«Caros colegas.
Reparei
agora ao consultar o meu boletim de vencimento que se confirmou o que
já suspeitava iria acontecer: roubaram-me o subsídio de férias.
Verifiquem se também vos aconteceu o mesmo.
Tinham-me tido que por ordem do PM Passos Coelho e do M Vítor Gaspar isso ia acontecer.
Fiquei
muito surpreendido porque o PM antes das eleições tinha dito que nunca iria tomar este tipo de medidas, até tentou seduzir os funcionários
públicos, insinuando que tinham sido tratados pelo governo anterior de
forma discriminatória.
Também sei que a troika não deu qualquer indicação para que essa medida fosse tomada.
Percebo
que o país, por má governação, esteja sem dinheiro. Só não percebo é
porque é que são os funcionários públicos a ter que pagar a fatura e a
trabalhar de borla para tapar os buracos, da Madeira, do SNS, da
Educação, da parque escolar, etc. etc. se todo o pais beneficiou e
continua a usufruir desses serviços. Toda a gente usa as estradas, os
hospitais, os tribunais, etc etc. e nós é que temos que pagar a fatura?
É como se fossemos todos jantar (os portugueses) e fossem os funcionários públicos a pagar a conta.
Neste
momento os colegas professores que dão aulas no setor privado estão a
rir-se por dois motivos: 1) receberam o subsídio na totalidade. 2)
ainda se riem de nós, por sermos os parvos e bombos do costume.
Não me conformo e apelo no mínimo a uma reflexão e uma indignação, nem que seja interior.
Prometam que jamais esquecerão quem nos/vos roubou os subsídios.
Eu jamais esquecerei este empobrecimento…injusto. Ou há moralidade, ou comem todos.
Abraços.
Precioso»
(reprodução de mensagem entretanto distribuída universalmente pelo seu signatário na rede electrónica da UMinho)
Sem comentários:
Enviar um comentário