{A imprensa de hoje (ontem) dava destaque ao corte orçamental para o ensino superior, que é de 66 milhões de euros para as universidades (8,5%) […]. A Universidade do Minho será afectada porque a redução de 8,5% significa para a UM "corte na dotação do Estado de 6 milhões". Isso obriga [...] a "reduções de pessoal docente que estão a ser estudadas"}.
No que se refere ao CRUP, o colega F.C. já disse tudo: não será expectável que o CRUP faça o que quer que seja . Os cortes serão cegos ou quase cegos.
Sobre a incapacidade do governo de usar o financiamento para transmitir orientações de estratégia, também nada há a acrescentar. É meu convencimento que não o sabem fazer (como se tem visto) e não o quererão fazer, porque o dossiê queima as mãos.
Tanto quanto posso avaliar tomando as indicações que me chegaram, também não será de esperar que António Cunha, o reitor da UMinho, faça diferente. Este, propõe-se solicitar a cada Escola que corte o seu orçamento afecto à contratação de docentes convidados em 30 a 50%. Espera com isso cobrir a maior parte dos cerca de 6 milhões de Euros a menos com que a UMinho contará em 2012. Foi essa a mensagem que chegou às Escolas no início da presente semana.
É uma resposta que denuncia a falta de estratégia com que se confronta a UMinho nos dias que correm, mas que, por isso, é a que é/era de esperar. Que há ainda dinheiro mal gasto na UMinho, isso é certo. Porventura, o discurso de sermos uma "research university" é a melhor indicação que temos dessa realidade, e a melhor forma de escamotear as questões de fundo que subsistem.
Sem comentários:
Enviar um comentário