“O IPCA é um Politécnico sem futuro" ?
Segundo ecos que na altura me chegaram, o Presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho (não o Eng. Braga da Cruz, a título pessoal, digo), nos últimos dias de Março pp., em declarações que o Jornal de Notícias publicitou, terá dito qualquer do género “o IPCA é um Politécnico sem futuro", defendendo ainda que devia passar a ser o terceiro pólo da UM.
Aparentemente, a notícia reportava-se a uma entrevista dada pelo Presidente do CG da UMinho à Rádio Universitária do Minho.
Esta, quer dizer, a problemática da relação entre a UMinho o IPCA e, mais genericamente, a do modelo de relacionamento da UMinho com os restantes estabelecimentos do sistema regional de ensino superior, é matéria que nos parece ser merecedora de reflexão no âmbito do CG. Por isso mesmo a incluímos entre as propostas de temas a considerar pela Comissão Eventual que reunirá a 19 de Abril pf. para tratar, entre outras matérias, a definição de uma agenda própria do CG da Universidade do Minho, coisa que até agora não teve.
Eu, que conheço desde a sua génese o dito dossiê, não questiono a razoabilidade da opinião expressa pelo Engenheiro Luís Braga da Cruz. A questão é diferente, no entanto, se o que estiver em causa for a posição do Presidente do CG da UMinho, posto que, pelo que deixei dito antes, se depreenderá que o Conselho Geral não tomou até esta data posição sobre a matéria.
Esta não será, entretanto, sequer a primeira prioridade de agendamento que o CG deverá reter. Antes importará que defina uma Visão para a Universidade, quer dizer, que clarifique em que domínios de saber se deverão fazer apostas estratégicas e dê os primeiros passos no caminho que há-de levar ao processo subsequente de reestruturação das áreas científicas e das unidades orgânicas da UMinho.
É um caminho longo e armadilhado aquele que importa percorrer. Quanto mais depressa for encetado maior será a probabilidade de se chegar a porto seguro. Quererão os membros do CG, e a UMinho no seu todo, percorrê-lo?
J. Cadima Ribeiro
Segundo ecos que na altura me chegaram, o Presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho (não o Eng. Braga da Cruz, a título pessoal, digo), nos últimos dias de Março pp., em declarações que o Jornal de Notícias publicitou, terá dito qualquer do género “o IPCA é um Politécnico sem futuro", defendendo ainda que devia passar a ser o terceiro pólo da UM.
Aparentemente, a notícia reportava-se a uma entrevista dada pelo Presidente do CG da UMinho à Rádio Universitária do Minho.
Esta, quer dizer, a problemática da relação entre a UMinho o IPCA e, mais genericamente, a do modelo de relacionamento da UMinho com os restantes estabelecimentos do sistema regional de ensino superior, é matéria que nos parece ser merecedora de reflexão no âmbito do CG. Por isso mesmo a incluímos entre as propostas de temas a considerar pela Comissão Eventual que reunirá a 19 de Abril pf. para tratar, entre outras matérias, a definição de uma agenda própria do CG da Universidade do Minho, coisa que até agora não teve.
Eu, que conheço desde a sua génese o dito dossiê, não questiono a razoabilidade da opinião expressa pelo Engenheiro Luís Braga da Cruz. A questão é diferente, no entanto, se o que estiver em causa for a posição do Presidente do CG da UMinho, posto que, pelo que deixei dito antes, se depreenderá que o Conselho Geral não tomou até esta data posição sobre a matéria.
Esta não será, entretanto, sequer a primeira prioridade de agendamento que o CG deverá reter. Antes importará que defina uma Visão para a Universidade, quer dizer, que clarifique em que domínios de saber se deverão fazer apostas estratégicas e dê os primeiros passos no caminho que há-de levar ao processo subsequente de reestruturação das áreas científicas e das unidades orgânicas da UMinho.
É um caminho longo e armadilhado aquele que importa percorrer. Quanto mais depressa for encetado maior será a probabilidade de se chegar a porto seguro. Quererão os membros do CG, e a UMinho no seu todo, percorrê-lo?
J. Cadima Ribeiro
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