segunda-feira, 22 de novembro de 2010

À margem do CG: algumas notas soltas (28)

Contra a expectativa de quem a agendou e daquilo para que apontava o número de pontos da ordem de trabalhos, a reunião de hoje do CG acabou por se reveler longa e cansativa, mas nem por isso desinteressante.
Havia a curiosidade de se tratar de uma reunião aberta à academia, tendo que concluir-se que se saldou por um fracasso essa iniciativa, olhando para a dúzia de colegas e alunos que compareceram à chamada. Isso será, porventura, sintoma do estado de alma que se vive na organização ou a confirmação do alheamento que a comunidade universitária mantém em relação ao funcionamento e deliberações do órgão. Num e noutro caso, é um sinal preocupante esse na perspective da vitalidade da instituição.
Se, em teoria, o grande momento do dia era o da apresentação por parte do reitor do seu memorando de suporte à proposta da transformação da UMinho em fundação, e respectiva primeira abordagem em sede de CG, a marca maior da jornada acabou por ser a da primeira votação no órgão perdida pelo reitor, inteiramente por culpa da sua obstinação em defender uma proposta manifestamente indefensável, nos termos em que estava formulada.
Sendo certo que não são as votações ganhas que são conferentes de razão, como resulta patente das muitas votações realizadas no órgão em que prevaleceu a “disciplina de voto” de um certo sector dos seus membros e o comodismo, é sempre de saudar que o bom senso seja secundado por uma expressão formal de posição. Ficou a ganhar o CG.

J. Cadima Ribeiro

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