(ecos da reunião de 26 de Abril pp.)
1. No quadro da relação de forças que está estabelecido no CG, de que avulta a circunstância de alguns membros (internos e externos) estarem lá apenas para dizer ámen ao que o reitor propõe e diz, faz todo o sentido que haja quem se questione se vale a pena alguém sujeitar-se ao desconforto de ir contra a corrente ou, simplesmente, fazer perguntas e dizer que há outros caminhos. Continuo a achar que sim, que vale a pena (sendo bem certo que pouco me importa se outros comungam esse pensamento e as atitudes que reclama). Acho que vale a pena até na medida do incómodo que pressinto em muitos quando questiono os “fretes” que fazem e o mau serviço que prestam à Academia.
2. Na reunião da passada 2ª feira, perante a realidade de centenas de páginas de informação de suporte às decisões a tomar, ainda por cima distribuídas com escassa antecedência face à data da reunião, atrevi-me a sugerir ao reitor que tais documentos passassem a incluir um “sumário executivo”, isto é, algumas páginas de síntese e de enquadramento das linhas de força presentes nos documentos. Respondeu-me o reitor que os docs. já tinham uma introdução e, como tal, dispensava-se o esforço que estava a ser pedido. Perante a resposta, fiquei a saber que aquele não percebeu o alcance do que lhe propus ou, o que talvez não seja melhor, dá-se por satisfeito com o trabalho realizado, que, em muitos casos, se confirmou no decurso da reunião ser de sofrível qualidade.
3. Não se estando ainda bem, nomeadamente em termos de contas e sua apresentação, como foi admitido, assiste-me a dúvida que este ano de mudança traga a mudança que é necessária à UMinho (na perspectiva de um mais efectivo e qualificado cumprimento da missão que lhe está reservada), porque a mudança não pode ser só de protagonistas. Tem que ser também de processos e “tem que ser clara para todos”. Ora, aqui chegados, somos reconduzidos à postura das pessoas, a começar por aquelas que integram os órgãos de governo da Universidade, em muitas das quais se reconhece pouca vontade de irem para além do estatuto menor de batedores de palmas ao cortejo que passa.
J. Cadima Ribeiro
1. No quadro da relação de forças que está estabelecido no CG, de que avulta a circunstância de alguns membros (internos e externos) estarem lá apenas para dizer ámen ao que o reitor propõe e diz, faz todo o sentido que haja quem se questione se vale a pena alguém sujeitar-se ao desconforto de ir contra a corrente ou, simplesmente, fazer perguntas e dizer que há outros caminhos. Continuo a achar que sim, que vale a pena (sendo bem certo que pouco me importa se outros comungam esse pensamento e as atitudes que reclama). Acho que vale a pena até na medida do incómodo que pressinto em muitos quando questiono os “fretes” que fazem e o mau serviço que prestam à Academia.
2. Na reunião da passada 2ª feira, perante a realidade de centenas de páginas de informação de suporte às decisões a tomar, ainda por cima distribuídas com escassa antecedência face à data da reunião, atrevi-me a sugerir ao reitor que tais documentos passassem a incluir um “sumário executivo”, isto é, algumas páginas de síntese e de enquadramento das linhas de força presentes nos documentos. Respondeu-me o reitor que os docs. já tinham uma introdução e, como tal, dispensava-se o esforço que estava a ser pedido. Perante a resposta, fiquei a saber que aquele não percebeu o alcance do que lhe propus ou, o que talvez não seja melhor, dá-se por satisfeito com o trabalho realizado, que, em muitos casos, se confirmou no decurso da reunião ser de sofrível qualidade.
3. Não se estando ainda bem, nomeadamente em termos de contas e sua apresentação, como foi admitido, assiste-me a dúvida que este ano de mudança traga a mudança que é necessária à UMinho (na perspectiva de um mais efectivo e qualificado cumprimento da missão que lhe está reservada), porque a mudança não pode ser só de protagonistas. Tem que ser também de processos e “tem que ser clara para todos”. Ora, aqui chegados, somos reconduzidos à postura das pessoas, a começar por aquelas que integram os órgãos de governo da Universidade, em muitas das quais se reconhece pouca vontade de irem para além do estatuto menor de batedores de palmas ao cortejo que passa.
J. Cadima Ribeiro
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