quarta-feira, 11 de maio de 2011

À margem do CG: algumas notas soltas (46)

Dificilmente há reunião do CG da UMinho em que não se passe algo curioso, o que não quer dizer surpreendente, necessariamente. Na reunião de 2ª feira pp. tivemos o episódio da tomada de posição formal sobre um assunto que não estava inscrito na ordem de trabalhos e que o foi só depois de ter sido tratado na reunião, tivemos a declaração humorada de um “conselheiro” (dos poucos possuidores de um apurado sentido de humor) que, a dado passo se congratulava por, finalmente, “termos um conflito”, e tivemos a ausência durante toda a parte da tarde de um dos grupos (“corporativos”) com assento no órgão. O mais exótico da situação, no caso vertente, não terá sido sequer a ausência desses “representantes” mas a coincidência de se ter tratado do grupo de “conselheiros” que havia tomado posse no início da sessão.
Obviamente, sabendo-se dos múltiplos afazeres académicos que pesam sobre os novos membros do CG, particularmente na presente semana, alguma compreensão adicional tem que existir da parte dos demais, que aguentaram até cerca das 17,45 horas, e, sobretudo, da parte do corpo “representado”. Tendo adicionalmente presente a irrelevancia do tema que estava a ser tratado (apenas, a apresentação por parte do reitor do documento com que pretendeu fundamentar a sua proposta de transformação da UMinho numa fundação e respectiva discussão), não deixa de ser compreensível essa ausência. Como quer que seja, sempre se poderá dizer que, pelo menos, podiam ter ficado para reclamar que o reitor apresentasse àquele título um documento que fizesse algum sentido numa perspectiva de cenarização estratégica e orçamentação da proposta que apresentou em Novembro pp. ao CG. É só um ponto de vista, claro.

J. Cadima Ribeiro

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