Com bastante dificuldade de conciliação de datas em razão de agendas de compromissos bastante sobrecarregadas, reuniu na 6ª feira pp. a Comissão Especializada de Planeamento e Assuntos Financeiros do Conselho Geral. Em boa verdade, reuniram as 3 pessoas que substantivamente a integram, já que os demais membros indicados servem apenas para compor o ramalhete.
Conforme anunciado, estavam em agenda:
- o Relatório de Actividades 2010 – UMinho;
- o Relatório de Contas – UMinho; e
- o Relatório de Actividades e Contas/2010 dos Serviços de Acção Social da UMinho.
Sendo visível o esforço que a reitoria vem fazendo no sentido de apresentar documentos mais profissionais nas dimensões que estavam em causa, é curioso que o que se tenha ganho nessa dimensão se tenha perdido em rigor da informação veiculada (apesar de tudo, muito mais abundante) e em erros de português ou gralhas nos textos. Se gralhas todos as cometemos, que dizer de se indicarem como funcionando em horário nocturno cursos de primeiro ciclo que nunca funcionaram à noite e não se prevê que alguma vez venham a funcionar nesse horário? Outro tanto se pode dizer (questionar) da ausência de uma listagem de projectos em curso de projectos internacionais Leonardo ou da troca de nomes de unidades de investigação, levando à ausência da menção a uma que calha logo ser o mais importante centro de investigação da UMinho no âmbito científico da Economia e Gestão. Mais grave é, entretanto, abrir o Relatório de Actividades da UMinho de 2010 com um quadro listando unidades de investigação e respectivas classificações na mais recente avaliação aos centros feita pela FCT com a menção a uma que não existe ainda senão como centro de investigação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e que, ainda por cima, nessa condição, obteve uma classificação que destoa da dominante entre as demais unidades listadas nessa tabela. A gravidade resulta do que digo e da circunstância da acta da reunião do CG que vai ser submetida a aprovação em 30 de Maio pf. se referir expressa e inequivocamente ao estatuto na UMinho da entidade invocada.
Coisa igualmente bizarra é a alteração para 60 anos do período de amortização dos edifícios que constam do património material da Instituição, ao invés de 20, como se tudo se resolvesse com o atirar para a frente de um número qualquer. Porventura, alguém se terá lembrado da esperança média de vida expectável dos portugueses que conviveram com a desgovernação do país destes últimos 10 anos e terá, em consequência, proposto tal número.
J. Cadima Ribeiro
Sem comentários:
Enviar um comentário