«A Comissão Europeia
(CE) considera que a competitividade de Portugal está em risco caso a “fuga de
cérebros” para o exterior, que se registou nos últimos anos, não seja
compensada “por fluxos de pessoas com qualificações equivalentes”.
No Monitor da
Educação e Formação 2016, a CE refere que entre 2001 e 2011 houve um aumento de
87,5% na percentagem de portugueses com um diploma universitário que
abandonaram o país.
O pico desta
debandada registou-se entre 2012 e 2014, em plena crise económica. Nesses dois
anos, saíram do país 40 mil portugueses altamente qualificados. Portugal
tornou-se assim num dos países europeus com a taxa mais elevada de pessoas altamente
qualificadas que emigraram. A agravar este fluxo existe ainda este dado: quase
20% dos emigrantes portugueses altamente qualificados não pensam em voltar
antes de passarem seis a dez anos e 43% dizem que ficarão fora mais de uma
década.
Entre as principais
razões para esta fuga, segundo o relatório, estão o desemprego, os baixos
níveis de salários e as perspectivas limitadas de progressão.»
(reprodução de notícia http://www.crup.pt/2016/11/08/ fuga-de-cerebros-e-uma-ameaca/)
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