«Alunos de Engenharia disseram à polícia que era
brincadeira.
Atuaram como verdadeiros criminosos e
esconderam a identidade atrás de capuzes, enquanto amarravam e colocavam, à
força, um jovem dentro da bagageira do carro, em Guimarães. Uma testemunha viu
toda a ação e deu o alerta às autoridades, pelas 15h00 de quarta-feira. O carro
foi localizado e os suspeitos encontrados. Mas, afinal, não passavam de cinco
alunos universitários e o sequestro, que deixou as autoridades em alerta, era
uma praxe académica. Durante algumas horas, PSP de Guimarães e inspetores da PJ
de Braga e do Porto encetaram diligências para encontrar uma viatura Volvo em
Guimarães. A matrícula e a descrição do carro foram dadas às autoridades por
uma moradora. A mulher encontrava-se na varanda da sua residência, perto da
universidade, quando viu a viatura a aproximar-se de um parque de
estacionamento. Do interior saíram 4 pessoas, encapuzadas, que abordaram um
jovem. Este acabou posto no chão, de mãos atadas e colocado, à força, dentro do
porta-bagagens. Depois, o grupo abandonou o local na viatura. Acreditando estar
perante um sequestro, a testemunha avisou a polícia. Algumas horas depois, o
carro – propriedade da mãe de um dos alunos – foi encontrado, bem como os cinco
envolvidos, estudantes na Escola de Engenharia da Universidade do Minho. A ‘vítima’
terá dito que foi surpreendida, mas cedo percebeu que estava a ser praxada
pelos seus colegas de curso. Os jovens envolvidos na praxe podem vir a
responder por simulação de crime.»
(reprodução de notícia CORREIO DA MANHÃ online, de 08.05.2016)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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