«A Comissão de Ética da Universidade do Minho (UM) toma posse até ao final do mês de Novembro, revelou ontem o reitor António Cunha, na conferência ‘Ministério Público e o Combate à Corrupção’.
O reitor, convidado para a sessão de abertura da conferência organizada pela Procuradoria Geral da República, destacou também o propósito de ministrar a disciplina de Ética a todos os os alunos que frequentam a UM.
Quanto à comissão de ética, já nomeada e que é presidida pelo ex-reitor Chaínho Pereira, disse que a mesma terá como missão elaborar um código de ética.
Os elementos da comissão pronunciar-se-ão sobre questões éticas relacionadas com a investigação, nomeadamente na área das biociências”, sobre eventuais casos de fraude académica protagonizados por estudantes, docentes ou investigadores, ou mesmo sobre “questões comportamentais”, como excessos de praxes académicas e assédio de diversos tipos”.
Por despacho de 26 de Setembro último, o reitor nomeou para a comissão de ética, para além de Chainho Pereira, o juiz conselheiro Guilherme Fonseca, os professores catedráticos Carlos Bernardo, Cecília Leão e Mário Gonçalves, os professores associados Maria Luísa Alonso e João Rosas, o técnico superior António Azevedo e as estudantes Helena Moreira e Sara Rodrigues.
António Cunha destacou que outras universidades portuguesas possuem já comissões de ética, mas sem a abrangência de actuação da da UM.
Na conferência da Procuradoria Geral da República, António Cunha deu nota do interesse que o fenómeno da corrupção tem para vários investigadores da UM, nomeadamente da Escola de Direito e do Instituto de Ciências Sociais.»
(reprodução de excerto de notícia Correio do Minho, 16 de Novembro de 2011, intitulada "Perigo de corrupção nas privatizações")
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[cortesia de Nuno Soares da Silva]
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