segunda-feira, 21 de maio de 2012

Relatório de Gestão e Contas Individuais e Consolidadas da UMinho – 2011: Conclusões da Reunião de 16 de maio de 2012

«No que respeita ao Relatório de Gestão e Contas Individuais e Consolidadas da UMinho – 2011, antes de entrar em análise aprofundada partilharam da opinião que o texto tem muitos erros/gralhas, superior ao habitual. Assim, consideraram ser de propor à equipa Reitoral uma reflexão no sentido de se aprovar na reunião de Maio as contas individuais da UMinho e dos SASUM; e em Julho aprovar-se-iam as contas consolidadas do Grupo UMinho. Este desfasamento temporal deve ser considerado uma vez que as contas consolidadas só podem começar a preparar-se depois de terminadas as contas individuais, colocando-se uma grande tensão que necessariamente pode levar a erros derivados da pressa, que são sempre de evitar. Este desfasamento ocorre também nas empresas, e não havendo inconvenientes, deveria ser adotado também pela UMinho.
De seguida, procederam a uma análise aprofundada tendo registado que, apesar dos fortes constrangimentos e na contração da capacidade financeira, a UMinho fez um bom exercício, cujo documento reflete a qualidade e evolução relativamente ao relatório do ano anterior, nomeadamente:
1)    No aumento da quantidade de informação disponível;
2)    Na transparência do documento sobre o estado financeiro da UMinho;
3)    O parecer do Fiscal Único, que não levantou, qualquer reserva.
Manifestaram ainda grande preocupação face aos aspetos a seguir mencionados:
Ø forte diminuição das receitas do OE;
Ø diminuição das receitas próprias.
Ø diminuição das receitas provenientes da prestação de serviços ao exterior. Enquanto relativamente aos dois pontos anteriores é fácil perceber a redução verificada, a redução nesta rubrica não se torna tão evidente e daí que importaria dar uma explicação mais cabal no relatório.
Assim, entenderam como positivo:
Ao contrário do que foi dito no ano anterior na reunião do Conselho Geral, este ano já foi possível registar as participadas pelo método da equivalência patrimonial. Assim, a Comissão Especializada considera positivo o esforço realizado o no sentido da utilização do método da equivalência patrimonial na valorimetria das Participadas, tal como já havia sido sugerido nos anos anteriores. De facto, este método é considerado como o mais adequado do ponto de vista da gestão porque permite perceber de forma clara como estão a evoluir os capitais próprios das participadas.
Como aspetos menos positivos foram salientados os seguintes:
i) Em relação ao enquadramento de diagnóstico económico, foi entendimento que as mesmas careciam de melhoramentos, tendo sido salientado que podia ter sido feito uma ligação de como a crise financeira internacional afectou não só o país mas também a UMinho. Consideraram ainda que seria expectável um texto mais fundamentado e com menos lapsos.
ii) Tal como já salientado no ano anterior, a Professora Lúcia Lima Rodrigues considerou que no ano anterior devido a um erro técnico se verificou uma perda de comparabilidade que implicou um aumento no activo e nos fundos próprios de 40%. Este procedimento técnico incorrecto não foi corrigido, sendo ainda de salientar que a Fiscal Única não fez qualquer enfase na sua certificação legal de contas, alertando para a perda de comparabilidade, nem se concordava com tal perda de comparabilidade.
iii) Não há qualquer referência à introdução da contabilidade analítica nem os esforços que estão a ser empreendidos para levar a cabo algo que exige muito tempo para ser implementado.
Apesar de insistentemente ser dito que na preparação das contas consolidadas se usou a Portaria nº 474/2010 que exige a apresentação do mapa de fluxos de caixa consolidada (conferir art.º 4º, alínea c), esta demonstração não foi apresentada.
Entenderam ainda deixar uma sugestão:
Incluir no Relatório de gestão (individual e consolidado) um pouco de análise económico-financeira, apresentando os principais rácios de gestão.
E algumas perguntas e correções menores:
- Porque só se constitui a provisão para cobranças duvidosas 3 anos após o crédito ter vencido? Qual é a base adoptada, dado que o critério parece ser optimista quando confrontado com o usado nas empresas?
- Quando pensam fazer a avaliação dos edifícios que neste momento não constam do Balanço, e se não pensam porquê?
- Corrigir o título da rubrica 8.2.31 (dado que inclui também a Provisão para investimentos financeiros).»
(excerto de Memorando da reunião do dia 16 de Maio de 2012 da Comissão Especializada de Planeamento e Assuntos Financeiros, preparatório da decisão do Conselho Geral a tomar/tomada na reunião de 21 de Maio de 2012)

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