terça-feira, 25 de agosto de 2009

Em tempo de auditoria às contas da UMinho: construção da Escola de Ciências da Saúde - um comentário

Uma leitura atenta do referido documento, faz-me levantar uma questão mais premente e um comentário.
A UM teve desde o início deste projecto responsáveis por vistoriar a construção do edificio; da parte da ECS foi o conselheiro geral Jorge Pedrosa (bioquímico); seria interessante saber se havia algum engenheiro civil indicado pela reitoria para vistoriar as obras; caso não, temos então que chegar à conclusão que o conselho administrativo tomou decisões não aprovadas (agora) pelo tribunal de contas em função de informação que lhe advinha dos responsáveis pela ECS. Isto quer dizer que um engenheiro em telecomunicações, um engenheiro químico, um filósofo, um mestre em relações internacionais e um aluno decidiram ir dando mais e mais euros à empreiteira da ECS em pareceres advindos de um bioquímico!!
Pergunto pois, por não poder acreditar: a reitoria não solicitou vistoria continuada a colegas de engenharia civil, urbanista, paiagista, etc?
Comentário: lá vamos nós ter que arcar (provavelmente o próximo reitor) com despesas que parecem resultar de insensatez... Depois não admira que não haja dinheiro para pagar ordenados nem, segundo se consta, para defender os professores que ganham concursos nesta universidade face a colegas que sistematicamente os constestam... Diz-se que defender (alguns) colegas em tribunal sai caro!
Quem vier para reitor que aprenda, ao menos, com este tipo de erros e que não os repita.
Gerir bem não significa ter muito dinheiro e este relatório exemplifica-o!
JCR

1 comentário:

  1. Para que conste: o Jorge Pedrosa fartou-se de trabalhar, e foi colocado como representante da ECS; sabia provavelmente pouco sobre o assunto, mas não havia lá quem soubesse mais, suponho; trabalhou contudo como utilizador do espaço, não podia ser de outra maneira. Ele não tem (que eu saiba) qualquer reponsabilidade na derrapagem do orçamento das obras. Por isso teria sido necessário a existência de um eng. civil, que desse contas, além do Jorge Pedrosa, do que se passava nas obras; sei que existiam eng. civis dos empreiteiros a lá irem. Mandatados pela reitoria? Não sei, mas nunca os vi.

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