O
Administrador da Universidade do Minho produziu, nos últimos dias, um memorando
sobre o plafond do 2º trimestre de 2015. Saúda-se este novo espírito de prestação
de informação relativa às contas, pela forma transparente e detalhada com que é
apresentado.
Nesse
documento refere o Administrador que a verba prevista no Despacho RT 08/2015,
para prestação de serviços, ações de formação e pós-graduação, é de 5 152 130
Eur, para todo o ano de 2015. O que, aplicando uma ponderação simples ao 1º
trimestre, daria uma expectativa de receita de 1 288 000 Eur. Ora, no mesmo
documento, refere-se que o valor arrecadado pela Universidade no 1º trimestre
foi de apenas 417 653 Eur, o que representa menos 68 % do que o estimado. A
execução do lado da despesa, embora superior, ascende apenas a 640 473 Eur, o
que representa apenas cerca de metade do estimado.
O Administrador
está, apesar disso, otimista quanto à possibilidade de estes valores serem
recuperados nos trimestres seguintes. Faço votos de que assim seja.
Não
posso contudo deixar de ver estes resultados como podendo ser já um possível reflexo
das medidas de hiper-burocratização entretanto implementadas (de que a necessidade de afetação de plafond dimensão a dimensão é apenas um exemplo), e que tanto têm desincentivado
a iniciativa particular e coletiva de busca de novas fontes de financiamento
por parte dos docentes e investigadores da UM.
Será
que a receita foi mal aviada?
Fernando Castro
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