sábado, 12 de novembro de 2016

"´Fuga de cérebros` é uma ameaça"

«A Comissão Europeia (CE) considera que a competitividade de Portugal está em risco caso a “fuga de cérebros” para o exterior, que se registou nos últimos anos, não seja compensada “por fluxos de pessoas com qualificações equivalentes”.
No Monitor da Educação e Formação 2016, a CE refere que entre 2001 e 2011 houve um aumento de 87,5% na percentagem de portugueses com um diploma universitário que abandonaram o país.
O pico desta debandada registou-se entre 2012 e 2014, em plena crise económica. Nesses dois anos, saíram do país 40 mil portugueses altamente qualificados. Portugal tornou-se assim num dos países europeus com a taxa mais elevada de pessoas altamente qualificadas que emigraram. A agravar este fluxo existe ainda este dado: quase 20% dos emigrantes portugueses altamente qualificados não pensam em voltar antes de passarem seis a dez anos e 43% dizem que ficarão fora mais de uma década.
Entre as principais razões para esta fuga, segundo o relatório, estão o desemprego, os baixos níveis de salários e as perspectivas limitadas de progressão.»


[cortesia de Nuno Soares da Silva]

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