Pese os assuntos em agenda, a reunião do CG de 24 de Janeiro pp. acabou por reter como temas em destaque os seguintes:
i) a desgraçada “poda" feita às árvores que existiam em Gualtar; o termo existia quer, por um lado, vincar que nem todas sobrevirão ao tratamento a que foram sujeitas e, por outro lado, deixar expresso que, tendo sido mutiladas, mesmo que sobrevivam, não voltarão a ser as mesmas;
ii) a alteração recente por parte do (des)governo das regras que presidem à atribuição de bolsas de estudo aos estudantes, matéria que acabou por merecer uma tomada de posição pública por parte do CG, dando expressão da preocupação existente; decorrente dessa situação, para já, temos uma redução do número de bolsas atribuídas na UMinho, face ao ano anterior, da ordem dos 20 a 25%, e a iminência de 150 a 200 estudantes abandonarem os seus estudos por incapacidade económica; por contrapartida, terão sido atingidos os desígnios governamental de redução de encargos com este tipo de despesa e, ainda, de penalização dos filhos(as) de trabalhadores assalariados, isto é, daqueles que não têm hipóteses de disfarçar os rendimentos auferidos, por mais de sobrevivência que sejam;
iii) o plano e orçamento da UMinho para 2011, na interpretação do qual os “conselheiros” convergiram nas ideias que: retrata um momento de particular dificuldade que a instituição atravessa; denuncia um esforço de dar maior qualidade aos documentos de contas que a reitoria vai produzindo (mesmo se o termo comparativo – o plano e orçamento do ano anterior - era tão fraco que custa assumi-lo como elemento de referência); continua patente a desconsideração por parte da reitoria do papel das Escolas/Institutos, mesmo sendo estas que dão corpo essencial à missão atribuída à universidade;
iv) a proposta de criação de um centro de investigação no ICS, assumido pelos proponentes como pólo do Minho de um centro de investigação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, assunto que foi maltratado na Nota Informativa tornada pública, induzindo em erro os proponentes e a opinião pública sobre a substância da decisão tomada; curiosamente, também no contexto do tratamento deste ponto da agenda (à semelhança do que se passára com o que se referia às questões orçamentais) ficou patente a mais-valia de existirem comissões em funcionamento, fazendo o trabalho de avaliar substantivamente e com cuidado as matérias de facto que lhes cumpre, permitindo que o CG decida informado e respaldado por recomendações razoavelmente consensualizadas; posta essa realidade, muito mal se entende as resistências que subsistiram durante largo tempo à criação dessas comissões, com o presidente do CG a contar-se entre os maiores resistentes;
v) o tratamento a dar em sede de Academia, no seu todo, à proposta do reitor de transformação da UMinho em fundação, de onde resultou patente que os debates promovidos pelo CG sobre a matéria dificilmente podem ser considerados mais do que conferências (úteis, mesmo assim) sobre a matéria, já que, para haver debate, haveria que procurar outros formatos, e que, querendo-se, de facto, ouvir a Academia sobre a matéria em apreço, dificilmente se poderia fugir a promover um referendo; entretanto, porque o referendo poderia configurar-se como algo radical, posto que o CG não o é, resultou razoavelmente consensualizado que o melhor seria fazer de conta que se auscultaria a dita Academia; depois, há-de ser o que “Deus” quiser.
i) a desgraçada “poda" feita às árvores que existiam em Gualtar; o termo existia quer, por um lado, vincar que nem todas sobrevirão ao tratamento a que foram sujeitas e, por outro lado, deixar expresso que, tendo sido mutiladas, mesmo que sobrevivam, não voltarão a ser as mesmas;
ii) a alteração recente por parte do (des)governo das regras que presidem à atribuição de bolsas de estudo aos estudantes, matéria que acabou por merecer uma tomada de posição pública por parte do CG, dando expressão da preocupação existente; decorrente dessa situação, para já, temos uma redução do número de bolsas atribuídas na UMinho, face ao ano anterior, da ordem dos 20 a 25%, e a iminência de 150 a 200 estudantes abandonarem os seus estudos por incapacidade económica; por contrapartida, terão sido atingidos os desígnios governamental de redução de encargos com este tipo de despesa e, ainda, de penalização dos filhos(as) de trabalhadores assalariados, isto é, daqueles que não têm hipóteses de disfarçar os rendimentos auferidos, por mais de sobrevivência que sejam;
iii) o plano e orçamento da UMinho para 2011, na interpretação do qual os “conselheiros” convergiram nas ideias que: retrata um momento de particular dificuldade que a instituição atravessa; denuncia um esforço de dar maior qualidade aos documentos de contas que a reitoria vai produzindo (mesmo se o termo comparativo – o plano e orçamento do ano anterior - era tão fraco que custa assumi-lo como elemento de referência); continua patente a desconsideração por parte da reitoria do papel das Escolas/Institutos, mesmo sendo estas que dão corpo essencial à missão atribuída à universidade;
iv) a proposta de criação de um centro de investigação no ICS, assumido pelos proponentes como pólo do Minho de um centro de investigação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, assunto que foi maltratado na Nota Informativa tornada pública, induzindo em erro os proponentes e a opinião pública sobre a substância da decisão tomada; curiosamente, também no contexto do tratamento deste ponto da agenda (à semelhança do que se passára com o que se referia às questões orçamentais) ficou patente a mais-valia de existirem comissões em funcionamento, fazendo o trabalho de avaliar substantivamente e com cuidado as matérias de facto que lhes cumpre, permitindo que o CG decida informado e respaldado por recomendações razoavelmente consensualizadas; posta essa realidade, muito mal se entende as resistências que subsistiram durante largo tempo à criação dessas comissões, com o presidente do CG a contar-se entre os maiores resistentes;
v) o tratamento a dar em sede de Academia, no seu todo, à proposta do reitor de transformação da UMinho em fundação, de onde resultou patente que os debates promovidos pelo CG sobre a matéria dificilmente podem ser considerados mais do que conferências (úteis, mesmo assim) sobre a matéria, já que, para haver debate, haveria que procurar outros formatos, e que, querendo-se, de facto, ouvir a Academia sobre a matéria em apreço, dificilmente se poderia fugir a promover um referendo; entretanto, porque o referendo poderia configurar-se como algo radical, posto que o CG não o é, resultou razoavelmente consensualizado que o melhor seria fazer de conta que se auscultaria a dita Academia; depois, há-de ser o que “Deus” quiser.
J. Cadima Ribeiro
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