«O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, anunciou hoje que, caso vença as eleições, aprovará no primeiro Conselho de Ministros o estatuto de autonomia reforçada da Universidade do Minho, que disse estar "pronto".
"Teremos eleições no próximo fim-de-semana, não vou aprovar esse decreto-lei, que está pronto para a Universidade do Minho, mas quero garantir que no primeiro Conselho de Ministros a seguir às eleições, se eu for primeiro-ministro, como julgo que é bem possível que seja, nesse primeiro Conselho de Ministros esse estatuto será outorgado à Universidade do Minho", anunciou Passos Coelho.
Num encontro com jovens apoiantes da coligação PSD/CDS-PP, em Vila Nova de Famalicão, o também primeiro-ministro afirmou que este Governo prestou um "apoio social mais vigoroso", tanto no ensino básico e secundário, com reforço dos "apoios da ação social escolar", como no superior, em que foram abrangidos "entre três a quatro mil novos estudantes com acesso a bolsas".
"Sobretudo, temos hoje, seja por via do desenvolvimento profissional, seja por via daqueles que saem dos politécnicos e das universidades, uma comunidade rica, multifacetada, espalhada por todo o país, não só nas grandes universidades, por todo o país, pelo interior, pelo politécnico, de `start ups` que estão a aparecer todos os dias, levando cada vez mais conhecimento das universidades e dos politécnicos para as empresas e das empresas para o mundo", acrescentou.
Ainda sobre a Universidade do Minho, Passos Coelho disse que o estatuto de autonomia reforçada foi proposto pela própria instituição, que "é uma das universidades que consegue não só atrair estudantes de todo o mundo, mas também, e sobretudo, ligar-se ao maior número de empresas no distrito, para conseguir reforçar as exportações e a economia de Portugal, não apenas do distrito de Braga".»
(reprodução de notícia Lusa/rtp, de 27 Set, 2015)
[cortesia Nuno Soares da Silva]
Comentário (de J. Cadima Ribeiro): o governo resolveu trazer a UMinho para a sua campanha eleitoral; não sei quem lhe recomendou que o fizesse; tenho, no entanto, sérias dúvidas que tal possa trazer votos, particularmente dentro da Academia Minhota, que se sentiu completamente arredada de um processo de decisão em que entendia que devia ter sido escutada; a trapalhice e o sentimento de golpe que resulta da forma e dos tempos em que o assunto foi apreciado em sede de CG vêem-se reforçados com este trazer do tema para a praça pública nos termos e no momento em que é feito.
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