segunda-feira, 14 de maio de 2012

"Queima de Braga bate recorde no ´bota-abaixo` de cerveja"

«Noite quente e cerveja gelada, com os Xutos e Pontapés, animaram os 20 mil que acorreram ao gatódromo para a folia do Enterro da Gata, na madrugada de domingo. E bateu-se o recorde de cervejeiros em fila.
Estudantes da UMinho bateram o recorde - ainda por oficializar -, do Guinness do maior "bota-abaixo" de cerveja. A prova, organizada pela Azeituna e que aguarda homologação do Guinness, decorreu na madrugada no gatódromo, em Braga.
Foram 1422 a beber um fino cada, entre a 1 e as 7 da manhã, afogando a marca anterior de 1328 finos, registada na Bélgica, em 2008. "O registo segue para o Guinness", diz João Raminhos, da Azeituna. Daqui a oito semanas, há de chegar o "carimbo" do Livro dos Recordes.
Durante seis horas, os estudantes organizaram-se numa fila, na barraca da Azeituna, e, um atrás de outro, lá foram "botando abaixo" a cevada fermentada. Com recinto cheio, mais de 20 mil pessoas assistiram ao concerto dos Xuto & Pontapés, mas havia outras preocupações a gerir.
A segurança apertada - cerca de uma centena de elementos da PSP de Braga e da segurança privada GIRPE -, e os constantes turnos da "Gata na Saúde", a cargo de estudantes da UMinho, e da "+ Saúde - Riscos", da Cruz Vermelha, cuidavam dos exageros. "Há sempre pequenos acidentes a tratar e os excessos do álcool. Os casos mais graves seguem para o Hospital de Braga, pelos bombeiros", refere Ana Sousa, aluna de Enfermagem responsável pelo projeto "Gata na Saúde" e que, em duas noites, registou 350 pessoas na tenda "INEM".
Ao lado, a Cruz Vermelha dá apoio a situações de "crise de stresse elevado, ansiedade e ataques de pânico", diz Tânia Crista, psicóloga, acrescentando que tais casos podem resultar de "policonsumos de substâncias psicoativas, violência física e emocional, ou de stresse". Em 2011, houve 42 situações; neste ano, 5.
Com a noite amena, houve quem se transformasse num Borat em trajes menores, cobrindo escassamente a genitália e rapidamente convertido no elemento imprescindível do souvenir fotográfico. E a festa. Inesquecível: "O espírito da academia minhota está ao rubro!", garantiu Cecília Marques, de Negócios Internacionais. Em rotação acelerada, mergulhando na multidão que debica líquidos de barraca em barraca.»

(reprodução de notícia Jornal de Notícias online, de 14 de Maio de 2012)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

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