«Cara(o)s Colegas,
Dentro de dias temos a votação para o senado académico da Universidade do Minho.
Diz-se que este órgão, sendo apenas de carácter consultivo, perde importância se comparado com conselho geral.
Diz-se que não vale o esforço de se ir votar no mesmo porque a maior parte dos seus membros sê-lo-ão por inerência, estando aqui em jogo apenas 3 assentos, e portanto, com fraca capacidade de intervenção.
Diz-se ainda que este órgão perde assim capacidade de intervenção porque os membros por inerência irão constituir-se como uma caixa de ressonância do poder instalado.
Diz-se ainda mais que este órgão ficará forçosamente sujeito à lógica centralista do poder que se prepara para tomar a próxima reitoria.
Chega-se a dizer até, veja-se, que já se sabe quem vai ser o próximo reitor !
Não será tempo de dizer basta a esta lógica de “favas contadas” com que nos querem fazer querer que já está tudo decidido ?
Não será tempo da academia silenciosa, que não vê os seus problemas discutidos e analisados, e muito menos resolvidos, fazer a diferença mostrando que está viva?
Ou queremos que estes 3 assentos no senado académico, que podem de facto fazer a diferença pela intervenção não alinhada, caiam, também eles, na mesma lógica centralista e monocromática da nomenclatura ? A mesma que nos quer assegurar que o reitor já está eleito …
Faço votos para que a academia dê espaço ao confronto de ideias, à intervenção livre e tenha horror aos pseudo-movimentos unanimistas.
Saudações,
Adérito Marcos»
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(reprodução integral de mensagem entretanto distribuída universalmente na rede da UMinho)
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