segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

"Livro sugere novo papel das universidades"

«Cada curso universitário deve ter uma cultura de criatividade, inovação e empreendedorismo que torne os alunos verdadeiros actores da mudança, da inovação e do progresso do país.
A convicção é do professor Filipe Samuel Silva, da Universidade do Minho, no seu novo livro ‘Como co-locar a Universidade no centro do progresso de Portugal’.
Porque formamos tantos engenheiros e as empresas não evoluem? Porque os nossos engenheiros, recém-formados, são cada vez menos valorizados pelo tecido industrial? Porque esta geração, a mais bem formada desde há muitas décadas, é chamada de ‘geração à rasca’? — A publicação procura responder a estas e outras questões, como a globalização, a competitividade crescente das economias e a necessidade imperiosa do ‘upgrade’ do processo pedagógico das instituições de ensino superior.
 “Já não basta ensinar as competências específicas tradicionais. É urgente dotar os alunos de um maior valor acrescentado para a sociedade, e para os próprios, que consiste na capacidade de lidarem adequadamente com as competências básicas”, realça o docente do Departamento de Engenharia Mecânica da UMinho.
O livro editado pela Publindústria tem duas partes: a primeira analisa a actualidade e as mudanças em curso no mundo, incluindo as mais urgentes no ensino superior nacional; a segunda é uma proposta prática de implementação da cultura de criatividade, inovação e empreendedorismo, num ciclo de estudos de Engenharia.

Sobre o autor...
Filipe Samuel Silva nasceu na Beira, Moçambique há 47 anos e fez a licenciatura, mestrado e doutoramento em Engenharia Mecânica na Universidade do Minho.
Nesta academia minhota é investigador do Centro de Tecnologias Mecânicas e de Materiais (CT2M), tem leccionado cursos de Engenharia (Mecânica, de Materiais, Biomédica, Industrial, Têxtil) e orienta diversos alunos de mestrado e (pós-) doutoramento.
Filipe Samuel Silva tem mais de uma centena de artigos em revistas, dirige dez projectos com empresas, possui cinco patentes e já recebeu vários prémios — três deles no maior simpósio mundial de joalharia e ourivesaria.»

(reprodução de notícia CORREIO DO MINHO online, de  2012-12-31)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

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