Inevitavelmente, o infeliz tratamento dado às árvores existentes no campus de Gualtar (houve quem lhe chamasse criminoso) foi alvo de abordagem na reunião do CG de 2ª feira pp., no quadro do ponto de antes da ordem do dia (chame-se-lhe assim).
Quase tão chocante quando a “poda” a que foram sujeitas as árvores, foi constatar a insensibilidade existente na cúpula de gestão da UMinho, reitor incluído, para um qualquer esboço de política de gestão paisagística e ambiental do campus de Gualtar. Numa leitura possível daquilo que foi dito pelo reitor, no quer foi acompanhado por outros, tudo seria diferente se se tratasse de Guimarães, onde os serviços da Câmara Municipal têm tomado a seu cargo a manutenção da “floresta” e dos espaços verdes existentes no campus local.
Feito que está estrago irreparável, colocada na lama, uma vez mais, a imagem da Instituição perante a comunidade (ao invés do exemplo que lhe cumpre/ia dar), deixa-se aqui o registo de algumas palavras trocadas na reunião a este propósito. Parecem-me expressivas do desconforto sentido por vários membros do órgão. Em concreto, retenham-se as seguintes tomadas de posição:
- “O que foi feito não dignifica a Universidade do Minho" (LBC);
- “ Associo-me ao presidente do CG no sentimento de choque decorrente da ´poda` feita às árvores do campus” (ALL);
- “O que foi feito é aviltante” (ACC);
- “Não sei se o que foi feito é para poupar nos anos de poda” (ACC);
- “Custa olhar para as árvores [ou o que delas resta]” (ACC).
Se nada do que foi dito foi para além das expressões de protesto e mágoa que se fizeram sentir no campus (e na rede electrónica da UMinho), apraz-me que, pelo menos, o CG tenha sabido estar com a academia, desta vez. Todavia, do que foi dito, fica a dúvida sobre se quem é responsável pelo desastre registado, por acção ou omissão, reteve algo que o(s) leve a ter atitude mais informada e mais responsável no futuro nesse domínio (e noutros).
J. Cadima Ribeiro
Quase tão chocante quando a “poda” a que foram sujeitas as árvores, foi constatar a insensibilidade existente na cúpula de gestão da UMinho, reitor incluído, para um qualquer esboço de política de gestão paisagística e ambiental do campus de Gualtar. Numa leitura possível daquilo que foi dito pelo reitor, no quer foi acompanhado por outros, tudo seria diferente se se tratasse de Guimarães, onde os serviços da Câmara Municipal têm tomado a seu cargo a manutenção da “floresta” e dos espaços verdes existentes no campus local.
Feito que está estrago irreparável, colocada na lama, uma vez mais, a imagem da Instituição perante a comunidade (ao invés do exemplo que lhe cumpre/ia dar), deixa-se aqui o registo de algumas palavras trocadas na reunião a este propósito. Parecem-me expressivas do desconforto sentido por vários membros do órgão. Em concreto, retenham-se as seguintes tomadas de posição:
- “O que foi feito não dignifica a Universidade do Minho" (LBC);
- “ Associo-me ao presidente do CG no sentimento de choque decorrente da ´poda` feita às árvores do campus” (ALL);
- “O que foi feito é aviltante” (ACC);
- “Não sei se o que foi feito é para poupar nos anos de poda” (ACC);
- “Custa olhar para as árvores [ou o que delas resta]” (ACC).
Se nada do que foi dito foi para além das expressões de protesto e mágoa que se fizeram sentir no campus (e na rede electrónica da UMinho), apraz-me que, pelo menos, o CG tenha sabido estar com a academia, desta vez. Todavia, do que foi dito, fica a dúvida sobre se quem é responsável pelo desastre registado, por acção ou omissão, reteve algo que o(s) leve a ter atitude mais informada e mais responsável no futuro nesse domínio (e noutros).
J. Cadima Ribeiro
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