quinta-feira, 2 de abril de 2015

"Sampaio da Nóvoa alerta para revolução nas universidades"

«É urgente reflectir sobre os novos modelos universitários e as suas novas formas de ensino e de aprendizagem. O alerta foi deixado ontem por António Sampaio da Nóvoa, antigo reitor da Universidade de Lisboa, numa abordagem ao tema ‘Quem Somos?’  Donde Vimos? Para onde Vamos?
O antigo reitor da Universidade de Lisboa inaugurou o ciclo de conferências, no âmbito das comemorações dos 40 anos do Instituto de Educação (IE) da Universidade do Minho (UMinho). 
Sampaio da Nóvoa falou de uma revolução no ensino e nos modelos universitários tal como os conhecemos actualmente, contudo, o ex-reitor considera que “não estamos a ser capazes de sair da nossa caixa disciplinar para, num certo sentido, nos pormos ao serviço do processo de transformação e de mudança profundíssima das universidades que irá acontecer ainda nesta geração. Devíamos estar investidíssimos nesta reflexão dentro das universidades, de uma renovação da pedagogia universitária, do papel dos professores e do campus”, advertiu.
Nesta encruzilhada de novos desafios potenciados por uma sociedade em mudança, Ana Serrano, vice-presidente do Instituto de Educação da UMinho, encara o futuro do IE com optimismo. Num mundo em mudança o IE tem que se ajustar às mudanças no campo político e social, de modo a responder aquilo que são os próximos desafios”.
Ana Serrano salienta ainda o peso da história de 40 anos do IE. “É uma história importante, quer para a região, quer ao nível das actividades que temos vin-do a desenvolver no campo da investigação, do ensino e da interacção com a sociedade ao longo destes 40 anos que vão deixando marcas importantes, e que fizeram a memória da educação na UMinho nestas últimas quatro décadas”. 
A vice presidente do IE realçou ainda o impacto da escola a nível local e o papel da investigação no pano-rama nacional e internacional.
O Instituto de Educação está estruturado em duas licenciaturas (Educação e Educação Básica), mestrados profissionalizantes e académicos e dois cursos de doutoramento.»

(reprodução de notícia Correio do Minho, de 2015/03/31)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

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