«Quando recebo um email enviado à academia a dizer que X
pessoas apoiam uma dada lista candidata ao CG, a informação que menos
me interessa é que X pessoas apoiam essa lista. X pessoas apoiarão cada
uma das 3 listas, isso toda a gente sabe.
Então, o que é que me interessa? Interessa-me saber
por que razão e para quê hão-de as listas de candidatos ao CG,
formalmente constituídas de acordo com o regulamento eleitoral,
organizar e divulgar agora “outras” listas, como se estivéssemos a
assistir a uma espécie de “votação antecipada”, embora não secreta.
Eu gostava de perceber. Alguém me explica?
É para dizer que têm apoiantes? (já calculo, é normal)
Que são muitos? (nem por isso... a academia é vasta)
Que são aqueles? (todos os apoiantes são igualmente importantes)
Que há pessoas a formalizar o seu apoio? (qualquer um é livre de apoiar o que quiser, como quiser)
Que há um trabalho de campanha personalizado? (não preciso de o saber)
...
Pertenço a uma lista que não organiza nem divulga
“listas de apoiantes” e não posso deixar de ficar chocada com este tipo
de mensagens à academia, que me recuso a aceitar como “normais” em tempo
de campanha. Só de imaginar o que poderia acontecer se isto se
alastrasse a todas as eleições que fazemos nesta universidade...
Obtenham os apoiantes que quiserem, mas não me enviem mais listas, por favor.
Flávia Vieira
flaviav@ie.uminho.pt
Universidade do Minho - Instituto de Educação
Departamento de Estudos Integrados de Literacia, Didáctica e Supervisão»
(reprodução de mensagem com a autoria identificada e distribuída na noite de ontem universalmente na rede electrónica da UMinho)
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