«No dia 10 de outubro de 2011, pelas 10:00 horas, reuniu a Comissão Especializada de Governação e de Assuntos Institucionais. Estiveram presentes os membros Eng. Luís Braga da Cruz, que presidiu, António Cândido de Oliveira, Licínio Lima, Pedro Vasconcelos, Maria Fernanda Ferreira. Justificou a ausência o Estudante Luís Rodrigues.
O Presidente abriu a sessão referindo que a reunião visava dar cumprimento às decisões do CG, sobre o Planeamento Estratégico da Universidade do Minho.
De seguida, procedeu-se a uma reflexão geral sobre a forma de melhor as concretizar, entendendo a Comissão complementar a consulta que o presidente enviou às UOEI através da promoção de um envolvimento efetivo da Academia.
Para tal, entendeu-se ser de operacionalizar a sugestão feita pelo Prof. Alcino Silva, no sentido de auscultar as pessoas agregadas de forma aleatória em pequenos grupos. Apesar de esta técnica não ser usual entre nós, admitiu-se que poderia ter aspectos muito virtuosos, se fosse em simultâneo feito um apelo no mesmo sentido a toda a Comunidade Académica.
Definiu-se ser possível a seguinte metodologia:
1. Constituir 40 grupos de pessoas;
2. Cada grupo teria 6 participantes com a seguinte proporcionalidade: 1 professor catedrático, 1 professor associado, 2 representantes dos professores auxiliares e dos investigadores doutorados, 1 estudante e 1 trabalhador não docente;
3. A escolha dos representantes seria feita no universo geral da população respectiva e de forma aleatória;
4. O coordenador/relator seria designado entre os elementos de cada grupo e da forma que o grupo entender melhor;
5. O sorteio dos elementos integrantes de cada grupo, em função da respectiva categoria, qualidade ou corpo será feita pelos serviços da DRH (para os professores, investigadores, e trabalhadores não docentes) e Académicos (no que respeita aos estudantes) da UMinho;
6. Para desencadear os trabalhos de grupo, numa fase inicial e até à designação do coordenador, a condução cabe ao professor de categoria académica mais elevada;
7. Cada GT deveria sintetizar o resultado do seu trabalho de reflexão, com propostas ou sugestões que entendesse oportunas, em documento com o limite máximo de 5 páginas A4, devendo sentir-se completamente livre quanto à forma de abordar o mandato que lhe é pedido;
8. Como áreas principais para orientar a reflexão sobre o futuro da UMinho, foram escolhidos os seguintes domínios:
• Projeto educativo;
• Investigação;
• Interação com a sociedade;
• Orgânica da Universidade do Minho;
• Que prioridades para a UMinho.
9. A título meramente indicativo e para procurar balizar o trabalho dos grupos, sugerem-se as seguintes cinco perguntas de carácter geral:
• Entende ser oportuna a eventual fusão/reconversão ou extinção de unidades orgânicas de ensino e investigação, subunidades e de serviços?
• O que pode a Universidade do Minho fazer para melhor interagir com a comunidade e quais devem ser os seus parceiros estratégicos?
• Perante as adversidades financeiras com que a UMinho se está a defrontar, quais as soluções que poderiam ser encontradas para a superação deste problema?
• Que estratégia e formas de organização devem orientar o desenvolvimento e a internacionalização da investigação da UMinho?
• Quais entende serem as prioridades estratégicas da Universidade do Minho para os próximos quatro anos?
10. Do teor deste mandato será dado conhecimento às UOEI, bem como a toda a academia, mediante uma nota explicativa que o presidente do CG elaborará, no sentido de pedir o envolvimento de todos.
11. O secretariado do CG e a 1.ª comissão funcionarão como retaguarda para prestar quaisquer esclarecimentos que possam vir a ser colocados.
12. A 1.ª Comissão ficará ainda com o encargo de coligir as contribuições, reorientar a matéria produzida para as outras CE e preparar um texto final para o CG.
13. Sugerem que o prazo total para esta missão dos GT não seja superior a um mês.
Como metodologia de sancionamento desta operação, foi aceite a seguinte:
1. O memorando desta reunião deveria ser estabilizado internamente pelos membros do 1.ª Comissão.
2. O presidente, que participará nas reuniões das Comissões Especializadas, explicará o que na 1.ª foi sugerido e enviará a todos os membros do CG esta sugestão.
3. Não havendo posições de oposição o processo será imediatamente desencadeado. Caso contrário teremos de esperar pela próxima reunião plenária do CG (21 de Novembro) para nela ser discutido o assunto.
4. Será pedido ao Sr. Reitor que emita um despacho, aos trabalhadores não docentes e responsáveis dos serviços, definindo a necessária prioridade desta tarefa em relação a outras, mas exclusivamente para efeito de participação nas reuniões que os grupos realizarem (em princípio, não mais de duas...? três...?).»
(reprodução integral do "memorando" produzido pela dita Comissão do CG, na data referenciada)
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