terça-feira, 5 de junho de 2012

"Re: Projeto de Regulamento das Bibliotecas da Universidade do Minho - Sessão Pública (Gualtar)"

«Caro colega e Vice-Reitor Rui Vieira de Castro

Não vou poder estar na sessão de hoje, mas gostaria de referir alguns factos que creio serem fulcrais neste assunto:
- as bibliotecas existem para servir os docentes e os discentes;
- os livros foram TODOS comprados pelos docentes, não pela biblioteca nem pelos seus funcionários;
- foram os vários docentes quem decidiu que livros eram importantes e os comprou;
- desde o início da universidade os docentes aceitaram haver um "bem maior" (o da universidade) e assim aceitaram que TODOS os livros por si escolhidos e comprados fossem integrados na biblioteca central, mas tiveram a possibilidade de requisitar as obras importantes por tempo indeterminado.

De acordo com os factos acima referidos não compreendo as recentes alterações, nomeadamente:
- Eu (e os restantes docentes que escolheram e compraram as obras que necessitam) não poder ter em meu poder os livros que comprei, por tempo indeterminado. Posso fazer isso com o meu computador (também comprado com verbas da universidade), porque não com os livros;
- Alguns livros (que eu escolhi e comprei, por julgar importantes para docentes e discentes, além de investigadores) que estavam na biblioteca foram RETIRADOS para depósito, ficando indisponíveis para consulta. A seleção destes livros a indisponibilizar foi feita, não por quem os escolheu e comprou, mas pelo pessoal da biblioteca, obviamente sem conhecimentos técnicos sobre a qualidade e atualidade das obras;
- Segundo me informaram, esses livros foram retirados por "não terem  apresentado qualquer taxa de utilização". Ora, como conhecem a taxa de utilização dos leitores da biblioteca (no local), no caso dos livros não terem sido requisitados. Repare-se que alguns livros retirados tinham "marca amarela" pelo que, por definição, não podiam ser requisitados...

Assim solicito que no Regulamento das Bibliotecas da Universidade do Minho volte a constar a possibilidade de os docentes poderem requisitar obras por tempo indeterminado (obviamente obrigando-se a devolvê-las aquando do pedido de um outro utente) e que as obras não possam ser retiradas para depósito sem consentimento de quem as comprou.

com os melhores cumprimentos
Jorge Martins»

(reprodução de mensagem distribuída universalmente na rede da UMinho que nos caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente do colega identificado)

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