sábado, 23 de fevereiro de 2013

Lista B - Programa de candidaturas ao Conselho Geral e ao Senado 2013 (X)


IV. a Universidade do minho que queremos

COoperação
1. A Instituição tem vindo a consolidar-se como polo de coesão e promoção do desenvolvimento. Algum esforço tem sido feito neste sentido, quer ao nível regional, bem como com os países da lusofonia. Devemos lembrar que a maioria dessa cooperação surgiu do trabalho de docentes da UMinho em projetos de cariz internacional, da qual emergiu o estabelecimento a posteriori de protocolos interuniversitários, em vez de terem ocorrido numa lógica de top-down, o que demonstra bem a capacidade que os investigadores-docentes têm tido de se internacionalizarem, apesar de todos os constrangimentos institucionais e financeiros com os quais se deparam, acrescidamente. Consideramos, no entanto, que a atuação espartilhada deste tipo de interação tem como efeito negativo a perda do seu potencial sentido estratégico; propomos também que (se o desejarem) os envolvidos em processos de internacionalização obtenham benefícios no que respeita ao serviço docente, por exemplo.
2. É altura de tornar mais efetiva a interação com a sociedade, e de trabalhar ativamente quer na valorização económica do conhecimento científico e tecnológico, quer na criação de um ambiente educativo apropriado à realização de ações de formação profissional e de atualização de conhecimentos, mesmo que dirigidas a grupos pequenos.
3. Este desígnio nunca poderá ser plenamente alcançado sem o reforço da cooperação com instituições congéneres, nacionais e estrangeiras, para articulação e prossecução conjunta das atividades de produção e difusão do conhecimento e de cultura, como anteriormente enunciámos. Nesta perspetiva, estamos determinados em apostar nas seguintes linhas de ação:
i) estabelecimento de consórcios com instituições, públicas ou privadas, de ensino superior ou de investigação e desenvolvimento, para efeitos de coordenação da oferta formativa, da atividade de investigação, e da gestão de recursos humanos e materiais, com base em critérios de agregação sectorial ou territorial;
ii) fomento da associação com outras instituições de ensino superior, tendo em vista a coordenação conjunta de atividades de investigação, bem como a criação de projetos de ensino conjuntos, partilhando recursos e equipamentos, evitando, tanto quanto possível, a perda da identidade própria e da autonomia de cada uma das instituições ou das unidades orgânicas intervenientes;
iii) prosseguimento escrupuloso do direito e dever da Instituição de participar na formulação das políticas do ensino e investigação, pronunciando-se sobre iniciativas legislativas em matéria de ensino superior e investigação científica e de ordenamento territorial do ensino superior;
iv) em sequência do afirmado anteriormente, consideramos essencial promover a integração da Instituição em redes internacionais, através do estabelecimento de relações de parceria e de cooperação com estabelecimentos de ensino superior estrangeiros, organizações científicas e outras instituições internacionais, nomeadamente no âmbito da União Europeia, dos países de língua portuguesa, e de outros acordos firmados pelo Estado Português;
v) consolidação do estabelecimento de acordos de associação ou de cooperação com instituições congéneres, para o incentivo à mobilidade de estudantes e docentes, tendo em vista a criação não só do espaço europeu de ensino superior, mas também do espaço lusófono de ensino superior.

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