sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Memorando da Comissão Especializada de Planeamento e Assuntos Financeiros: "Planeamento Estratégico da UMinho"

«5. ACÇÕES ESTRATÉGICAS RELACIONADAS COM O OBJECTIVO “Qualificar e dinamizar a vida nos Campi”:

Tema i) – Qualificar os campi 
Desenvolver um conjunto de ações conducentes à qualificação dos campi na componente estética/urbanística e ambiental, olhando para estes espaços como elementos qualificados do espaço urbano contiguo que possam servir de exemplo e induzir naquele, melhores práticas. A criação de jardins botânicos e de hortas urbanas (biológicas) são ações concretas que caem neste conceito de campus universitário, aparte a conveniente arborização e respetiva gestão e limpeza geral;

Tema ii) – Dinamizar a vida dos campi
Repensar a existência e modelo de implantação de serviços de índole genérica e de estabelecimentos comerciais nos campi  como peças da qualificação e da dinamização da vida destes e da respetiva abertura à comunidade envolvente. Tal obriga a definir espaços (contíguos) com vocação para o acolhimento de serviços e a clarificar que tipo de serviços fazem sentido oferecer, os quais devem ter alguma identidade diferenciada dos que são oferecidos fora dos campi. Esta é uma prática de algum modo já existente [veja-se a para-farmácia, estabelecimentos bancários, livraria e loja de artigos de “merchandizing” disponíveis no campus de Gualtar], que tem o senão de os serviços aparecerem dispersos no campus e não deixarem claro nem qual o princípio que presidiu à seleção destes serviços ou à sua localização/ordenamento;
- Como forma simultânea de dinamização da vida dos campi e de rendibilização dos espaços da Universidade ao longo de todo o ano, parece fazer sentido reforçar a oferta de cursos de verão, dirigidos a públicos externos e aos próprios alunos da instituição, permitindo que estes realizem algumas unidades curriculares organizadas em blocos letivos intensivos durante o verão, tal como acontece em várias universidades estrangeiras;
- Dinamizar, rendibilizar e criar oportunidade de encontro informal entre docentes/investigadores e elementos qualificados da sociedade através de uma política de oferta de espaços/equipamentos existentes nos campi, tendo o cuidado de não estabelecer concorrência direta com a oferta privada disponível. A venda de serviços poderia estender-se à tradução simultânea e à tradução especializada, entre outros. Tal obriga a rever o modelo de relação com a envolvente e a própria política de preços praticada no aluguer de espaços, que deve ser incentivadora deste uso e não desmotivadora da presença das empresas e estruturas da sociedade regional nos campi;
- Institucionalizar/apostar na existência de “dias abertos”, dirigidos a toda a comunidade e destinadas a aprofundar a interação com esta, com a divulgação da oferta formativa e da investigação realizada na instituição, realização de exposições e de demostrações temáticas (iniciativas já desenvolvidas com bastante impacto por instituições concorrentes e que se espera possam contribuir quer para a animação dos campi quer para a consolidação da marca UMinho e quer da das suas unidades orgânicas);
- Desenvolver iniciativas regulares que tragam novamente os diplomados à sua universidade, não apenas pela via de procura de complementos de formação académica mas também para o desenvolvimento de atividades de lazer ou de carácter social;
 Disponibilização de creche e ATL, como elemento de dinamização dos campi e espaço de vivência aplicada para estudantes ligados à educação de infância e aos cuidados de saúde dirigidos à infância e à terceira idade. Importa assegurar, no entanto, a auto-sustentabilidade financeira da oferta desses serviços; 

Tema iii) – Incentivar boas práticas e servir de modelo à sociedade envolvente
- A UM deveria favorecer claramente uma política de “sustentabilidade energética”, com recurso a energias alternativas (solar, eólica) e não poluentes, que diminuam a dependência do exterior. Quer pelos custos da energia necessária quer pelo papel que tem que exercer junto da comunidade, é fundamental que a Universidade tenha o seu projeto de energia sustentável. A UM dispõe de profissionais altamente qualificados para esse efeito e será certamente um projeto muito interessante para alguns dos nossos investigadores;
- As atividades de praxe deverão ser substituídas por ações de voluntariado, bem organizadas para terem a visibilidade e assertividade junto da comunidade. Os alunos do 1º ano deverão ser acompanhados por outros mais velhos, com o programa definido por um gabinete designado para o efeito.

 (reprodução de excerto das Conclusões das Reuniões dos dias 4 e 11 de janeiro de 2012 da Comissão do CG identificada)

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