Apesar de sucessivas promessas de implementação, a Universidade continua, em 2013, sem possuir um sistema de Contabilidade Analítica, à luz do Plano Oficial de Contabilidade - Educação.
Esse facto permite leituras incorretas e pouco rigorosas dos aspetos económicos mais relevantes em termos do Orçamento da instituição, como algumas que temos ouvido no contexto da campanha eleitoral. Só por falta de uma informação precisa sobre a natureza das despesas e das receitas, é que é possível que se façam análises em que se conclua que os salários dos professores dependem, para serem integralmente cobertos, da obtenção de verbas próprias (adicionais) através de projetos. Com números rigorosos, talvez se pudesse demonstrar, pelo contrário, que a soma das rubricas do financiamento via OGE e das propinas cobre, e sempre cobriu, integralmente o financiamento dos salários dos professores e dos funcionários da Universidade. Não cobrirá, os salários de investigadores e de bolseiros afetos a projetos, o que é compreensível, uma vez que estes têm de ser garantidos por verbas captadas através desses projetos e não pelo OGE.
O que não cobre também, e isso parece por demais evidente no nosso dia a dia, é a manutenção dos padrões de qualidade de ensino que imaginávamos há anos como sendo um dado adquirido. O que é, evidentemente, errado.
Neste tipo de análises há que ser rigoroso. A falta de instrumentos como a contabilidade analítica, não permite o rigor que seria desejável. Será que este estado de coisas aproveita a alguém?
Esse facto permite leituras incorretas e pouco rigorosas dos aspetos económicos mais relevantes em termos do Orçamento da instituição, como algumas que temos ouvido no contexto da campanha eleitoral. Só por falta de uma informação precisa sobre a natureza das despesas e das receitas, é que é possível que se façam análises em que se conclua que os salários dos professores dependem, para serem integralmente cobertos, da obtenção de verbas próprias (adicionais) através de projetos. Com números rigorosos, talvez se pudesse demonstrar, pelo contrário, que a soma das rubricas do financiamento via OGE e das propinas cobre, e sempre cobriu, integralmente o financiamento dos salários dos professores e dos funcionários da Universidade. Não cobrirá, os salários de investigadores e de bolseiros afetos a projetos, o que é compreensível, uma vez que estes têm de ser garantidos por verbas captadas através desses projetos e não pelo OGE.
O que não cobre também, e isso parece por demais evidente no nosso dia a dia, é a manutenção dos padrões de qualidade de ensino que imaginávamos há anos como sendo um dado adquirido. O que é, evidentemente, errado.
Neste tipo de análises há que ser rigoroso. A falta de instrumentos como a contabilidade analítica, não permite o rigor que seria desejável. Será que este estado de coisas aproveita a alguém?
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