«Universidades têm acordo que garante 30 vagas/ano a alunos que tirem licenciatura em Portugal e queiram ser médicos mas não tenham média. Ordem não garante "a qualidade"
"Estou a viver um sonho, na Universidad Alfonso X el Sabio (UAX), em Madrid. Desde pequeno que desejava ser médico e esta oportunidade caiu do céu!", diz Felipe Leão, 22 anos, que ingressou diretamente no 4.º ano de Medicina naquela universidade privada de Espanha.
Ele e mais 23 colegas licenciaram-se em Ciências Biomédicas, na Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU), em Gandra, Paredes, e aproveitaram um acordo com a escola madrilena para cumprir um sonho que as suas médias escolares não permitiam: estudar Medicina. "Ainda que os custos sejam três vezes superiores aos de Portugal."
Mas não se pense que estes 24 finalistas de Ciências Biomédicas, com médias entre 15 e 18 valores, tiveram a vida facilitada para, com mais três anos letivos, saírem licenciados em Medicina, em Espanha. Felipe Leão, da Póvoa de Varzim, sabia bem no que se estava a meter quando, mesmo com média de 17, preferiu a faculdade privada de Gandra para depois seguir Medicina, em Madrid, em vez de Enfermagem ou Engenharia Biológica numa pública portuguesa. "Foram três anos intensos na CESPU e com carga horária superior a todos os cursos e todas as faculdades do país. Tivemos, por semestre, mais duas cadeiras extras iguais às lecionadas na UAX", conta. Diz que até ficou com mais conhecimentos ao nível da investigação laboratorial.»
(reprodução de notícia Diário de Notícias online, de 28 de setembro de 2015)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
Sem comentários:
Enviar um comentário