«Comissão composta pelo Ministério da Educação, reitores, presidentes de politécnicos e universidades privadas e alunos apresentou 22 alterações ao atual regime de bolsas.
Telma Meireles perdeu este ano o direito à bolsa de 100 euros mensais (correspondente à bolsa mínima) porque os rendimentos do pai passaram ligeiramente o limite imposto na lei. Ora, se as propostas para mudar a atribuição das bolsas, entregues ontem ao secretário de Estado do Ensino Superior, forem aprovadas a aluna de Animação do Politécnico de Leiria voltará a receber no próximo ano o apoio financeiro que lhe permitia pagar a propina. Ela e cerca de cinco mil alunos, segundo as estimativas do grupo de trabalho. Até agora, 61 522 alunos estão a receber bolsa neste ano letivo.
A proposta de aumentar o valor do rendimento a partir do qual um aluno perde direito à bolsa de estudo faz parte de um conjunto de 22 alterações "consideradas transversais e consensuais", entregues ontem pela comissão para a revisão do Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo para Estudantes do Ensino Superior, ao secretário de Estado da tutela, José Ferreira Gomes. Este grupo é composto por elementos do próprio Ministério da Educação e Ciência (MEC), universidades, politécnicos, instituições privadas e associações de estudantes. As medidas propostas visam "aumentar os apoios e diminuir a desigualdade entre os estudantes", explicou ao DN Daniel Freitas, presidente da Federação Académica do Porto e membro deste grupo de trabalho.»
(reprodução de notícia DIÁRIO DE NOTÍCIAS online, de 7 de maio de 2015)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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