Apesar do presidente do Conselho Geral ter entendido que o assunto não tinha dignidade para constar da agenda da reunião a decorrer hoje (assunto que julgou resolver com um "despacho" produzido na ocasião), sempre acabou por se arranjar maneira do órgão discutir e tomar posição formal sobre a Petição que há algum tempo foi entregue no sentido de a tomada de posição do Conselho Geral sobre a eventual transformação da UMinho em fundação ser submetida a referendo na Academia.
Sem surpresa, essa reclamação, de mais de duas centenas de colegas, a larga maioria dos quais professores, foi rejeitada, pese ter recolhido 6 votos a favor. Feita a votação, quem votou pela rejeição do refendo, ter-se-á sentido mais aliviado, ou talvez não.
Pese o desenvolvimento que o processo teve em sede formal, estão de parabéns todos os que não hesitaram em pôr a assinatura num requerimento respeitante a uma causa em que acreditavam. Note-se que o que estava em causa era o princípio da auscultação da comunidade académica e não a sonegação de prerrogativas que cabem formalmente ao Conselho Geral. Que o exemplo não se fique por aqui, é o maior desejo que posso formular.
J. Cadima Ribeiro
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