terça-feira, 9 de outubro de 2012

Eleições para o Conselho Geral e carga administrativa que vem recaindo sobre os docentes

Caros(as) colegas,
Caros(as) alunos,
Conforme terão notado, da agenda da reunião do Conselho Geral (CG) realizada no passado dia 1 de Outubro constava um ponto que aludia ao processo eleitoral para o órgão, a desencadear dentro de poucos meses. Aliás, em boa verdade, o dito processo já está em curso, uma vez que a Comissão Especializada de Governação e de Assuntos Institucionais foi mandatada para preparar proposta de regulamento eleitoral, a ser submetida ao plenário do CG em reunião que ocorrerá nos primeiros dias de Dezembro.
É em razão da importância para o desenvolvimento futuro da Universidade do Minho das eleições que se irão realizar, que vimos deixar esta chamada de atenção e fazer sincero apelo a que a comunidade académica faça um seguimento de perto do processo e se mobilize no sentido de apresentação de propostas. O surgimento de várias listas candidatas ao órgão e o multiplicar de propostas de estratégia deverão ser encaradas, desde logo, como um sinal de vitalidade da organização universitária. Pelo que se nos refere, tudo faremos para que, por via de expedientes administrativos, essa liberdade de iniciativa da academia não seja coarctada.
Tendo sido lançado há pouco tempo o ano académico e tendo os docentes sido confrontados com uma nova apresentação da “Blackboard” (plataforma electrónica de apoio ao ensino) e com novas exigências em termos de procedimentos tendentes à elaboração dos chamados DUCs (Dossiês de Unidade Curricular), bem como, nalgumas Escolas, com os processos de avaliação docente, cremos oportuno dar expressão também do desconforto que nos assiste em relação a essas matérias, que sabemos partilhado por muitos colegas docentes. Na realidade, tais instrumentos de apoio ao ensino e de elaboração de documentos de seguimento administrativo do funcionamento da organização não foram até hoje formatados para serem de uso “amigável” e poupadores de tempo e de esforço por parte de quem os alimenta. Pelo contrário, os mesmos têm retirado aos professores e investigadores tempo que é necessário para fazerem um ensino e uma investigação cada vez mais exigentes, que se quer que sejam de qualidade.
Que fique claro que consideramos que já se foi longe de mais no esforço que se tem pedido a docentes e funcionários, num momento em que muitos sacrifícios lhes têm sido solicitados, a começar pelos financeiros. Aqui também há um momento em que importa dizer basta.

Braga e Guimarães, 9 de Outubro de 2012

Pelo Movimento ´Novos Desafios, Novos Rumos` - NDNR
[http://um-novosdesafios.blogspot.com]

Fernando Castro
J. Cadima Ribeiro

(reprodução de mensagem entretanto distribuída universalmente na rede electrónica da UMinho)

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