segunda-feira, 21 de novembro de 2011

À margem do CG: algumas notas soltas (62)

Se a reunião do Conselho Geral de hoje, 21 de Novembro de 2011, se ficasse pelos assuntos tratados durante a manhã, seria (mais) uma reunião sem história, isto é, falou-se de diversas coisas, nomeadamente do que se passou em sede das Comissões, mas serviu para pouco mais do que fazer um sumário do que aí foi conversado e decidido.
Para mim, o elemento mais interessante do que foi mencionado acabou por ser a invocação da visita recente de uma delegação da UMinho a Angola, que deu direito a fotografia (bem disposta) apresentada na reunião, e toda a problemática que com ela está relacionada, da estratégia de intervenção existente (ou da sua ausência), às áreas em que se está ou pode concretizar essa colaboração e aos constrangimentos respeitantes ao recrutamento dos docentes que estão/vão assegurar a oferta lectiva aí disponibilizada e à forma como isso se pode repercutir nas cargas docentes do serviço normal atribuído e, logo, na definição dos quadros docentes dos Departamentos.
Para contrastar, a tarde começou com um lote de informações do reitor que incluiu a resposta a uma questão colocada em reunião anterior pelo signatário deste texto sobre as dificuldades financeiras, e não só, que o AvePark atravessa, pretendendo aquele desvalorizar a dimensão do problema. Curiosa foi a insistência do reitor na ideia de que careciam de fundamento as afirmações que a propósito produzi sobre a falta de condições existente na incubadora aí construída (SpinPark), a nível de conforto e de adequação da estrutura física para o alojamento de certo tipo de equipamentos das empresas incubadas ou candidatas à incubação. Sublinhou, também, que uma coisa era a problemática da “SpinPark” e outra a do AvePark.
Conclui do que ouvi, dito com manifesto desagrado pelo interlocutor, que mantém uma imagem muito distante da realidade existente no AvePark. Não será só dessa realidade, porém.
Costuma dizer-se que contra factos não há argumentos, e este é bem o caso. Foi o que lhe disse, para remate da troca de argumentos.

J. Cadima Ribeiro

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