Novos Desafios, Novos Rumos – http://um-novosdesafios.blogspot.com
Caros(as) colegas,
Chega nesta data ao fim a campanha eleitoral para a escolha dos representantes dos professores e investigadores que vão integrar o Conselho Geral (CG) da Universidade do Minho (UMinho) nos próximos 4 anos.
Empenhámo-nos nessa campanha convictos de que a resignação e a passividade criam dependências, isto é, alimentam um modelo de governação falho de transparência e de participação, e no qual a responsabilidade que é reclamada dos agentes da instituição se limita à execução de orientações e tarefas onde eles não se reconhecem e de que descrêem. Na mensagem que nos está implicitamente a ser passada, sugere-se que todo o mal que atinge a UMinho, todo o esforço que nos é pedido, nesta altura já a raiar a exaustão, decorre de determinantes exteriores, associadas ao contexto económico e político negativo que o país vive, como se não houvesse escolha. Alternativamente, dizemos-vos que, com os mesmos recursos, empenhados de igual modo em dar uma resposta pró-activa às dificuldades, é possível fazer diferente e melhor.
Nesta campanha, fomos criticados por passar para a Academia informação que o CG que esteve em funções se recusou, deliberadamente, a transmitir, de comentar e questionar publicamente as decisões e a forma de estar do CG, de não nos limitarmos a ser membros do CG no quadro limitado das suas parcas reuniões anuais, isto é, fomos criticados por cultivar a transparência e a relação entre o órgão e a Academia. Não abdicaremos de o continuar a fazer se os(as) colegas nos confiarem novo mandato. Essa forma de estar dá corpo aos novos rumos que insistimos em acreditar que a Universidade do Minho deve prosseguir.
Em síntese muito sumária, repousando no programa que submetemos à Academia no quadro desta candidatura, os rumos que defendemos para a UMinho são:
i) um novo modo de estar da governação da instituição (com expressão nas ideias-chave de Transparência, Participação e Responsabilidade);
ii) uma nova estratégia (revisão dos objectivos enunciados no plano estratégico, associando apostas na qualidade e na quantidade, devolvendo centralidade ao ensino e não apenas à investigação, reforçando a relação entre universidade e comunidade, pondo as pessoas no centro do projecto da instituição);
iii) uma nova forma de nos organizarmos (que confira eficácia e eficiência ao funcionamento da UMinho, que não seja desenvolvida à custa das pessoas e por determinação de modelos técnico-burocráticos de estruturar rotinas e o funcionamento da organização).
(iv) um novo clima na instituição (onde se combatam situações de isolamento, prepotência, medo, injustiça e exclusão, e se fomente o diálogo, a solidariedade e a resistência coletiva às dificuldades.)
Fazer melhor é possível, mesmo perante as adversidades que o actual contexto apresenta. Precisamos, para tanto, de ter uma comunidade académica mais motivada e mais envolvida, e de dispor de uma governação mais qualificada e mais próxima dos seus agentes. Conseguir isso depende de si!
J. Cadima Ribeiro
(Mandatário e candidato da Lista B)
[Mensagem entretanto distribuída universalmente na rede electrónica da UMinho]
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