«Em relação às atividades da UMinho, realçaram
os pontos positivos, focalizando a sua apreciação nas seguintes áreas:
·
Área
pedagógica,/ensino
·
Atividade
científica
Em relação ao primeiro item, salientaram
quatro como pontos muito positivos:
a)
O aumento
dos alunos/cursos pós-laboral, 1º e 2º ciclos; e o aumento contínuo do número
de alunos de pós-graduação;
b)
O aumento
do número de Opções (UC’s) oferecidas aos alunos;
c) O alargamento de algumas estruturas no horário
noturno, para apoio ao ensino pós-laboral;
d) A racionalização das UC’s;
e) O aumento do nível de internacionalização, sublinhando
o aumento de mobilidade dos estudantes estrangeiros através do Programa ERASMUS
(in), não se verificando, contudo, reciprocidade no número das saídas (out);
merecendo por isso reflexão as motivações (ou ausência delas) que conduzem a
esta situação.
Relativamente à atividade científica da
UMinho em 2011, registaram como muito positivo:
1) O aumento do número de candidaturas
submetidas a financiamento ao 7º Programa Quadro Europeu;
2) A política de auto arquivo, no RepositóriUM
(repositório institucional da UMinho);
3) O aumento de atividade dos Alumni;
4) O reforço das iniciativas ao nível da imagem
da UMinho;
5) A sustentabilidade energética conseguida
através da Campanha STOP.
Em relação a aspetos menos positivos,
destacaram: o decréscimo acentuado do número de projetos financiados pela
Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
Consideraram ainda que o quadro
ilustrativo do número de artigos científicos, deverá ser clarificado, carecendo
a informação de ser mais trabalhada para que se apresente de forma mais sólida
e consistente, nomeadamente no que toca às publicações em revistas ISI e à
produtividade científica dos investigadores da UMinho.
Demonstraram
também grande preocupação perante a instabilidade que se vive a nível
internacional e o atual contexto económico-financeiro que o país atravessa, e
quais as implicações que essa realidade poderá causar num futuro próximo,
particularmente na UMinho, nomeadamente na captação de alunos, atendendo às
dificuldades das famílias em garantir a disponibilidade financeira para
suportar despesas com educação. Por outro lado, consideram que a mesma poderá ser
uma janela de oportunidade, pelo menos para certos públicos-alvo, a motivação
para diferenciação académica, no sentido de se adquirirem factores de
competitividade adicionais no mercado de trabalho. Entenderam deixar para
futura reflexão do Conselho em relação direta com o Senhor Reitor, eventuais
soluções para satisfazer casos de alunos que se encontrem em dificuldades
económicas, evitando o seu abandono.
Entenderam, por último, tecer algumas considerações de
âmbito genérico, que merecem algum destaque, designadamente:
i) O Relatório de Actividades da UMinho é apresentado num
formato pouco homogéneo, a sensação que se tem é que cada UOEI e cada Serviço
relata o que quer e como quer, tornando o texto difícil de ler. Considerou-se
que a Reitoria podia fornecer orientações nesta matéria às UOEI e aos Serviços,
que deveriam seguir o mais possível a estrutura de relatório de actividades prevista
no Decreto-Lei nº 183/96. Este decreto-lei estabelece a obrigatoriedade do
plano e relatório de actividades. Particularmente refere que o relatório de
actividades deve discriminar os objectivos atingidos, o grau de realização dos
programas e os recursos utilizados. Apresenta ainda uma estrutura de modelo de
relatório:
I — Nota introdutória => Breve análise conjuntural.
Orientações gerais e específicas prosseguidas pelo organismo. Colocar a
estrutura do Relatório de Actividades na Introdução.
II — Actividades desenvolvidas e recursos humanos =>
Consecução dos objectivos do plano e estratégia seguida. Desenvolvimento dos
diferentes programa, projectos e actividades do plano; resultados previstos e
alcançados. Actividades desenvolvidas mas não previstas no plano e resultados
alcançados. Afectação real e prevista dos recursos humanos, materiais e financeiros,
com inclusão de indicadores. Grau de realização dos programas de formação, com
inclusão de indicadores e taxas.
III — Avaliação final => Breve análise sobre a execução
global do plano e seu reflexo na articulação com o Programa do Governo. Apreciação
qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados. Descrição dos mecanismos
de participação e auscultação. Conclusões prospectivas.
Detectaram
que continua a aparecer como centro de investigação, o CITCEM, sendo que o
mesmo não se encontra formalmente criado, em função de não ter sido ainda
cumprida a “limitação/condicionante” prevista na Deliberação do Conselho Geral
nº 004/2010.
Por fim,
entenderam dever sugerir uma leitura cuidada dos documentos, com vista à
correcção de erros e omissões (e.g.: o número de alunos que concluíram o
doutoramento é 125 ou 157?) antes de serem publicados no site da UMinho, bem como de procederem ao envio do Relatório de
Atividades às UOEI e Serviços.»
(excerto de Memorando da reunião do dia 16 de Maio de 2012 da Comissão Especializada de Planeamento e Assuntos Financeiros, preparatório da decisão do Conselho Geral a tomar/tomada na reunião de 21 de Maio de 2012)