«Valorizar as pessoas, afirmar a participação, construir uma visão de futuro!
É difícil viver o IE no momento presente. As razões são muitas. As pressões externas e internas. O excesso de trabalho. A burocratização. A perda de autonomia. A falta de diálogo e de transparência. A falta de democracia nas decisões. O silenciamento dos verdadeiros problemas. As injustiças. O isolamento. O desnorte.
Quando a busca de soluções para os problemas não assenta na liberdade de expressão e na colegialidade, reforçam-se sentimentos de prepotência, medo e exclusão, assim como situações de conflito e atitudes que vão da revolta à interiorização da obediência. Perde-se a capacidade de ouvir, de ser solidário e de resistir coletivamente às adversidades que a todos afetam.
Viver o IE é um dever e um direito que não podemos tomar como certos e que temos de construir quotidianamente. No nosso trabalho. Nos órgãos, onde se vai traçando o nosso rumo. Para o bem de todos.
Valorizar as pessoas, afirmar a participação e construir uma visão de futuro serão bases sólidas para uma revitalização da cultura institucional. Só assim poderemos enfrentar os desafios com mais coragem, responsabilidade, solidariedade, capacidade de resistência, eficácia... e esperança.»
(excerto de manifesto eleitoral da Lista A, lista vencedora das eleições para o Conselho do Instituto de Educação realizadas a meio da semana que agora se conclui)
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