«O ICS da UMinho cortou ontem o bolo dos 40 anos de vida. Na sessão comemorativa, com a presença da secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e do reitor da UMinho, a presidente do ICS anunciou que a licenciatura em Proteção Civil e Gestão do Território" já tem luz verde.
O Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (ICS) e mais seis escolas da UMinho já têm luz verde para avançar com a licenciatura em "Proteção Civil e Gestão do Território". O anúncio foi feito ontem por Helena Sousa, na sessão comemorativa dos 40 anos do ICS, que contou com a presença da secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o reitor António Cunha, muitos antigos presidentes do ICS, autarcas de Braga e de Guimarães, para além do convidado especial, o holandês Cees Hamelink que, com uma conferência estonteante, abalou com a plateia e atuais estruturas universitárias.
Foi com a plateia do auditório B1 da UMinho completamente cheio que Helena Sousa, presidente do ISC anunciou que, depois do arranque, com «fortíssima procura» do curso de "Criminologia e Justiça Criminal", foi aprovada, recentemente, a licenciatura em "Proteção Civil e Gestão do Território". Foi criada sob proposta conjunta do ICS e da Escola de Engenharia e que conta com a participação das escolas de Ciências, Direito, Educação, Psicologia e Enfermagem, todas da UMinho.
Helena Sousa acrescentou que a licenciatura já tem luz verde da A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior – e registada na DGES. «Com esta iniciativa, o ICS, principalmente através do seu Departamento de Geografia – pretende responder aos novos desafios da prevenção e da proteção civil e às mais prementes necessidades ao nível da gestão das florestas e do território. A sociedade precisa de recursos humanos altamente qualificados na proteção civil e da gestão do território e a universidade tem que ser capaz de responder à complexidade e à urgência desta exigência», disse.
Um anúncio que, de certa forma, respondeu ao pensamento do reitor da UMinho, segundo o qual, as universidades são chamadas a ter impacto na sociedade, porque esta assim exige. «A sociedade exige hoje que as universidades façam bem e mostrem o que fazem», disse António Cunha, que lembrou ainda os dois tempos das universidades: um tempo longo, mais profundo, de investigação; e um tempo de respostas à sociedade. O reitor elogiou o ICS, considerando-o um «modelo de ensino e inevestigação», além da cooperação interna, com outras escolas da UM; e cooperação externa, com outras universidades.
Por seu turno, a secretária de Estado, Maria Fernanda Rollo, que manifestou satisfação por mais presença na UM, pediu uma reflexão séria sobre a questão da docência e da investigação, criticando o facto, entre 40 a 50 por cento dos docentes não estarem ligados à investigação, de forma integrada.»
(reprodução de notícia DIÁRIO DO MINHO, de novembro de 2016)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]
Sem comentários:
Enviar um comentário