«Caros Membros da Academia:
Segue texto para o qual peço a atenção possível.
Com as melhores saudações académicas,
António Cândido de Oliveira
Eleições para o Conselho Geral da UM – O Dever de Agir!
A parte final do título desta
mensagem poderia ser “ O dever de Participar” . Mas participar é pouco.
Participar poderá significar apenas votar no dia de eleições.
Quem estiver acordado (e é minha
opinião que grande parte da academia está adormecida) sabe que as
eleições começam a decidir-se agora nestas semanas que estão a decorrer
e quando o calendário oficial nem sequer abriu.
A escolha dos candidatos é um
momento decisivo em qualquer processo eleitoral, pois sem bons
candidatos, sem boas listas não pode haver boas escolhas. Se tal
suceder, o dia do voto será um voto no mal menor. Ora, há o risco
de os docentes e investigadores se distraírem e quando derem por ela já
não haver tempo para constituir listas ou estarem constituídas outras
sem que sobre elas tenham dado sequer uma palavra.
Por isso, esta mensagem de um
membro do conselho geral que vai cessar funções, mas pretende estar
atento e intervir no processo eleitoral, é fundamentalmente um apelo à
participação, podendo acrescentar que o tempo urge, pois as listas de
candidatos devem estar constituídas até ao dia 29 de Janeiro de 2013.
E quem pense que uma lista se
faz de uma semana para outra está muito enganado. Para uma lista de
docentes e investigadores são precisos 12 candidatos efetivos, 12
candidatos suplentes e 25 subscritores. Nada menos de 49 pessoas (ver
regulamento na página do Conselho Geral). Fácil é perceber que
encontrar 12 bons candidatos efectivos e ordená-los, encontrar também
12 candidatos suplentes que numa lista que se preze não devem ser
apenas para preencher mas para dar credibilidade à lista e o mesmo
sucedendo com os subscritores, dá trabalho. Mais trabalho ainda dá a
formação de uma lista de alunos. Repare-se que, a partir do dia 21 de
Dezembro entra-se num período de férias por cerca de duas semanas e
assim ficam pouco mais de outras duas para fazer essas listas. É
muito pouco tempo. Há que procurar, convencer, ultrapassar
dificuldades e resolver outros delicados problemas como os de elaborar
o programa e ordenar os candidatos .
Importa que as listas a
constituir - e para quem está mais atento deverão aparecer de novo
três listas de docentes e investigadores (repetindo as eleições
anteriores) - sejam rejuvenescidas e mesmo que possam aparecer
outras. A Universidade do Minho precisa de uma renovação geracional ao
nível do Conselho Geral. Não é que devam desaparecer do órgão as
pessoas de mais idade mas será mau que as pessoas entre 30 a 50 anos
não tomem o futuro da Universidade também nas suas mãos.
São extremamente difíceis os
tempos que se aproximam. Basta estar atento. Para tempos difíceis
exige-se um comportamento ativo e responsável. Quem não perceber a
importância das próximas eleições para o Conselho Geral está
seguramente muito distraído.
UM - 14 de Dezembro de 2012
António Cândido Macedo de Oliveira
Membro do Conselho Geral da UM
Nota - Texto enviado pelo "todos" na sequência de uma intervenção feita no último Conselho Geral da UM no dia 3 de Dezembro.
--
António Cândido de Oliveira
Escola/Faculdade de Direito da Universidade do Minho
Campus de Gualtar
4710-057 Braga-Portugal
Telef. 00 351 253 60 18 58 (56)»
(reprodução de texto, com origem no colega identificado e distribuído universalmente na rede da UMinho, que nos caiu ontem na caixa de correio electrónico)
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