A candidatura ao Conselho Geral trouxe ao de cima o melhor e o lado menos bom da natureza humana, em particular nas listas A e C.
O melhor foi, a meu ver, o voluntarismo de todos os que se empenharam neste processo eleitoral sacrificando muito do seu tempo a bem de todos. O pior, a meu ver, terá sido a procura de protagonismo.
Na nossa lista, a B, sempre nos pautámos por não haver líderes mas sim uma espécie de troika que uma vez no Conselho Geral actuaria em grupo para defender o seu ideário.
Assim, quando foi a hora dos debates, não nos incomodou particularmente o facto da nossa cabeça-de-lista estar ausente, nos Açores, e por isso não poder participar neles. De acordo com esta nossa postura, foi solicitado que fossemos representados por três elementos das posições cimeiras da lista. Tal não foi aceite, mas havendo quase um consenso na aceitação de dois elementos por parte de duas listas, a lista A continuou a insistir em ser representada por um só elemento na mesa, o cabeça de lista Prof. Licínio Lima.
Para uma lista que se diz representante da cidadania dentro da Universidade, da democracia plena, da participação de todos nos destinos da UM, é estranho esta procura de protagonismo e, sendo aceite pelos outros membros da lista, que ela se transforme numa espécie de culto da personalidade por parte dos outros membros da lista.
O Professor Licínio Lima, como tivemos ocasião de verificar, é um bom orador, se bem que, amiúde, falte conteúdo ao seu discurso. Mas será o debate para o Conselho Geral uma questão de oratória ou antes uma forma de comunicar com outros intervenientes e com a assistência e tentar dar resposta às questões que hoje mais preocupam os professores e investigadores universitários, fornecendo-lhes informação útil? O que se verificou foi mais um "discurso tipo comício", em que numa atitude professoral e de postura antagónica, mais do que colaborante com o seu interlocutor, se atiraram chavões em vez de respostas.
Ora, o que o Professor e Investigador quer não são chavões, mas respostas! A única proposta concreta que se ouviu no debate por parte da lista A foi aquela em que se reclamou que se alargasse a plateia para o orador, desta vez em sede do Conselho Geral, ao sugerir que as reuniões fossem abertas a todos os que a elas quisessem assistir!
Jaime Rocha Gomes
O melhor foi, a meu ver, o voluntarismo de todos os que se empenharam neste processo eleitoral sacrificando muito do seu tempo a bem de todos. O pior, a meu ver, terá sido a procura de protagonismo.
Na nossa lista, a B, sempre nos pautámos por não haver líderes mas sim uma espécie de troika que uma vez no Conselho Geral actuaria em grupo para defender o seu ideário.
Assim, quando foi a hora dos debates, não nos incomodou particularmente o facto da nossa cabeça-de-lista estar ausente, nos Açores, e por isso não poder participar neles. De acordo com esta nossa postura, foi solicitado que fossemos representados por três elementos das posições cimeiras da lista. Tal não foi aceite, mas havendo quase um consenso na aceitação de dois elementos por parte de duas listas, a lista A continuou a insistir em ser representada por um só elemento na mesa, o cabeça de lista Prof. Licínio Lima.
Para uma lista que se diz representante da cidadania dentro da Universidade, da democracia plena, da participação de todos nos destinos da UM, é estranho esta procura de protagonismo e, sendo aceite pelos outros membros da lista, que ela se transforme numa espécie de culto da personalidade por parte dos outros membros da lista.
O Professor Licínio Lima, como tivemos ocasião de verificar, é um bom orador, se bem que, amiúde, falte conteúdo ao seu discurso. Mas será o debate para o Conselho Geral uma questão de oratória ou antes uma forma de comunicar com outros intervenientes e com a assistência e tentar dar resposta às questões que hoje mais preocupam os professores e investigadores universitários, fornecendo-lhes informação útil? O que se verificou foi mais um "discurso tipo comício", em que numa atitude professoral e de postura antagónica, mais do que colaborante com o seu interlocutor, se atiraram chavões em vez de respostas.
Ora, o que o Professor e Investigador quer não são chavões, mas respostas! A única proposta concreta que se ouviu no debate por parte da lista A foi aquela em que se reclamou que se alargasse a plateia para o orador, desta vez em sede do Conselho Geral, ao sugerir que as reuniões fossem abertas a todos os que a elas quisessem assistir!
Jaime Rocha Gomes
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