quarta-feira, 31 de outubro de 2012

terça-feira, 30 de outubro de 2012

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto: actualização da informação

Data: Entrada: 22-10-2012; Distribuição: 29-10-2012
Processo: 2662/12.7BEPRT
Espécie: Providências relativas a procedimentos de formação de contratos [DEL.825/05]
Contra-interessado: Andreia, S.A. 
Autor: BA - Bares Automáticos, S.A. 
Réu: UNIVERSIDADE DO MINHO 


domingo, 28 de outubro de 2012

Houve alguém que tivesse ganho algo com isso?

Nos últimos anos, passaram-nos (a nós, professores) a mensagem de que deixaria de haver horas para tentar responder aos pedidos que, em catadupa, chegam das várias tutelas, pois sermos “bons e obedientes alunos” sempre foi uma imagem que se quis passar. Algum dia haveríamos de ser recompensados. Tentaram também convencer-nos de que as plataformas/programas (e-learning, horários, …) poderiam ser acautelados com o simples toque de uma tecla, e que o professor do século XXI seria um moderno escravo, sempre pronto a responder a toda e qualquer solicitação que lhe chegasse, quase de forma automática. Por arrasto, os funcionários não docentes e os investigadores acabaram por cair nesta teia de fios bastante emaranhados.
A questão que entretanto se coloca é: houve alguém que tivesse ganho algo com isso?
Se virmos bem, desde logo, os estudantes pouco ou nada não têm beneficiado com toda a engrenagem que foi montada, pelo menos, o seu desempenho não melhorou significativamente. Olhando para a Universidade, enquanto tal, parece que esta também não, já que os orçamentos transferidos do orçamento de Estado não param de encolher e as condições gerais de trabalho que proporciona se deterioram de dia para dia. No que aos professores, investigadores e funcionários não docentes se refere, o respectivo desânimo e saturação estão, quotidianamente, à vista.
Aqui chegados, a questão adicional que se coloca é: até quando vamos continuar a percorrer este caminho em direcção ao abismo ou, dito de outro modo, quando é que teremos a coragem de dizer basta?

Paula Cristina Remoaldo

sábado, 27 de outubro de 2012

"Outro mundo"


(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 26 de Outubro de 2012, disponível em O melhor para a universidade)

"Um inventor da cidade como espaço de utopia”

Notícia Correio do Minho
Universidade do Minho deu honoris causa a Nuno Portas:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=65139

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

"Nos últimos dois anos a UM ficou com menos 30 por cento de financiamento do Estado"

Da imprescindibilidade duma mantinha da IKEA

(título de mensagem, datada de 24 de Outubro de 2012, disponível em Empreender)

Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto: soma e segue

Data: Entrada: 25-10-2012; Distribuição: 25-10-2012
Processo: 2724/12.0BEPRT 
Espécie: Acção administrativa especial de pretensão conexa com actos administrativos
Contra-interessado: Andreia, S.A. 
Autor: BA - Bares Automáticos, S.A. 
Réu:
 Universidade do Minho

"Este governo [...] que veja bem o buraco em que nos está a meter"


(título de mensagem, datada de quinta-feira, 25 de Outubro de 2012, disponível em O Campus e a Cidade)

"Só não entendo como pode a UM estar nesta situação e, apesar disso, assumir crescentes responsabilidades financeiras na gestão de edifícios públicos que não eram seus"

«Francisco Teixeira
Só não entendo como pode a UM estar nesta situação e, apesar disso, assumir crescente responsabilidades financeiras na gestão de edifícios públicos que não eram seus de origem ou iniciar novos cursos que, sendo certamente muito interessantes, não poderão senão agravar as dificuldades globais da instituição!
Gosto ·  ·  · há 4 horas · 
  • Nuno De Sá Alves iniciar novos cursos não me parece mal, desde que feche outros que não tem sustentabilidade no mercado de trabalho.por exemplo fechar por alguns anos o curso de engenharia civil.»


    [reprodução de mensagem que nos caiu entretanto na página do Facebook]

"Reitor diz que, perante a redução, terá de rescindir contratos e cortar no aquecimento"

Notícia DN
Crise obriga Universidade do Minho a fechar à noite:
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2846453&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA

Religião sem pecado

"Falar de capitalismo sem crises é o mesmo que falar de uma religião sem pecado"

José Luis Monzón Campos

(Worshop ´Fronteiras da Economia Social`; organização do INE e da CASES, INE, Lisboa, 24 de Outubro de 2012)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012

"Burocracia universitária"

Burocracia universitária

(título de mensagem, datada de 23 de Outubro de 2012, disponível em Empreender)

"Corremos o risco de perder uma geração de talentosos cientistas"


(título de notícia Expresso, datada de Terça-feira, 23 de Outubro de 2012, disponível em Universidade Alternativa

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto: novos dados

Data: Entrada: 22 -10-2012; Distribuição: 22-10-2012
Processo: 2662/12.7BEPRT
Espécie: Providências relativas a procedimentos de formação de contratos [DEL.825/05]
Autor: BA - Bares Automáticos, S.A. 
Contra-interessado: Andreia, S.A.
Réu UNIVERSIDADE DO MINHO 

"Já estamos em período de eleições e que eleições sem informação e um período largo de debate são um embuste"


(título de mensagem, datada de Domingo, 21 de Outubro de 2012, disponível em O melhor para a universidade)

"Mandar através de ´yes-men`"

Reitor da Universidade do Porto afronta faculdades 

(título de mensagem, datada de Domingo, 21 de Outubro de 2012, disponível em O Campus e a Cidade)

domingo, 21 de outubro de 2012

Sobre a BB & associados: o que muitos pensam e se inibem de dizer publicamente

«Terça-feira, 16 de Outubro de 2012 - "RE: Eleições para o Conselho Geral e carga adiministrativa que vem recaindo sobre os docentes": um longo e circunstanciado testemunho

"Neste semestre a BB fez francos progressos: há apenas uma plataforma para as UC que funcionam conjuntamente [...]
Mas o sistema continua a estar longe de ser user-friendly e apresenta ainda uma série de disfunções e de impasses [...]
O sistema não é user-friendly porque é power-friendly e a BB não passa de um pretexto para o exercício de um controlo que só se visa a si próprio. É o controlo pelo controlo, o exercício do poder sobre os professores e os alunos. Nunca tanto como este ano a obesidade e a inflexibilidade deste sistema de controlo desregulou tanto a nossa vida e o nosso trabalho. A entropia não pára de crescer. Fazer os horários tornou-se uma tarefa impossível por causa das regras e dos constrangimentos arbitrários ditados por serviços como o STSI e o GAE. Um serviço de apoio ao ensino devia estar ao serviço do ensino. Mas é o ensino e os seus agentes que estão ao serviço do GAE. Diretores de curso e de departamento andam às ordens do GAE e de outros serviços que teoricamente só existem para nos facilitar a vida mas que mais não fazem do que infernizá-la com regras rígidas e tão absurdas quanto inúteis  e com a multiplicação de trâmites burocráticos [...]
A arrogância destes serviços é intolerável [...] O GAE e outros serviços como o DTSI têm de perceber que, por muito vinculados que estejam à reitoria, a sua função é facilitar a vida a alunos e professores e que estão de facto ao serviço dos seus interesses e necessidades; que são as direções de curso e de departamento que sabem como se organizam e distribuem as UC, quem as leciona e qual o horário que lhes está estabelecido. A função dos serviços é viabilizarem essas decisões e não criarem continuamente obstáculos em nome de um sistema fetichizado [...] 
A obrigação dos serviços que manipulam este lastimável sistema é criar regras e condições para a elaboração de horários decentes cuja forma fique definida na primeira semana do semestre.  Temos de pôr fim de uma vez por todas a este vergonhoso serviço que a UM presta aos alunos que são seus clientes e que é a instabilidade, a confusão e a desordem que se arrasta até meio do semestre: horários alterados dia sim dia não, professores que esperam os alunos numa sala enquanto eles estão noutra, UC que começam a meio do semestre [...]
As relações entre as escolas e os serviços em geral estão invertidas. Serviços da reitoria decidem abrir opções UMinho e estabelecer os respetivos horários sem se dignarem sequer disso informar as direções de departamento [...]
Este sistema informático obeso, arbitrário e entrópico desregula toda a vida académica e cria problemas e disfunções onde não os havia. A entropia aumenta de semestre para semestre. Esta infeliz política só é comparável à da troika. Já se comprovou que é má, é péssima, mas há que continuar com ela e até aumentar a dose.
Uma universidade funciona sem esta parafernália de sistemas e programas informáticos delirantes que nada racionalizam e não passam de instrumentos de controlo para o exercício de um poder vazio [...]".
NDNR»

(excertos de texto aqui publicado na íntegra no passado dia 16 de Outubro, sob o título que se identifica acima)

"Desacatos ocorridos à entrada do campus de Gualtar"

Notícia ComUM
Desacatos no encerramento da Receção ao Caloiro'12 !
http://www.comumonline.com/sociedade/item/1187-desacatos-no-encerramento-de-rececao-ao-caloiro

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"Vai haver austeridade em cima de austeridade"

Os três macacos 

(título de mensagem, datada de quinta-feira, 18 de Outubro de 2012, disponível em O Campus e a Cidade)
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

‘Crianças expostas ao fumo ambiental de tabaco em casa e no carro em Portugal’

Notícia Correio do Minho
Sociedade Portuguesa de Pediatria premeia investigação da Universidade do Minho: http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=64931

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

"RE: Eleições para o Conselho Geral e carga adiministrativa que vem recaindo sobre os docentes": um longo e circunstanciado testemunho

«Neste semestre a BB fez francos progressos: há apenas uma plataforma para as UC que funcionam conjuntamente, evitando-se assim a multiplicidade de plataformas correspondentes aos cursos e variantes em que tal UC é lecionada. Esta simplificação é muito bem vinda e está de parabéns.
Mas o sistema continua a estar longe de ser user-friendly e apresenta ainda uma série de disfunções e de impasses em que esbarram até os jovens para quem a internet não tem segredos. Continuamos pois a perder um tempo precioso e o melhor da nossa energia a tentar ultrapassar problemas técnicos.
O sistema não é user-friendly porque é power-friendly e a BB não passa de um pretexto para o exercício de um controlo que só se visa a si próprio. É o controlo pelo controlo, o exercício do poder sobre os professores e os alunos. Nunca tanto como este ano a obesidade e a inflexibilidade deste sistema de controlo desregulou tanto a nossa vida e o nosso trabalho. A entropia não pára de crescer. Fazer os horários tornou-se uma tarefa impossível por causa das regras e dos constrangimentos arbitrários ditados por serviços como o STSI e o GAE. Um serviço de apoio ao ensino devia estar ao serviço do ensino. Mas é o ensino e os seus agentes que estão ao serviço do GAE. Diretores de curso e de departamento andam às ordens do GAE e de outros serviços que teoricamente só existem para nos facilitar a vida mas que mais não fazem do que infernizá-la com regras rígidas e tão absurdas quanto inúteis  e com a multiplicação de trâmites burocráticos que atrasam anormalmente todo e qualquer o processo. Um ato tão simples como solicitar a alteração do nome de um docente numa plataforma, porque o nome está errado – e o erro foi dos serviços - e não corresponde ao docente que efetivamente leciona a UC -, um ato tão simples como este tem de passar por múltiplas instâncias e arrasta-se ao longo de meses. Como se a palavra da direção de curso e do docente não valessem nada e o pedido tivesse de ser sancionado por alguma instância transcendente que não se sabe quem é. Mas a direção de curso é uma autoridade e o GAE tem de proceder à alteração que esta autoridade solicitou.  A arrogância destes serviços é intolerável. Embora tal nunca me tenha acontecido pessoalmente, pois os funcionários do GAE têm sido sempre cordiais e simpáticos comigo, colegas com cargos de gestão têm-se queixado da forma desrespeitosa com que têm sido tratados por parte dos funcionários. Isto é inaceitável. O GAE e outros serviços como o DTSI têm de perceber que, por muito vinculados que estejam à reitoria, a sua função é facilitar a vida a alunos e professores e que estão de facto ao serviço dos seus interesses e necessidades; que são as direções de curso e de departamento que sabem como se organizam e distribuem as UC, quem as leciona e qual o horário que lhes está estabelecido. A função dos serviços é viabilizarem essas decisões e não criarem continuamente obstáculos em nome de um sistema fetichizado. É este sistema que tem de ser suficientemente flexível para se adaptar à realidade, e não impor-se a ela, contra tudo e contra todos. Que sentido é que faz um sistema que só por capricho (por regras arbitrárias e imutáveis – mas imutáveis porquê e em nome de quê? -, indiferentes à realidade empírica) cria um horário que obriga alunos e professores a esperarem duas horas, das 20h às 22h, para terem uma aula de 1 hora, das 22h às 23h? Se a UM estivesse interessada em perder ainda mais alunos, esta estratégia seria certamente muito propícia. Mas como o que queremos é aumentar o nosso número de alunos, este tipo de capricho é um tanto absurdo.
A obrigação dos serviços que manipulam este lastimável sistema é criar regras e condições para a elaboração de horários decentes  cuja forma fique definida na primeira semana do semestre.  Temos de pôr fim de uma vez por todas a este vergonhoso serviço que a UM presta aos alunos que são seus clientes e que é a instabilidade, a confusão e a desordem que se arrasta até meio do semestre: horários alterados dia sim dia não, professores que esperam os alunos numa sala enquanto eles estão noutra, UC que começam a meio do semestre. Em outubro ainda há UC para distribuir. Isto não é um funcionamento normal de uma instituição que se preza e não há nenhuma razão para que isto aconteça. A única razão é um sistema informático que não presta ou que é programado e manipulado por tecnocratas que o tranformam numa espécie de vaca sagrada intocável a que todos temos de prestar culto e a cuja vontade divina temos de nos submeter cegamente.
As relações entre as escolas e os serviços em geral estão invertidas. Serviços da reitoria decidem abrir opções UMinho e estabelecer os respetivos horários sem se dignarem sequer disso informar as direções de departamento. Primeiro, cabe aos departamentos decidir dos horários dessa e doutras opções em função dos recursos humanos disponíveis. O mais que os serviços podem fazer é propor às direções de departamento a abertura de mais horários para essa opção. Segundo, mesmo que assim não fosse, o dever mínimo dos serviços seria informar as direções para que elas procedessem, na medida dos escassos recursos humanos que ainda restam, ao provimento de docentes para as opções. Mas nem isso fazem, resta saber se por incompetência, por arrogância, ou ambas.
Este sistema informático obeso, arbitrário e entrópico desregula toda a vida académica e cria problemas e disfunções onde não os havia. A entropia aumenta de semestre para semestre. Esta infeliz política só é comparável à da troika. Já se comprovou que é má, é péssima, mas há que continuar com ela e até aumentar a dose.
Uma universidade funciona sem esta parafernália de sistemas e programas informáticos delirantes que nada racionalizam e não passam de instrumentos de controlo para o exercício de um poder vazio. Para haver universidade é preciso que haja alunos e professores. Mas uma universidade desprovida de alunos e de professores – como, infelizmente, será cada vez mais a UM, dado o decréscimo económico-demográfico - e que um belo dia se achará reduzida a estes serviços inúteis, supostamente de apoio ao ensino e de tecnologias e serviços de informação, será porventura qualquer coisa, mas universidade não é.»,

NDNR

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

"RE: Eleições para o Conselho Geral e carga administrativa que vem recaindo sobre os docentes": testemunho

"Subscrevo no essencial o que escreve, em particular o que diz respeito à necessidade que os professores investigadores têm de se concentrarem naquilo que verdadeiramente é importante e substancial: investigar: produzir obras de qualidade e referência; dar aulas de qualidade (não faltar às aulas); e acompanhar de perto o processo de formação dos alunos. Penso que os órgãos pedagógicos da nossa Universidade deveriam estar mais perto dos alunos e das salas do que talvez dos blackboards (tenho vindo a dizer isto no meu Departamento e no Conselho Científico da minha Escola)."

NDNR

domingo, 14 de outubro de 2012

"Tanto se discutiu o RJIES e tanta energia se gastou nas universidades para a sua implementação"

Andar para trás no Ensino Superior 

(título de mensagem, datada de Sábado, 13 de Outubro de 2012, disponível em O Campus e a Cidade)

sábado, 13 de outubro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Forum UMinho: nota sobre a reunião realizada 4ª feira pp.

A reunião promovida pelo Reitor na última 4ª feira (no âmbito dos encontros Forum UMinho) não se pode dizer que tenha trazido grandes novidades a quem tem estado atento aos problemas internos da universidade e ao modo como eles são resolvidos. Na mesa, além do Reitor, estiveram presentes o vice-reitor Rui Vieira de Castro e a Pró-reitora Cláudia Viana. Tendo feito uma breve, ou brevíssima apresentação, das três temáticas propostas para debate, e abrindo posteriormente o debate, podemos tirar algumas conclusões breves. Uma, é que a universidade neste momento é sustentável, mas que pode deixar de o estar a qualquer momento dado termos um governo 'muito dinâmico' (palavras do Reitor), que altera fórmulas de financiamento e dotações inesperadamente. A estratégia de desenvolvimento da universidade assenta nesta permanente incerteza, sendo que a sustentabilidade atual refere-se àquilo que é fundamental, e não a luxos, como reformar/melhorar campos físicos.
Face ao anúncio governamental de despedimento de funcionários públicos, e interrrogado se os primeiros a serem despedidos na UM seriam os docentes convidados, o Reitor afirmou, com uma certa impaciência, que não tem dados sobre o assunto, que apenas conhece as notícias do jornal. Considerou que o CRUP tudo tem feito para defender os interesses das universidades mas nem sempre tem conseguido ser ouvido tanto quanto quer. A pró-reitora afirmou que a UM tem tido uma política de contratação o mais alargada possível face aos convidados a tempo integral (cujo limite são quatro anos), e lembrou que a lei é mais aberta quanto à contratação de convidados a tempo parcial, onde não surge limite na lei. Esta questão remeteu para um debate sobre o papel das Humanidades dentro da UM, tendo o Reitor afirmado que sempre se posicionou como defensor da inclusão  igualitária do ILCH dentro  da universidade, apesar de isso ter implicações de gestão orçamental diferenciada, que nem sempre agrada a quem 'produz' mais. O vice-reitor fez uma afirmação assumidamente pessoal (e não como membro da equipa reitoral) na qual considerou que no respeitante às Escolas/Institutos de Ciências Sociais e Humanas, outras configurações são possíveis dentro da UM.
Outra questão bastante debatida foi o financiamento da FCT, nomeadamente a definição de critérios de financiamento de projetos e de bolsas de doutoramento. A equipa reitoral afirmou que tudo quanto sabia sobre todos os assuntos debatidos da reunião, incluindo este, tinham sido transmitidos na íntegra aos presidentes de Escolas/Institutos (que, salvo erro, não se encontrava nenhum presente, exatamente, quiçá, por já estarem a par de tudo): tal como os docentes, a reitoria aguarda esclarecimento e informação sobre as questões de financiamento, por parte da FCT. E que ele tarda, e tarda.... Que estas situações colocam em causa o funcionamento de pós-graduações, o Reitor tem disso consciência mas que nada pode fazer senão aguardar. O vice-reitor falou então nas suas, digamos, intuições, acerca deste assunto: que as candidaturas a apresentar à A3ES devem vir de centros de excelência, em consórcios europeus, preferencialmente. O Reitor disse que a competitividade dos projetos europeus é muito grande, pelo que os projetos têm que ser muito bons.
Por fim, falta lembrar que nos foi dito que o número de alunos da UM deve crescer, sobretudo face a parcerias internacionais, no nível do 1º ciclo, e que tem subido ao nível do 3º ciclo»

Clara Costa Oliveira

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Uma agonia!

«Como aquilo [Blackboard] parecia estar sempre em fase experimental, iam experimentando connosco até afinarem um pouco mais o "instrumento" [...] Ainda por cima  [levávamos] com sessões pretensamente explicativas que eram bastante inúteis (mais um engenheiro que quase não admitia questões)!
Ainda agora noto por mails de colegas que nem todas as situações de leccionação estão previstas [...] Uma agonia!»

NDNR

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Eleições para o Conselho Geral e carga administrativa que vem recaindo sobre os docentes

Caros(as) colegas,
Caros(as) alunos,
Conforme terão notado, da agenda da reunião do Conselho Geral (CG) realizada no passado dia 1 de Outubro constava um ponto que aludia ao processo eleitoral para o órgão, a desencadear dentro de poucos meses. Aliás, em boa verdade, o dito processo já está em curso, uma vez que a Comissão Especializada de Governação e de Assuntos Institucionais foi mandatada para preparar proposta de regulamento eleitoral, a ser submetida ao plenário do CG em reunião que ocorrerá nos primeiros dias de Dezembro.
É em razão da importância para o desenvolvimento futuro da Universidade do Minho das eleições que se irão realizar, que vimos deixar esta chamada de atenção e fazer sincero apelo a que a comunidade académica faça um seguimento de perto do processo e se mobilize no sentido de apresentação de propostas. O surgimento de várias listas candidatas ao órgão e o multiplicar de propostas de estratégia deverão ser encaradas, desde logo, como um sinal de vitalidade da organização universitária. Pelo que se nos refere, tudo faremos para que, por via de expedientes administrativos, essa liberdade de iniciativa da academia não seja coarctada.
Tendo sido lançado há pouco tempo o ano académico e tendo os docentes sido confrontados com uma nova apresentação da “Blackboard” (plataforma electrónica de apoio ao ensino) e com novas exigências em termos de procedimentos tendentes à elaboração dos chamados DUCs (Dossiês de Unidade Curricular), bem como, nalgumas Escolas, com os processos de avaliação docente, cremos oportuno dar expressão também do desconforto que nos assiste em relação a essas matérias, que sabemos partilhado por muitos colegas docentes. Na realidade, tais instrumentos de apoio ao ensino e de elaboração de documentos de seguimento administrativo do funcionamento da organização não foram até hoje formatados para serem de uso “amigável” e poupadores de tempo e de esforço por parte de quem os alimenta. Pelo contrário, os mesmos têm retirado aos professores e investigadores tempo que é necessário para fazerem um ensino e uma investigação cada vez mais exigentes, que se quer que sejam de qualidade.
Que fique claro que consideramos que já se foi longe de mais no esforço que se tem pedido a docentes e funcionários, num momento em que muitos sacrifícios lhes têm sido solicitados, a começar pelos financeiros. Aqui também há um momento em que importa dizer basta.

Braga e Guimarães, 9 de Outubro de 2012

Pelo Movimento ´Novos Desafios, Novos Rumos` - NDNR
[http://um-novosdesafios.blogspot.com]

Fernando Castro
J. Cadima Ribeiro

(reprodução de mensagem entretanto distribuída universalmente na rede electrónica da UMinho)

"Também o empreendedorismo conta com os préstimos de um famigerado guru"

Artigo ComUM
O teu reino por um recibo verde:
http://www.comumonline.com/opiniao/item/1136-o-teu-reino-por-um-recibo-verde

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

"Re: Auditoria da A3ES ao SIGAQ-UM"

«Boa tarde:

Não desejo receber mais e-mails da U. M. .

O favor de retirar o meu endereço de e-mail dos vossos contactos.


O meus cump.


On 08/10/2012, Sec. VRT. Graciete Dias wrote:


Assunto: Auditoria da A3ES ao SIGAQ-UM


[...]»

(reprodução de mensagem/resposta - enigmática - que nos caiu entretanto na caixa de correio electrónico, recebida de moraisilva@gmail.com)

"Os membros dos conselhos gerais, desde logo os externos, não são necessariamente meros elementos decorativos"


(título de mensagem, datada de Domingo, 7 de Outubro de 2012, disponível em O melhor para a universidade)

domingo, 7 de outubro de 2012

"Atendimento aos alunos"

«Caros colegas,

No âmbito do GAPESP, a Dra. Ana Rodrigues estará, todas as sextas-feiras das 9:00h às 13:00h, disponível para dar apoio aos alunos no planeamento da sua inserção no mercado de trabalho. Esse apoio pode ir desde a elaboração/redação do CV e cartas de apresentação/candidatura, até à preparação de candidaturas de emprego e de entrevistas.

A Dra. Ana Rodrigues é especialista em Gestão de Recursos Humanos, em particular na área da inserção no mercado de trabalho. Actualmente, trabalha no Gabinete de Inserção Profissional (GIP) sediado na AAUM.

Este serviço dirige-se a todos os alunos de qualquer ano dos cursos da EEG.
Pedimos a vossa colaboração no encaminhamento dos alunos para este serviço.

Obrigada,

Ana Carvalho»

(reprodução de mensagem, proveniente da colega identificada e distribuída na rede da EEG, que nos caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

"Será que alguém quereria ser Professor Universitário no atual cenário?"

A semana das más notícias para o ensino superior

(título de mensagem, datada de sexta-feira, 5 de Outubro de 2012, disponível em O Campus e a Cidade)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

"Coimbra e a Nova de Lisboa saltaram para fora da lista, para o qual entrou a do Minho"

Notícia jornal Público
Universidades portuguesas perdem posições num dos rankings mais prestigiados a nível mundial:
http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/universidades-portuguesas-perdem-posicoes-num-dos-rankings-mais-prestigiados-a-nivel-mundial-1565743

À margem do CG: algumas notas soltas (73)

A reunião do Conselho Geral da UMinho realizada na 2ª feira pp. teve outros motivos de interesse para além dos que assinalei na nota solta número 72, se bem que talvez possa ser considerada uma reunião sem agenda. Digo isto porque não havia matérias que carecessem de votação e aquele que era o assunto que à partida poderia suscitar mais atenção, o plano estratégico para a UMinho, acabou remetido para um tempo já algo fora da agenda e não ultrapassou ainda a fase de ser mais do que um conjunto de acetatos alinhavando ideias mais ou menos exploratórias. Fica a expectativa que a 3 de Dezembro, data para que está agendada a próxima reunião plenária do CG, tenhamos uma proposta de estratégia e um texto bastante mais consolidados. Como destaque, é de reter a afirmação produzida pelo reitor de que “Este documento (leia-se, o plano estratégico) só vale a pena se resistir à mudança de reitor”. Sublinha-se a expressão mudança de reitor, que fica bem ao actual titular enunciar, fazendo-se votos de que essa mudança possa acontecer na primeira oportunidade, o que será indicação de saudável ganhar de dinamismo da academia.
Na reunião, a merecer alguma atenção estiveram, em particular, o Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior. Do que consta da nota informação oficial produzida retenho a posição comungada pela generalidade dos membros do órgão, de reiterar “a relevância da distinção entre situação económica familiar e situação fiscal do estudante neste processo de definição de critérios de atribuição de bolsas de estudos”. Em boa verdade, neste caso, também, está patente a vontade do governo em funções de usar qualquer pretexto para se retirar do financiamento do ensino superior e de aumentar a carga (fiscal e não só) que onera a generalidade das famílias portuguesas.
Reportada aos estudantes ainda, menos consensual foi a discussão que foi mantida sobre as praxes nos campi e o gesto (ousado) de um número alargado de estudantes dos últimos anos do 1º ciclo de se retirarem da cerimónia formal de acolhimento dos novos alunos no momento em que o reitor iniciou o seu discurso. Digo menos consensual porque os representantes da associação académica resolveram retorquir com a reclamação de que haveria algumas situações em que os seguranças em serviço nos campi se teriam excedido no controle das acções dos praxistas, nomeadamente exigindo a respectiva identificação, coisa grave, ao que parece. Esqueceram-se os ditos representantes de dizer que, pese a acalmia genericamente vivida nos campi, persistem situações mais ou menos ocasionais de berraria e de manifesto desafio das determinações do reitor de interdição de praxes, nomeadamente as que quase diariamente se podem ver logo cedinho, na entrada Sul do Campus de Gualtar, quando não, durante o dia, no anfiteatro exterior existente junto das instalações da EEG, por exemplo. Percebe-se a intenção dos representantes dos estudantes, mas nem sempre se pode “estar, simultaneamente, de bem com Deus e com o Diabo”. Entenda-se que Deus é aqui sinónimo de Academia, no sentido nobre do termo.

J. Cadima Ribeiro

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

"Muitos programas financiados pela UE estão sem verbas"

Notícia JNegócios
Programa Erasmus está sem dinheiro, diz eurodeputado:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=582083

terça-feira, 2 de outubro de 2012

À margem do CG: algumas notas soltas (72)

Contrariamente ao que é habitual, liberto estas notas soltas depois de divulgada a nota informativa “oficial” do Conselho Geral da UMinho sobre a reunião ontem realizada. Isso permite-me, desde logo, comentar a extensão inusitada e o carácter excepcionalmente informativo dessa nota. Quem se lembre de muitas anteriores, sobretudo datadas de há 3, 2 ou mesmo há um ano, não deixará de reparar no que comento. Para quem sabe quanto luta dentro do CG foi necessária para que essas notas dissessem alguma coisa, então o espanto não é menor, mas também o sabor de constatar que há lutas que continuam a valer a pena ser travadas. Fica a faltar agora que a informação distribuída aos membros do CG deixe de ser, por norma, estritamente reservada, isto é, deixe de lhes chegar com esse estatuto.
A reunião realizou-se em Guimarães, no Instituto de Design (no bairro de Couros). Foi a primeira vez que tal reunião ocorreu em Guimarães, o que se saúda, dado que estamos perante um órgão da Universidade do Minho. As condições de trabalho é que foram tudo menos as desejáveis, já que salas de estética interessante não são necessariamente funcionais. Tal qual eu, admito que haja outras membros do CG nesta hora com a sua saúde a atravessar um momento precário depois de ter tido vento a correr-lhe pelas costas um dia inteiro. Acresce que ter acesso à rede sem fios de forma continuada foi uma sorte de que poucos, se alguns, se poderão regozijar. Vale a pena dizer a propósito que, mesmo em Gualtar, a qualidade do serviço não é sempre assegurada, o que é lamentável, tanto mais quanto este é ou devia ser um instrumento de trabalho sempre disponível, nomeadamente em contexto de sala de aula. Por contraponto, a realização da reunião no  Instituto de Design prestou-se a que a intervenção na reunião de alguns membros do órgão fosse anunciada ou sublinhada pelos sinos de uma igreja próxima, como registou na altura o “privilegiado”: “Gosto sempre de ser anunciado!” (ALL).
A reunião abriu com o tratamento da problemática das eleições para o Conselho Geral, a realizar dentro de alguns meses, sendo curioso registar que havia quem se propusesse avançar para a constituição da comissão eleitoral sem prevenir a actualização do regulamento eleitoral e sem cuidar da atempada publicitação do desencadear do processo. Contra o estabelecido no regimento do órgão, chegou-se até a propor que a Comissão Especializada de Governação e de Assuntos Institucionais resolvesse formalmente o assunto, ao invés daquilo que acabou (bem) decidido de apresentar uma proposta ao plenário de alterações do Regulamento Eleitoral, para posteriormente se definir o respectivo calendário. Retiro daqui que esta é matéria que continua a pôr nervosos alguns elementos do Conselho Geral, para não falar já da indicação que daqui decorre de (falta de) vontade de facilitar e estimular a apresentação de candidaturas aos órgãos de governo da universidade por parte das diversas “sensibilidades” presentes na academia. Maneiras de estar, digo.
Retomarei os temas ontem tratados em futura nota ou futuras notas soltas.

J. Cadima Ribeiro

"Nota Informativa do Conselho Geral - Reunião Aberta ao Público de 1 de outubro de 2012"

«Reuniu no dia 1 de outubro, pelas 10h00, no Instituto Design, em Guimarães, o Conselho Geral da Universidade do Minho, tendo o período da manhã sido aberto ao público. Constavam da Ordem de Trabalhos:
- Assuntos de iniciativa do Conselho Geral
- Assuntos de iniciativa do Reitor

Antes de iniciar a Ordem de Trabalhos, o Presidente cumprimentou a assembleia e informou que a sessão aberta ao público visava dar cumprimento ao estabelecido no Nº 2, do Artigo 10º, do Regimento do Conselho.

Assuntos de iniciativa do Conselho Geral

No que diz respeito aos assuntos de iniciativa do Conselho Geral (CG), após o período de informações, procedeu-se à aprovação da Ata Nº 3/2012, referente à reunião do dia 16 de julho, tendo esta sido aprovada, por unanimidade.
Em seguida, foi discutido o processo de eleição para o Conselho Geral, sobretudo no que diz respeito aos procedimentos a desencadear durante o presente ano civil. Foi igualmente decidido que a Comissão Especializada de Governação e de Assuntos Institucionais apresentará uma proposta de alterações do Regulamento Eleitoral, para posteriormente se definir o respetivo calendário.
O Conselho Geral manifestou a sua preocupação face às limitações decorrentes do Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior, designadamente aqueles estudantes em que, pelo facto de um dos elementos ou agregado familiar se encontrar em incumprimento fiscal, não poderem ser beneficiários da respetiva bolsa, vendo as suas expectativas goradas. O CG reiterou a relevância da distinção entre situação económica familiar e situação fiscal do estudante neste processo de definição de critérios de atribuição de bolsas de estudos
O CG demonstrou, igualmente, a sua solidariedade para com a petição apresentada pelos Representantes dos Estudantes, intitulada: “Pelo fim da exclusão no direito à bolsa por motivos familiares”.

Assuntos de iniciativa do Reitor

Em relação aos assuntos de iniciativa do Reitor, foram prestadas diversas informações relevantes sobre a Universidade do Minho. Relativamente às questões de enquadramento do Ensino Superior; o Reitor informou que, apesar de a informação não estar totalmente estabilizada, os cortes orçamentais para as Instituições de Ensino Superior em 2013 são variáveis; mantém-se a redução orçamental para a investigação e a eliminação do financiamento basal para os centros de investigação.
Destacou ainda os resultados do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNA) 2012/13, onde a UMinho surge muito bem posicionada, quer nos cursos do Regime Normal, quer nos cursos de Pós Laboral. As taxas de preenchimento da 1ª fase do CNA foram de 95% e 63%, respetivamente.
Em relação ao Fundo de Apoio Social informou que o mesmo será suportado tecnicamente pelos Serviços de Ação Social da UMinho (SASUM) e o modelo de gestão será apresentado na próxima reunião.
Foi ainda comentado o quadro de Execução Orçamental da UMinho à data de agosto de 2012.
Finalmente, o Reitor apresentou uma nova versão do Planeamento Estratégico da Universidade do Minho, a qual originou um amplo debate e partilha de comentários muito favoráveis ao documento. Foi, ainda, reconhecido que o documento revela um avanço muito positivo na construção das opções estratégicas para o futuro da Universidade do Minho.

O Presidente do Conselho Geral,
Luís Braga da Cruz»

(reprodução de mensagem de distribuição universal na rede da UMinho que entretanto nos caiu na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012