Contrariamente ao que é
habitual, liberto estas notas soltas depois de divulgada a nota informativa “oficial”
do Conselho Geral da UMinho sobre a reunião ontem realizada. Isso permite-me,
desde logo, comentar a extensão inusitada e o carácter excepcionalmente
informativo dessa nota. Quem se lembre de muitas anteriores, sobretudo datadas
de há 3, 2 ou mesmo há um ano, não deixará de reparar no que comento. Para quem
sabe quanto luta dentro do CG foi necessária para que essas notas dissessem
alguma coisa, então o espanto não é menor, mas também o sabor de constatar que
há lutas que continuam a valer a pena ser travadas. Fica a faltar agora que a
informação distribuída aos membros do CG deixe de ser, por norma, estritamente
reservada, isto é, deixe de lhes chegar com esse estatuto.
A reunião realizou-se em
Guimarães, no Instituto de Design (no bairro de Couros). Foi a primeira vez que tal
reunião ocorreu em Guimarães, o que se saúda, dado que estamos perante um órgão
da Universidade do Minho. As condições de trabalho é que foram tudo menos as
desejáveis, já que salas de estética interessante não são necessariamente
funcionais. Tal qual eu, admito que haja outras membros do CG nesta hora com a
sua saúde a atravessar um momento precário depois de ter tido vento a correr-lhe
pelas costas um dia inteiro. Acresce que ter acesso à rede sem fios de forma
continuada foi uma sorte de que poucos, se alguns, se poderão regozijar. Vale a
pena dizer a propósito que, mesmo em Gualtar, a qualidade do serviço não é
sempre assegurada, o que é lamentável, tanto mais quanto este é ou devia ser um
instrumento de trabalho sempre disponível, nomeadamente em contexto de sala de
aula. Por contraponto, a realização da reunião no Instituto
de Design prestou-se a que a intervenção na reunião de alguns membros do órgão
fosse anunciada ou sublinhada pelos sinos de uma igreja próxima, como registou
na altura o “privilegiado”: “Gosto sempre de ser anunciado!” (ALL).
A reunião abriu com o tratamento da problemática das
eleições para o Conselho Geral, a realizar dentro de alguns meses, sendo
curioso registar que havia quem se propusesse avançar para a constituição da comissão
eleitoral sem prevenir a actualização do regulamento eleitoral e sem cuidar da atempada
publicitação do desencadear do processo. Contra o estabelecido no regimento do órgão,
chegou-se até a propor que a Comissão Especializada de Governação e de
Assuntos Institucionais resolvesse formalmente o assunto, ao invés daquilo
que acabou (bem) decidido de apresentar uma proposta ao plenário de alterações
do Regulamento Eleitoral, para posteriormente se definir o respectivo
calendário. Retiro daqui que esta é matéria que continua a pôr nervosos alguns
elementos do Conselho Geral, para não falar já da indicação que daqui decorre de (falta de) vontade de facilitar e estimular a apresentação de candidaturas aos órgãos de governo
da universidade por parte das diversas “sensibilidades” presentes na academia.
Maneiras de estar, digo.
Retomarei os temas ontem tratados em futura nota ou futuras
notas soltas.
J. Cadima
Ribeiro
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