administrativa especial de pretensão conexa com actos administrativos
Contra-interessado: ADENE - Agência para a Energia
Contra-interessado: ALTO - Perfis Pultrudidos, Ldª
Contra-interessado: Ana - Aeroportos de Portugal, SA
Contra-interessado: Ao Sol Energias Renováveis, S.A.
Contra-interessado: AZEVEDOS INDÚSTRIA - Máquinas e Equipamentos Industriais, S.A.
Contra-interessado: CABOPOL - Indústria de Compostos, S.A.
Contra-interessado: CIRES - Companhia Industrial de Resinas Sintéticas, S.A.
Réu: Comissão Directiva do Compete - Programa Operacional Factores de Competitividade
Contra-interessado: Critical Software, S.A.
Contra-interessado: CTCV - Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro
Contra-interessado: De Viris, Natura e Ambiente, S.A.
Contra-interessado: DOMINÓ - Indústrias de Cerâmica, S.A.
Contra-interessado: EDULEARN - Software e Multimédia, Ldª
Contra-interessado: EGITRON - Engenharia e Automação Industrial, Ldª
Contra-interessado: Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
Autor: GRANDE AREA METROPOLITANA DO PORTO - (GAMP)
Contra-interessado: I.S.E.L. - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
Contra-interessado: INDUZIR - Indústria e Comércio de Equipamentos, Ldª
Contra-interessado: INESC INOVAÇÃO - Instituto de Novas Tecnologias
Contra-interessado: INESC Microsistemas e Nanotecnologias
Contra-interessado: INETI - Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, I.P.
Contra-interessado: Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa
Contra-interessado: ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade
Contra-interessado: IT - Instituto de Telecomunicações
Contra-interessado: J.Coelho da Silva, S.A.
Contra-interessado: Lumisense, Ldª
Contra-interessado: METOXID - Óxidos Metálicos, S.A.
Réu: Ministério da Economia e da Inovação
Réu: Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvi. Regional
Contra-interessado: Multiwave Photonics, S.A.
Contra-interessado: PIEP ASSOC. - Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros
Contra-interessado: PLUX - Engenharia de Biosensores, Ldª
Contra-interessado: Porcelanas da Costa Verde, S.A.
Contra-interessado: REVIGRÉS - Indústria de Revestimentos de Grés, Ldª
Contra-interessado: SET SA - Sociedade de Engenharia e Transformação, S.A.
Contra-interessado: TECMIC - Tecnologias de Microelectrónica, S.A.
Contra-interessado: Universidade de Aveiro
Contra-interessado: Universidade do Minho
Contra-interessado: VE - Fabricação de Veículos de Tracção Eléctrica, Ldª
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Data: Entrada: 09-05-2011; Distribuição: 13-09-2011
Processo: 1418/11.9BEPRT
Espécie: Acção administrativa especial de pretensão conexa com actos administrativos
Autor: Sindicato dos Professores do Norte
Réu: Escola Superior de Enfermagem do Porto
Réu: Instituto Politécnico de Bragança
Réu: Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Réu: INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
Réu: MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Réu: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Réu: Universidade do Minho
Réu: Universidade do Porto
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Fazer [...] do centro histórico, da estação dos caminhos de ferro e do pólo de Gualtar da Universidade do Minho os focos [...] da mobilidade urbana"

Notícia DMinho
Braga investe na mobilidade urbana:
http://www.diariodominho.pt/conteudo/43972/Braga%20investe%20%20na%20mobilidade%20
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Notícias da EEG/UMinho: Eleições para Presidente de Escola

«19 de Setembro: publicação do Edital e divulgação do Calendário Eleitoral;

20 a 26 de Setembro: apresentação de candidaturas;

28 de Setembro: admissão de candidaturas e comunicação aos candidatos;

29 a 3 de Outubro: prazo para apresentação de reclamações;

6 de Outubro: publicitação das candidaturas;

12 de Outubro: audição pública dos candidatos;

17 de Outubro: eleição do presidente de Escola;

18 de Outubro: envio dos resultados para homologação.»

(excerto de minuta de acta de reunião do Conselho de Escola realizada a 7 de Setembro p.p.)

sábado, 10 de setembro de 2011

"Tantos por cento de cortes de professores convidados"


(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 9 de Setembro de 2011, disponível em Prálem d`Azurém)

É sempre muito confortável ter razão, mesmo quando esta nos é reconhecida tardiamente (2)

"[...]
7. Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 56.° da Lei n.º 66-8/2007, de 28 de Dezembro, a avaliação é da competência do superior hierárquico imediato ou, na sua ausência ou impedimento, do superior hierárquico de nível seguinte.

8. O artigo 4.°, alínea d) da mesma lei qualifica como "Dirigentes intermédios" os titulares de cargos de direcção intermédia dos 1.° e 2.° graus ou legalmente equiparados, o pessoal integrado em carreira, enquanto se encontre em exercício de funções de direcção ou equiparadas inerentes ao conteúdo funcional da carreira, os chefes de equipas multidisciplinares cujo exercício se prolongue por prazo superior a seis meses no ano civil em avaliação e outros cargos e chefias de unidades orgânicas, cabendo aos titulares dos referidos cargos proceder à avaliação dos trabalhadores que se encontrem afectos ás respectivas unidades orgânicas e que deles dependam hierarquicamente.
[...]"

(excerto de informação da Directora-Geral da Administração e do Emprego Público, datada de 26.07.2011, produzida por solicitação da Inspecção-Geral do ex-Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

"O mau funcionamento dos serviços é da responsabilidade do reitor e do conselho geral"


(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 9 de Setembro de 2011, disponível em O melhor para a universidade)

Leaders

“Leaders must be close enough to relate to others, but far enough ahead to motivate them."

John C. Maxwell

(citação extraída de SBANC Newsletter, September 6, Issue 685 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

É sempre muito confortável ter razão, mesmo quando esta nos é reconhecida tardiamente

"[...]
A determinação do avaliador competente para proceder à avaliação (ou a decisão sobre a sua substituição), não se insere nas competências do CCA (cfr. artigo 58.° da Lei n.? 66-8/2007, de 28 de Dezembro), o qual, apenas, detém competência para decidir sobre a realização (ou não) de avaliação, na situação prevista no n.? 3 do artigo 42.° do citado diploma, ou seja, caso o trabalhador, embora tendo completado seis meses de serviço efectivo com objectivos fixados, não reúna seis meses de contacto funcional com o avaliador.
[...]"

(excerto de informação da Directora-Geral da Administração e do Emprego Público, datada de 26.07.2011, produzida por solicitação da Inspecção-Geral do ex-Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior)

Comentário: é sintomático do estado da "governação" da Instituição que quem tenha clamado justiça e correcção de procedimentos tenha estado sob ameaça (de facto) de processo de disciplinar, entre várias peripécias infelizes.

"As universidades deveriam ter autonomia para gerir com liberdade [...] os seus orçamentos"


(titulo de mensagem, datada de Quinta-feira, 8 de Setembro de 2011, disponível em O melhor para a universidade)

"Situação que foi considerada ´confusa` pelo Tribunal de Contas"


(título de mensagem, datada de Quinta-feira, 8 de Setembro de 2011, disponível em Economia portuguesa)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga: notícias, depois de algum tempo sem novidades

Data: Entrada: 02-09-2011; Distribuição: 02-09-2011
Processo: 1386/11.7BEBRG
Espécie: Acção administrativa especial de pretensão conexa com actos administrativos
Autor: […]
Réu: UNIVERSIDADE DO MINHO
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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"O Campus da Universidade visto do Bom Jesus"

«Braga tem, através da varanda do restaurante do Hotel do Elevador no Bom Jesus, uma vista excelente sobre a cidade e os montes que a rodeiam e permite até, em dias especiais, ver uma nesga do mar ( para ver melhor ainda, o canudo faz falta…).
Um dia destes tive a possibilidade de fruir essa vista. Não me demorei muito na cidade, que é, aliás, numa primeira impressão, uma massa compacta de construções umas sobre as outras, com a agradável excepção do Monte do Picoto, mas dediquei antes particular atenção ao campus da Universidade do Minho, o denominado campus de Gualtar para o distinguir do campus de Azurém do pólo de Guimarães.
O Campus de Gualtar, que também faz parte da cidade (não se esqueça…), merece um olhar atento a partir do Bom Jesus. Ele impressiona pela positiva, mas também pela negativa.
Pelo lado positivo, ele mostra-nos pela sua dimensão e pelo número dos seus edifícios uma das maiores universidades portuguesas. Sobre os aspectos negativos, falaremos de seguida.
Antes de mais, deveremos dizer que o campus vai, ainda que possa parecer estranho, para além dos seus limites. A norte, entra pelos olhos o imponente edifício do novo hospital (O Hospital da Universidade como deve ser chamado). Não se pode dizer que seja bonito nem que esteja bem situado. Está no alto de um monte encostado ao campus, mas fora dele. Parece aliás, visto de longe, que não tem acessos. Magoa, por outro lado, ver construções junto do edifício, do lado nordeste, que claramente não deviam ali estar. A sul, no outro extremo e também fora do campus, chama atenção o espaço (ainda parcialmente verde) da Quinta dos Peões. A quinta que deveria ser da Universidade e que por razões tristes, que não cabe aqui descrever, foi parar de mão pública à mão de particulares. Quer o Hospital quer a Quinta dos Peões fazem naturalmente parte do campus e isso deve sempre ser tido na devida conta.
Entremos agora no campus, começando pela parte superior. A noroeste, um pouco mais abaixo do hospital, está a bonita Escola de Ciências da Saúde com aquela extensa linha recta branca, tão simples como bem conseguida, delimitando a parte mais elevada do edifício. Enriquece ainda a escola (e o campus) o pinhal que a bordeja e que dali desce até à Escola de Direito, no extremo poente do Campus. A parte poente, porém, está longe de merecer aplauso. É um conjunto pouco harmonioso de escolas, uma das quais voltada ao contrário. Vale, pelo menos, o alinhamento norte-sul e cércea dos edifícios.
Logo em frente desta fila de escolas, voltada para nascente, está outra zona verde - o denominado Parque Central - parte nobre a merecer o maior cuidado pois ali tudo de bom e de mau se pode fazer. Depende de um plano de detalhe que não existe ainda ou, pelo menos, não está devidamente actualizado e aprovado.
Mais para nascente ainda, numa larga faixa que faz face com a velha EN que conduz a Chaves e sobe até à via de circulação interna que atravessa o campus de nascente para poente, está um grande conglomerado de edifícios. Ali atropelam-se três complexos pedagógicos, a biblioteca geral e várias escolas que não se distinguem devidamente umas das outras. É o campus da 1ª fase, que foi crescendo ao longo dos anos (não é por acaso que os complexos pedagógicos são todos diferentes e não estão todos juntos). Fazendo parte deste conjunto mas um pouco mais para nordeste está o Pavilhão Desportivo que não se pode dizer bonito mas está bem delimitado e visível .
Merece ainda particular referência uma extensa zona verde, na parte superior do campus, notando-se no meio dela um pequeno campo de futebol. Ela estende-se de nascente para poente e sobe de sul para norte, tendo já implantados, na parte inferior, duas importantes construções: o edifício dos Serviços Técnicos da UM e o da Cantina com o bem conhecido Restaurante Panorâmico. É um espaço que valoriza o campus e precisa de muito cuidado.
E quanto à Quinta dos Peões? O que vai surgir ali? A Universidade e o Município devem cooperar para encontrar a melhor solução.
Tudo isto que até agora dissemos remete para actividade de planeamento urbanístico de que nem a Cidade nem a Universidade são bom exemplo. A jovem Escola de Arquitectura da UM pode ter aqui um papel relevante. E a opinião pública, quer da academia quer do município, devem ter a oportunidade de participar nas soluções. Têm esse direito. O município de Braga e a Universidade do Minho serão julgados positiva ou negativamente pelas gerações futuras pelo que se fizer no campus e à volta dele.

António Cândido de Oliveira
Professor da Escola de Direito e membro do Conselho Geral da UM»

(reprodução integral de artigo de opinião publicado na edição de hoje do Diário do Minho)

domingo, 4 de setembro de 2011

Cortes orçamentais: "Sejamos corajosos e arrume-se a casa"


(título de mensagem, datada de Domingo, 4 de Setembro de 2011, disponível em Prálem d`Azurém)

"Cortes vão levar a despedimentos e fecho de cursos no ensino superior"

«Os cortes previstos no âmbito da contenção orçamental vão levar à diminuição imediata nas despesas de funcionamento, ao despedimento de professores, ao fecho de cursos no ensino superior, avisam as universidades e politécnicos. A médio prazo, levarão à quebra de receitas próprias e, a longo prazo, à diminuição da qualidade do ensino.
O corte previsto de 8,5 por cento no orçamento destinado às universidades e aos politécnicos e a constituição de uma reserva para "cobertura de riscos" de 2,5 por cento, na qual as instituições não podem mexer, perfazem, ao todo, 11 por cento de quebra nos orçamentos das instituições em 2012. No total são menos 95 milhões de euros no orçamento destinado ao ensino superior. As universidades terão menos 66 milhões e os politécnicos menos 29 milhões.»

(reprodução de notícia Público online, datada de ontem)
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sábado, 3 de setembro de 2011

"A prioridade deste Governo nos cortes não é como se julgava na gordura do Estado"

Os cortes no Ensino Superior

(título de mensagem, datada de Sábado, 3 de Setembro de 2011, disponível em Prálem d`Azurém)

Notícias da EEG: "Anúncio de Candidatura a Presidente da EEG"

«Caros Colegas:

Na sequência da cessação de funções do Professor Oliveira Rocha, e realizando-se, num período relativamente curto, a eleição do próximo Presidente da Escola de Economia e Gestão (EEG), venho comunicar-vos a decisão em me candidatar a este cargo.

Vivemos, no Ensino Superior, em geral, e na EEG, em particular, num período de incertezas e desafios, de natureza e tipologia muito diversas. A forma como esta Escola irá responder a estes desafios, determinará, em grande medida, o seu futuro, pelo menos, na próxima década.

No sentido de enfrentar estes enormes desafios, acompanham-me os colegas Artur Rodrigues, Fernando Alexandre e Miguel Portela, os quais têm vindo a dar provas da sua dedicação à EEG.

O primeiro e, acreditamos, o mais importante dos vários desafios, será o de elaborar um plano estratégico, com a colaboração de todos (docentes, funcionários não docentes e alunos), que possibilite à EEG ter um referencial no sentido de reforçar a sua posição, no contexto nacional e internacional, muito em particular tendo por base o que consideramos serem os vectores fundamentais: ensino, investigação e prestação de serviços.

Oportunamente, apresentarei as principais linhas orientadoras em que assentará o programa desta candidatura.

Com as minhas melhores Saudações Académicas

Escola de Economia e Gestão (UMinho), 01 de Setembro de 2011

Manuel José da Rocha Armada
(Professor Catedrático)»

[reprodução integral de mensagem, distribuída universalmente na rede da EEG, que nos caiu na caixa de correio electrónico na data identificada, proveniente do respectivo signatário]

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O corte orçamental que se anuncia: esboço de um debate

{A imprensa de hoje (ontem) dava destaque ao corte orçamental para o ensino superior, que é de 66 milhões de euros para as universidades (8,5%) […]. A Universidade do Minho será afectada porque a redução de 8,5% significa para a UM "corte na dotação do Estado de 6 milhões". Isso obriga [...] a "reduções de pessoal docente que estão a ser estudadas"}.
No que se refere ao CRUP, o colega F.C. já disse tudo: não será expectável que o CRUP faça o que quer que seja . Os cortes serão cegos ou quase cegos.
Sobre a incapacidade do governo de usar o financiamento para transmitir orientações de estratégia, também nada há a acrescentar. É meu convencimento que não o sabem fazer (como se tem visto) e não o quererão fazer, porque o dossiê queima as mãos.
Tanto quanto posso avaliar tomando as indicações que me chegaram, também não será de esperar que António Cunha, o reitor da UMinho, faça diferente. Este, propõe-se solicitar a cada Escola que corte o seu orçamento afecto à contratação de docentes convidados em 30 a 50%. Espera com isso cobrir a maior parte dos cerca de 6 milhões de Euros a menos com que a UMinho contará em 2012. Foi essa a mensagem que chegou às Escolas no início da presente semana.
É uma resposta que denuncia a falta de estratégia com que se confronta a UMinho nos dias que correm, mas que, por isso, é a que é/era de esperar. Que há ainda dinheiro mal gasto na UMinho, isso é certo. Porventura, o discurso de sermos uma "research university" é a melhor indicação que temos dessa realidade, e a melhor forma de escamotear as questões de fundo que subsistem.

J. Cadima Ribeiro

"O Corte Orçamental para 2012, a UM e o CRUP"


(título de mensagem, datada de Quinta-feira, 1 de Setembro de 2011, disponível em O melhor para a universidade)