«Colegas, bom dia.
Como sabem segunda-feira o CG da UMinho decidirá sobre a proposta de passagem a fundação pública de direito privado.
Ao longo dos últimos meses foram tomadas diversas iniciativas para que a academia fosse ouvida já que tal proposta não constava do programa de nenhuma das listas concorrentes ao CG, não estando, por isso, sufragada e democraticamente legitimada.
Mais grave ainda, por esta via, assistimos à alteração profunda do sistema de ensino superior público com base em decisões singulares de instituições, sem que esta mudança tenha sido debatida publicamente e decidida nos órgãos políticos nacionais representativos e legitimados para o efeito. Temos assim algumas dezenas de pessoas em cada instituição a decidir a natureza, a organização e a missão de um sistema público estruturante para o desenvolvimento da sociedade portuguesa.
Também na UMinho esta grave distorção do sistema político democrático, tal como o conhecemos, está em vias de se concretizar.
Dirijo-me a vocês para apelar à V. presença no Largo do Paço na próxima segunda pelas 10h.
Para que uma decisão desta importância para as nossas vidas e da nossa instituição e para o país, levada a cabo por quem teimou em ignorar a academia, não tenha lugar com a aparente indiferença da mesma academia.
Apelo ainda a que falem e façam o que estiver nas vossas mãos para trazer outros colegas.
Na expectativa de que possam estar lá para tomar posição sobre o sentido da decisão do CG
As minhas Saudações
(e as minhas desculpas pelo atrevimento, só devido à convicção de que o que estiver nas nossas mãos para contestar este processo deve ser feito)
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Fátima Antunes»
(reprodução de mensagem produzida pela colega que se identifica, que entretanto nos chegou, reencaminhada por Clara Costa Oliveira)
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