De 27 de Setembro a 27 de Novembro estão em curso os diversos actos eleitorais que conduzirão à criação e institucionalização de uma nova Escola na Universidade do Minho: o Instituto de Educação. Devemos assumir esse projecto com elevado sentido de responsabilidade face aos múltiplos problemas de que enferma a Educação no nosso País.
Precisamos de dar, para a solução desses problemas, um contributo mais sólido, mais consistente e mais enraizado na realidade. É esse enraizamento que nos liberta de dogmas ideológicos e de verdades imutáveis. Porventura, esse é um trabalho mais complexo, que dá menos papers, e resulta em menor "produtividade", à luz de uma certa métrica. Mas, também esses critérios precisam de ser objecto de reflexão crítica e de tomada de posição.
Precisamos de ser criadores de um conhecimento educacional mais transformador e incorporar esse conhecimento numa renovada formação de professores. É necessário que o novo Instituto se afirme publicamente como voz autorizada para tomar posição bem fundamantada sobre matérias de política educativa, especialmente quando dão lugar a graves conflitos entre o governo e os professores - não é compreensível o completo silêncio das instituições universitárias de Educação, perante as querelas recentes que criaram uma situação caótica nas escolas.
Precisamos de dar, para a solução desses problemas, um contributo mais sólido, mais consistente e mais enraizado na realidade. É esse enraizamento que nos liberta de dogmas ideológicos e de verdades imutáveis. Porventura, esse é um trabalho mais complexo, que dá menos papers, e resulta em menor "produtividade", à luz de uma certa métrica. Mas, também esses critérios precisam de ser objecto de reflexão crítica e de tomada de posição.
Precisamos de ser criadores de um conhecimento educacional mais transformador e incorporar esse conhecimento numa renovada formação de professores. É necessário que o novo Instituto se afirme publicamente como voz autorizada para tomar posição bem fundamantada sobre matérias de política educativa, especialmente quando dão lugar a graves conflitos entre o governo e os professores - não é compreensível o completo silêncio das instituições universitárias de Educação, perante as querelas recentes que criaram uma situação caótica nas escolas.
É pois desejável que essa Escola não seja o mero resultado do taticismo e dos arranjos de poder estabelecidos – isso não será uma nova Escola, não será um projecto para servir o País. É preciso que as novas ideias tenham o seu lugar para germinar, crescer e amadurecer.
É desejável a promoção de numa atmosfera de agradável e tranquila participação democrática, na construção desse projecto da UM. É desejável que se organizem grupos de reflexão, que construam candidaturas e os projectos académicos que as sustentam, divulgando-os e discutindo-os, com vista a tomada de decisões conscientes e amplamente participadas pelo colectivo.
É preciso promover um clima de bem-estar, de satisfação e de elevada motivação profissional. É preciso assumir a liberdade, dar espaço à pluralidade e fazer funcionar plenamente a legitimidade democrática.
Joaquim Sá
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