quinta-feira, 24 de maio de 2012

Relatório de Atividades da UMinho - 2011: Conclusões da Reunião de 16 de maio de 2012

«Em relação às atividades da UMinho, realçaram os pontos positivos, focalizando a sua apreciação nas seguintes áreas:
·       Área pedagógica,/ensino
·       Atividade científica
Em relação ao primeiro item, salientaram quatro como pontos muito positivos:
a)    O aumento dos alunos/cursos pós-laboral, 1º e 2º ciclos; e o aumento contínuo do número de alunos de pós-graduação;
b)    O aumento do número de Opções (UC’s) oferecidas aos alunos;
c)  O alargamento de algumas estruturas no horário noturno, para apoio ao ensino pós-laboral;
d)  A racionalização das UC’s;
e)  O aumento do nível de internacionalização, sublinhando o aumento de mobilidade dos estudantes estrangeiros através do Programa ERASMUS (in), não se verificando, contudo, reciprocidade no número das saídas (out); merecendo por isso reflexão as motivações (ou ausência delas) que conduzem a esta situação.
Relativamente à atividade científica da UMinho em 2011, registaram como muito positivo:
1)    O aumento do número de candidaturas submetidas a financiamento ao 7º Programa Quadro Europeu;
2)    A política de auto arquivo, no RepositóriUM (repositório institucional da UMinho);
3)    O aumento de atividade dos Alumni;
4)    O reforço das iniciativas ao nível da imagem da UMinho;
5)    A sustentabilidade energética conseguida através da Campanha STOP.
Em relação a aspetos menos positivos, destacaram: o decréscimo acentuado do número de projetos financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
Consideraram ainda que o quadro ilustrativo do número de artigos científicos, deverá ser clarificado, carecendo a informação de ser mais trabalhada para que se apresente de forma mais sólida e consistente, nomeadamente no que toca às publicações em revistas ISI e à produtividade científica dos investigadores da UMinho.

Demonstraram também grande preocupação perante a instabilidade que se vive a nível internacional e o atual contexto económico-financeiro que o país atravessa, e quais as implicações que essa realidade poderá causar num futuro próximo, particularmente na UMinho, nomeadamente na captação de alunos, atendendo às dificuldades das famílias em garantir a disponibilidade financeira para suportar despesas com educação. Por outro lado, consideram que a mesma poderá ser uma janela de oportunidade, pelo menos para certos públicos-alvo, a motivação para diferenciação académica, no sentido de se adquirirem factores de competitividade adicionais no mercado de trabalho. Entenderam deixar para futura reflexão do Conselho em relação direta com o Senhor Reitor, eventuais soluções para satisfazer casos de alunos que se encontrem em dificuldades económicas, evitando o seu abandono.
Entenderam, por último, tecer algumas considerações de âmbito genérico, que merecem algum destaque, designadamente:
i) O Relatório de Actividades da UMinho é apresentado num formato pouco homogéneo, a sensação que se tem é que cada UOEI e cada Serviço relata o que quer e como quer, tornando o texto difícil de ler. Considerou-se que a Reitoria podia fornecer orientações nesta matéria às UOEI e aos Serviços, que deveriam seguir o mais possível a estrutura de relatório de actividades prevista no Decreto-Lei nº 183/96. Este decreto-lei estabelece a obrigatoriedade do plano e relatório de actividades. Particularmente refere que o relatório de actividades deve discriminar os objectivos atingidos, o grau de realização dos programas e os recursos utilizados. Apresenta ainda uma estrutura de modelo de relatório:
I — Nota introdutória => Breve análise conjuntural. Orientações gerais e específicas prosseguidas pelo organismo. Colocar a estrutura do Relatório de Actividades na Introdução.
II — Actividades desenvolvidas e recursos humanos => Consecução dos objectivos do plano e estratégia seguida. Desenvolvimento dos diferentes programa, projectos e actividades do plano; resultados previstos e alcançados. Actividades desenvolvidas mas não previstas no plano e resultados alcançados. Afectação real e prevista dos recursos humanos, materiais e financeiros, com inclusão de indicadores. Grau de realização dos programas de formação, com inclusão de indicadores e taxas.
III — Avaliação final => Breve análise sobre a execução global do plano e seu reflexo na articulação com o Programa do Governo. Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados. Descrição dos mecanismos de participação e auscultação. Conclusões prospectivas.

Detectaram que continua a aparecer como centro de investigação, o CITCEM, sendo que o mesmo não se encontra formalmente criado, em função de não ter sido ainda cumprida a “limitação/condicionante” prevista na Deliberação do Conselho Geral nº 004/2010.

Por fim, entenderam dever sugerir uma leitura cuidada dos documentos, com vista à correcção de erros e omissões (e.g.: o número de alunos que concluíram o doutoramento é 125 ou 157?) antes de serem publicados no site da UMinho, bem como de procederem ao envio do Relatório de Atividades às UOEI e Serviços.»

(excerto de Memorando da reunião do dia 16 de Maio de 2012 da Comissão Especializada de Planeamento e Assuntos Financeiros, preparatório da decisão do Conselho Geral a tomar/tomada na reunião de 21 de Maio de 2012)

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