«5. ACÇÕES ESTRATÉGICAS RELACIONADAS COM O OBJECTIVO “Qualificar e dinamizar a vida nos Campi”:
Tema i) – Qualificar os campi
- Desenvolver
um conjunto de ações conducentes à qualificação dos campi na componente estética/urbanística e ambiental, olhando para
estes espaços como elementos qualificados do espaço urbano contiguo que possam
servir de exemplo e induzir naquele, melhores práticas. A criação de jardins
botânicos e de hortas urbanas (biológicas) são ações concretas
que caem neste conceito de campus
universitário, aparte a conveniente arborização e respetiva gestão e
limpeza geral;
Tema ii) – Dinamizar a vida dos campi
- Repensar a
existência e modelo de implantação de serviços de índole genérica e de
estabelecimentos comerciais nos campi como peças da qualificação e da dinamização da vida destes e da respetiva
abertura à comunidade envolvente. Tal obriga a definir espaços (contíguos) com
vocação para o acolhimento de serviços e a clarificar que tipo de serviços
fazem sentido oferecer, os quais devem ter alguma identidade diferenciada dos
que são oferecidos fora dos campi.
Esta é uma prática de algum modo já existente [veja-se a para-farmácia,
estabelecimentos bancários, livraria e loja de artigos de “merchandizing”
disponíveis no campus de Gualtar], que tem o senão de os serviços aparecerem dispersos no campus e não
deixarem claro nem qual o princípio que presidiu à seleção destes serviços ou à
sua localização/ordenamento;
- Como forma
simultânea de dinamização da vida dos campi
e de rendibilização dos espaços da Universidade ao longo de todo o ano, parece
fazer sentido reforçar a oferta de cursos de verão, dirigidos a públicos
externos e aos próprios alunos da instituição, permitindo que estes realizem
algumas unidades curriculares organizadas em blocos letivos intensivos
durante o verão, tal como acontece em várias universidades estrangeiras;
- Dinamizar,
rendibilizar e criar oportunidade de encontro informal entre
docentes/investigadores e elementos qualificados da sociedade através de uma
política de oferta de espaços/equipamentos existentes nos campi, tendo o cuidado de não
estabelecer concorrência direta com a oferta privada disponível. A venda de serviços poderia estender-se à tradução
simultânea e à tradução especializada, entre outros. Tal obriga a rever o
modelo de relação com a envolvente e a própria política de preços praticada no
aluguer de espaços, que deve ser incentivadora deste uso e não desmotivadora da
presença das empresas e estruturas da sociedade regional nos campi;
- Institucionalizar/apostar
na existência de “dias abertos”, dirigidos a toda a comunidade e destinadas a
aprofundar a interação com esta, com a divulgação da oferta formativa e da
investigação realizada na instituição, realização de exposições e de
demostrações temáticas (iniciativas já desenvolvidas com bastante impacto por
instituições concorrentes e que se espera possam contribuir quer para a
animação dos campi quer para a
consolidação da marca UMinho e quer da das suas unidades orgânicas);
- Desenvolver
iniciativas regulares que tragam novamente os diplomados à sua universidade,
não apenas pela via de procura de complementos de formação académica mas também
para o desenvolvimento de atividades de lazer ou de carácter social;
- Disponibilização de creche e ATL, como elemento de dinamização dos campi e espaço de vivência aplicada para estudantes ligados à educação de infância e aos cuidados de saúde dirigidos à infância e à terceira idade. Importa assegurar, no entanto, a auto-sustentabilidade financeira da oferta desses serviços;
- Disponibilização de creche e ATL, como elemento de dinamização dos campi e espaço de vivência aplicada para estudantes ligados à educação de infância e aos cuidados de saúde dirigidos à infância e à terceira idade. Importa assegurar, no entanto, a auto-sustentabilidade financeira da oferta desses serviços;
Tema iii) – Incentivar boas práticas e servir de
modelo à sociedade envolvente
- A UM deveria
favorecer claramente uma política de “sustentabilidade energética”, com
recurso a energias alternativas (solar, eólica) e não poluentes, que diminuam a
dependência do exterior. Quer pelos custos da energia necessária quer pelo
papel que tem que exercer junto da comunidade, é fundamental que a Universidade
tenha o seu projeto de energia sustentável. A UM dispõe de profissionais
altamente qualificados para esse efeito e será certamente um projeto muito
interessante para alguns dos nossos investigadores;
- As atividades
de praxe deverão ser substituídas por ações de voluntariado, bem organizadas
para terem a visibilidade e assertividade junto da comunidade. Os alunos do 1º
ano deverão ser acompanhados por outros mais velhos, com o programa definido
por um gabinete designado para o efeito.
(reprodução de excerto das Conclusões das Reuniões dos dias 4 e 11 de janeiro de 2012 da Comissão do CG identificada)
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