terça-feira, 2 de outubro de 2012

À margem do CG: algumas notas soltas (72)

Contrariamente ao que é habitual, liberto estas notas soltas depois de divulgada a nota informativa “oficial” do Conselho Geral da UMinho sobre a reunião ontem realizada. Isso permite-me, desde logo, comentar a extensão inusitada e o carácter excepcionalmente informativo dessa nota. Quem se lembre de muitas anteriores, sobretudo datadas de há 3, 2 ou mesmo há um ano, não deixará de reparar no que comento. Para quem sabe quanto luta dentro do CG foi necessária para que essas notas dissessem alguma coisa, então o espanto não é menor, mas também o sabor de constatar que há lutas que continuam a valer a pena ser travadas. Fica a faltar agora que a informação distribuída aos membros do CG deixe de ser, por norma, estritamente reservada, isto é, deixe de lhes chegar com esse estatuto.
A reunião realizou-se em Guimarães, no Instituto de Design (no bairro de Couros). Foi a primeira vez que tal reunião ocorreu em Guimarães, o que se saúda, dado que estamos perante um órgão da Universidade do Minho. As condições de trabalho é que foram tudo menos as desejáveis, já que salas de estética interessante não são necessariamente funcionais. Tal qual eu, admito que haja outras membros do CG nesta hora com a sua saúde a atravessar um momento precário depois de ter tido vento a correr-lhe pelas costas um dia inteiro. Acresce que ter acesso à rede sem fios de forma continuada foi uma sorte de que poucos, se alguns, se poderão regozijar. Vale a pena dizer a propósito que, mesmo em Gualtar, a qualidade do serviço não é sempre assegurada, o que é lamentável, tanto mais quanto este é ou devia ser um instrumento de trabalho sempre disponível, nomeadamente em contexto de sala de aula. Por contraponto, a realização da reunião no  Instituto de Design prestou-se a que a intervenção na reunião de alguns membros do órgão fosse anunciada ou sublinhada pelos sinos de uma igreja próxima, como registou na altura o “privilegiado”: “Gosto sempre de ser anunciado!” (ALL).
A reunião abriu com o tratamento da problemática das eleições para o Conselho Geral, a realizar dentro de alguns meses, sendo curioso registar que havia quem se propusesse avançar para a constituição da comissão eleitoral sem prevenir a actualização do regulamento eleitoral e sem cuidar da atempada publicitação do desencadear do processo. Contra o estabelecido no regimento do órgão, chegou-se até a propor que a Comissão Especializada de Governação e de Assuntos Institucionais resolvesse formalmente o assunto, ao invés daquilo que acabou (bem) decidido de apresentar uma proposta ao plenário de alterações do Regulamento Eleitoral, para posteriormente se definir o respectivo calendário. Retiro daqui que esta é matéria que continua a pôr nervosos alguns elementos do Conselho Geral, para não falar já da indicação que daqui decorre de (falta de) vontade de facilitar e estimular a apresentação de candidaturas aos órgãos de governo da universidade por parte das diversas “sensibilidades” presentes na academia. Maneiras de estar, digo.
Retomarei os temas ontem tratados em futura nota ou futuras notas soltas.

J. Cadima Ribeiro

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