terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Diário de Campanha (29)(28)

SENADO I – Na última reunião do Senado, dia 26 de Janeiro de 2009, foi feito um relato muito severo sobre a actuação deste órgão fundamental da Universidade nos últimos dois anos. Tratou-se de um documento lido pelo colega Pedro Oliveira e que suscitou largo debate. Seria de todo o interesse que esse texto fosse divulgado.
SENADO II - Pela minha parte critiquei a actuação financeira da UM. Entrou já o ano de 2009 e em vão encontraremos um verdadeiro orçamento da nossa instituição. Perante a insistência feita sobre se havia ou não um orçamento feito de acordo com as regras, a resposta final do Reitor foi mais ou menos esta: “Pode ter a certeza que nenhuma universidade portuguesa faz um tal orçamento!”. Pode ser, mas não me parece que as universidades portuguesas se possam orgulhar disso. É que uma simples freguesia ou um pequeno município tem um orçamento elaborado com mais cuidado, gerindo muito menos dinheiro. A UM gere à volta de 100.000.000 (cem milhões) de euros.
CENTRALIZAÇÃO DA UM – Um dos problemas mais sérios da UM é a hiper-centralização, também financeira, de que sofre à volta do Reitor e da Reitoria, menorizando Escolas, Departamentos e Unidades de Investigação.
OITOCENTOS E OITENTA E UM (881) – É este, segundo conseguimos apurar, o número total de professores e investigadores da UM que vão decidir a composição do Conselho Geral da Universidade do Minho na parte que respeita aos professores e investigadores. É um número elevado de eleitores, devendo ter-se em conta que não estão incluídos nos cadernos eleitorais, por não terem direito a voto, os assistentes e monitores ( e nem sequer os professores que se doutoraram mais recentemente).

António Cândido de Oliveira

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