«A forte redução de alunos nas universidades privadas é um "problema" que tem vindo a ser discutido entre as instituições e o Governo, estando prevista uma recuperação e "crescimento moderado" de alunos. O secretário de Estado do Ensino Superior aponta a "estabilização" da procura, em queda desde o ano 2000, mas reconhece "algum efeito" das dificuldades económicas das famílias. José Ferreira Gomes confessa ainda que a meta de termos 40% de diplomados dentro de seis anos é "muito ambiciosa".
Como vê o Ministério da Educação a tendência de quebra de alunos nas privadas? É preocupante?
A quebra é consequência da estabilização da procura estudantil desde o ano 2000 e da progressiva adaptação da oferta pública aos interesses dos estudantes. Várias políticas estão desenhadas no sentido de ser recuperado um crescimento lento.
A quebra é consequência da estabilização da procura estudantil desde o ano 2000 e da progressiva adaptação da oferta pública aos interesses dos estudantes. Várias políticas estão desenhadas no sentido de ser recuperado um crescimento lento.
Prevê que a tendência se mantenha no futuro?
Espera-se que possamos retomar um crescimento moderado.
Estes números põem em causa o cumprimento da meta 20-20 em atingir 40% de diplomados entre os 30 e os 34 anos?
A meta de 40% era muito ambiciosa no momento em que foi assumida. Todas a projecções apontam para que seja de facto atingida em 2020 ou pouco depois.
As instituições privadas têm pedido ajuda ao MEC para ultrapassar esta situação?
Nos muitos contactos com as instituições privadas (e também com as públicas) temos discutido este problema, sempre na perspectiva de melhorar o serviço de educação superior oferecido à nossa população.
(reprodução de notícia/entrevista Económico online, de 23 de Abril de 2014 - ANA PETRONILHo)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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