«Bom dia a todos,
Parece
que finalmente ACREDITARAM, estão convencidos que ficaram sem subsídio
de férias e que o mesmo vai acontecer no Natal. Como sempre, somos como
S. Tomé: “ver para crer”. Estivemos impávidos e serenos sendo enganados
à espera do “milagre”, perdemos direitos que outros lutaram para
conseguir.
Infelizmente,
as assimetrias são cada vez mais visíveis, com portugueses de 1ª, 2ª,
3ª, etc., ou será que há portugueses que lutaram pelos seus direitos?
Estou a falar de funcionários públicos que, “devido à concorrência de
mercado”, continuam a ter o subsídio de férias e Natal. Os que esperaram
para ver se se confirmava o que suspeitavam, tiveram o que deixaram
subentender que aceitavam.
Estavam
à espera que o governo cumprisse o que prometeu na campanha eleitoral. O que diz hoje, amanhã é dito que afinal não entenderam o que tinha
sido transmitido, porque se ainda não perceberam, nós somos um pouco
lentos no raciocínio: é necessário explicar várias vezes.
Quanto
à moralidade, este é um termo que deve ter deixado de existir com o
novo acordo ortográfico. Somos roubados diariamente quando vamos a um
supermercado, a uma farmácia, centro de saúde, etc.. São encerrados
serviços que foram equipados com o dinheiro de todos nós e que vão
deixar de existir- O que é feito a esses equipamentos? Os edifícios
ficam para quem? Vamos vê-los ficar em ruínas? Serão vendidos como
prédios devolutos sem valor comercial? Continuamos a ver e calar. Somos
pacientes e piegas, como diz o PM.
Vivemos
ao som do futebol e das festas populares. Esperamos para ver o que vai
acontecer. Fazemos como a avestruz!!! Hoje joga a seleção de Portugal e
mais uma vez vão ser esquecidos os problemas que verdadeiramente nos
afetam. Amanhã talvez VEJAM COM OLHOS DE VER a nossa realidade.
Desculpem
o desabafo, fico revoltada ao ver manifestações de desagrado fora de
tempo. A isto chamo ser cego e surdo. Porque não querem ver nem ouvir,
continuamos à espera por dias melhores e a ser ROUBADOS DESCARADAMENTE…
Natália Coelho»
(reprodução de mensagem distribuída universalmente pela sua signatária na rede electrónica da UMinho na 5ª feira pp.)
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