terça-feira, 6 de dezembro de 2011

"Fwd: Para além da insegurança das barreiras"





«Aos responsáveis,
Como se já não bastasse a insegurança que é ultrapassar as barreiras de acesso aos parques desta Universidade que funcionam de modo aleatório, os utentes têm também agora de precaver-se contra os comportamentos imprevisíveis de quem executa obras de construção civil sem olhar a regras de segurança no trabalho e, tão pouco, bom senso!
Ontem, por volta das 14h, e depois de ultrapassadas as barreiras de acesso ao Campus e parque do CP2, fui confrontada junto ao portão deste parque com o arremesso selvático de objetos metálicos com aresta cortante do 2º andar deste edifício! Valeram-me os reflexos e os travões do carro que conseguiram evitar o pior. E se estivessem em causa vidas humanas?
Como é possível que empresas que operam dentro da Universidade não observem os requisitos mínimos de segurança? Qual a função dos Serviços Técnicos na supervisão destas obras? Tendo contactado de imediato estes serviços, não foi possível falar com qualquer responsável, tendo contudo ficado acordado que seria contactada logo que possível! Infelizmente, e como é já apanágio deste serviço, o silêncio é sempre ensurdecedor. Até quando?
Tal como se pode observar pelas fotos, transeuntes e obras coabitam no mesmo espaço sem que haja qualquer vedação delimitando um perímetro de segurança. Acidentes podem ocorrer em qualquer situação mas, não observando as regras mínimas de segurança, a probabilidade de estes ocorrerem é certamente maior.
E, no caso de uma eventualidade destas, tem a Universidade do Minho um seguro de responsabilidade civil ou escusa-se mais uma vez na “negligência” dos utentes, à semelhança do que sucede com as barreiras?
Com os melhores cumprimentos,

Telma Silva»

(reprodução de mensagem que entretanto nos chegou à caixa de correio electrónico)

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