II. A NECESSIDADE DE UM eXERCÍCIO eSTRATÉGICO
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1. O processo de
pretensa reforma da Instituição que se desencadeou com a instalação dos atuais
órgãos, no topo do qual está o Conselho Geral, permaneceu relativamente alheado
da comunidade académica em
geral. Embora seja um lugar comum, nunca é demais afirmar que
a reforma da organização só poderá constituir um êxito se houver um verdadeiro
interesse nela e uma grande dedicação por parte de toda a comunidade académica.
O envolvimento e a consequente participação de todos significam um claro
benefício para a Instituição, derivado da própria reflexão, do contraste de
opiniões e do trabalho em equipa.
3. Em 2011, foi
ensaiada uma auscultação da Academia através da criação de grupos de debate,
por sugestão de um membro externo do Conselho Geral, da qual saíram documentos
válidos e que importaria ter em conta. Devemos , no entanto, salientar que foi
também solicitada às direções de cada Unidade Orgânica uma posição formal sobre
as temáticas debatidas pelos grupos (constituídos aleatoriamente). Parece-nos,
não obstante, que alguns membros desses grupos se terão limitado a exprimir ou articular
as posições oficiais das respetivas Unidades Orgânicas. O mesmo parece ter
tendencialmente ocorrido com o debate sobre o RT 01/2013, sobre os deveres dos
docentes da UMinho.
4. O exercício
de análise e formulação estratégica, quer o existente quer outro que se venha a
delinear, não deve, contudo, ser considerado um processo estático. Deve, antes,
mostrar-se aberto a mudanças de um futuro que é incerto e contar com processos
de revisão que permitam a incorporação de novas estratégias e projetos. Nessa
dimensão, também se reconhecerá a qualidade da liderança que o Conselho Geral
consiga oferecer à Instituição.
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