«No dia dois de julho de 2012, pelas
9h45, reuniu, a Comissão Especializada de
Planeamento e Assuntos Financeiros. Estiveram presentes o Eng.
Luís Braga da Cruz, os Professores: Lúcia Lima Rodrigues, José António Cadima
Ribeiro e Jorge Pedrosa e o Estudante Pedro Catão Pinheiro. Justificou a
ausência o Dr. João Salgueiro. A sessão contou ainda com a presença do Reitor,
Professor António Cunha.
Assunto: Plano Estratégico UMinho 2020
O Presidente
abriu a sessão referindo que a reunião visava aprofundar a reflexão sobre os
temas abordados na versão zero do Plano Estratégico UMinho 2020, conforme tinha
sido decidido na reunião Plenária do CG de 21 de maio de 2012. Informou que
tinham reunido já as Comissões Especializadas de Governação e Assuntos Institucionais e a de Inovação e Interação com a Sociedade nos dias 25 e 29 de junho,
respetivamente.
O Reitor informou
que a discussão do documento tem vindo a acontecer nas várias UOEI, tal ainda não
se verificou apenas com a Escola de Ciências da Saúde. Referiu que o Plano
Anual e o Plano Estratégico do Quadriénio são documentos que traduzem, fundamentalmente,
a visão do Reitor, mas que seria importante que o Plano Estratégico da UMinho
para os próximos anos, seja de crescimento e adote uma marca “identitária” de
forma abrangente, face aos novos desafios que as políticas de referencial europeu
irão exigir.
De seguida, descreveu
as orientações de política europeia mais relevante para enquadramento do
próximo período de programação 2014-2020, das políticas europeias, tal como
tinha feito nas anteriores reuniões das Comissões Especializadas. Destacou os três
principais documentos de orientação - cujos objetivos resultam da estratégia
europeia para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo – de que as
universidades poderão beneficiar, nomeadamente:
Horizon 2020; Education 2020, e RI3S - “Estratégias Inteligentes e específicas para o
Desenvolvimento Científico a nível Regional”.
Sublinhou que
os dois primeiros consistem, essencialmente, na promoção da investigação e
inovação de excelência e no aumento dos níveis de formação da população em
geral. O terceiro, pretende essencialmente, melhorar a competitividade e o
emprego a nível regional, em cujos processos as universidades deverão assumir uma
posição de liderança. Abordou ainda as perspetivas de crescimento do ensino
superior que ainda existem em Portugal face às médias da União Europeia e da
necessidade da UMinho estar preparada para este cenário de crescimento.
A Comissão, perante
os desafios em perspetiva e tendo em conta o quadro político-legal do Ensino
Superior (ES) em Portugal, nomeadamente: i) diminuição da componente contributiva
do Estado; ii) escrutínio e regulação acentuados (auditorias internas e externas);
considerou que a UMinho poderá melhor afirmar a sua relevância se agregar os
conceitos “Universidade Completa” e “Universidade de Investigação”.
Nessa
perspetiva, entenderam que será necessário encontrar mecanismos de coesão
interna, através da articulação entre os diferentes grupos e setores de
atividade, sobretudo nas áreas em que venha a ficar condicionada a oferta de
ensino pós graduado, em função dos resultados de avaliação dos centros de
investigação (acredita-se que apenas aqueles que obtenham menção de “excelente”
ou “muito bom” poderão assegurar cursos de doutoramento e eventualmente de
mestrado). Consideraram também que esses grupos deveriam fazer parte da
discussão no sentido de encontrar soluções e formas possíveis de resolver a
situação.
Ainda em
relação ao conceito “universidade completa” consideram que seria importante
persistir na aposta de qualidade da investigação, podendo utilizar-se i) áreas
estratégicas existentes de valor (que gozem de “grande reputação”); ii) estabelecer
regras criteriosas com parâmetros e indicadores bem definidos; iii) eventual
alargamento do período de avaliação externa; iv) programas conjuntos de
integração (no sentido de se obter níveis de classificação mais elevados). Investir
em cursos de regime Pós-Laboral e outros, podendo os mesmos ser tipificados
pela,
·
relevância social
·
procura
Sobre as questões de financiamento, a Comissão considerou que se deve
optar por:
·
uma gestão de maior transparência e proximidade;
·
uma universidade mais eficiente e eficaz;
·
explorar
a possibilidade de mecenato (fundraising);
·
rentabilizar o conhecimento existente para prestação
de serviços qualificados;
·
prospeção de oportunidades e diversificar a prestação
de serviços.
O Reitor questionou ainda sobre a forma de apoio aos sectores da
Universidade que tenham menor sustentabilidade financeira. A Comissão
considerou que deverá existir coesão interna responsável, no sentido de serem
apoiados financeiramente estes sectores mas também responsabilizados em termos
de apresentação de propostas que possam garantir um maior equilíbrio a médio e
longo prazo.
Finalmente, a Comissão considera que será
importante conhecer os objetivos nacionais e as expetativas da região para que
a UMinho possa contribuir de forma positiva em todas as dimensões e setores de
atividade.»
(reprodução integral do documento identificado no título da mensagem)
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